Que Saudade dos meus 15 anos
Há cinco anos atrás, pensei que tinha perdido voce para sempre. Não há maldição que possa me afastar de você.
Eu cresci aprendendo que a vida tem fases e os anos, estações.
Só esqueceram de me ensinar que, numa dessas tardes loucas da vida, você me apareceria, linda e radiante, pra me mostrar uma fase de intermináveis dias bons.
Os invernos passaram a ser os verões dos nossos lençóis e, o outono, cenário intenso para as nossas primaveras perfeitas.
Ninguém explica essa felicidade até quando a gente briga - e fica aquele clima frio.
É que só a gente sabe que as pazes, quando forem feitas, serão sob o forte calor dos verões mais quentes.
Nem a meteorologia explica essa constante primavera em minha vida depois que você apareceu.
Na vida encontrei grandes amigos...
Alguns levei anos para conhecer, outros levei apenas algumas horas...
De alguns obtive magoas, mas passou...
De alguns obtive alegrias e essas ficaram...
Aprendi e ensinei(ainda que através de maus exemplos)...
Encontrei amigos com qualidades que faltavam em mim....
Encontrei amigos que precisavam das minhas qualidades...
Creio que amigos são partes de mim que não nasceram comigo,
Algumas chegaram antes a este mundo
Outras chegaram depois...
E fica como uma das missões da minha vida:
Descobrir ou redescobrir essas partes e ir colocando elas no meu coração,
Pra que me tornem uma pessoa mais completa...
Meus amigos,como parte de mim, estão naquilo que eu sou,
estão nas minhas conquistas, nos meus sonhos, naquilo em que me torno melhor,
naquilo que me motiva a me reerguer quando de alguma maneira caio, naquilo que me motiva a lutar e naquilo que me faz ajoelhar a noite e agradecer a Deus pela vida que eu tenho...
Meu nome é Oliver Queen.
Depois de cinco anos
em uma ilha infernal...
Voltei para casa com um objetivo...
Salvar a minha cidade.
Mas, para isso,
não posso ser o assassino que eu era.
Para honrar a memória do meu amigo,
tenho que ser outra pessoa.
Tenho que ser algo...
...diferente.
Tudo é uma questão de escala de tempo. Um evento inimaginável em uma centena de anos talvez seja inevitável em um milhão de anos.
Parabéns, meu amor, por mais um ano de vida. Que Deus te abençoe e te dê muitos e muitos anos de vida. Você me completa. Eu te amo! Quero que você saiba que estarei sempre aqui do seu lado pra te apoiar. Nunca esqueça de mim, coisa linda, eu te amo hoje, amanhã, depois de amanhã, sempre!
3 de maio
Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que eu nunca vi
Quando vejo que há mais de 2000 anos atrás existiam homens como Sócrates, me envergonho por ter todo o conhecimento que ele tinha e que ele não tinha em minha frente e não ser tão inteligente como eles. Me sinto na obrigação de evoluir
Sempre te amarei mais a cada nascer do dia. Te amarei por dias, horas, meses, anos. Te amarei nos dias chuvosos. Te amarei ainda mais nas horas de alegrias. Te amarei em todas as estações. Te amarei por tudo, ou apesar de tudo. Te amarei com todo o meu coração, e para sempre. E é só contigo que a vida fica mais bonita.
Gastei muitos anos perseguindo a excelência, porque é nisso que se pauta a música clássica... Agora eu me dedico a liberdade, o que é muito mais importante.
Se os teus projetos forem para um ano, semeia o grão; se forem para dez anos, plante uma árvore; se forem para cem, instrui o povo.
Diálogo entre Shaka e Buda
Buda: Shaka, por que está tão triste? Você tem apenas 6 anos e apesar disso você senta aí todo dia para se lamentar. O que é que te preocupa?
Shaka: Hoje eu vi muitos corpos mortos flutuando no rio Ganges e na beira do rio eu vi peregrinos vindos da Índia inteira para tomarem banho. Tive a impressão de que celebravam a morte no lugar da vida. Por que é tão pobre esse país onde nasci? Parece que só nascemos para sofrer e se lamentar, as pessoas vivem no meio de desgraça.
Buda: Shaka, isto te deixa triste?
Shaka: É claro, quem é que quer ter uma vida cheia de tristezas?
Buda: Você está enganado. Onde há tristeza, há alegria e o contrário também é verdade. Lindas flores nascem, mas eventualmente morrem. Tudo nesse mundo está em eterna mudança, sempre em movimento, nunca é igual, tudo muda, e a vida do homem também é assim.
Shaka: Mas se no nosso fim a morte é inevitável, então talvez seja a tristeza que domine nossas vidas, mesmo quando superamos o sofrimento, mesmo que busquemos o amor e a felicidade. No fim a morte irá transformar tudo em nada. Eu não entendo para que os homens nascem nesse mundo, se é impossível desafiar algo tão completo e eterno como a morte.
Buda: Parece que você se esqueceu.
Shaka: Esqueci?
Buda: A morte não é o fim de tudo, a morte não é mais do que outra transformação. Todos aqueles que nasceram nessa terra, mas que depois foram chamados de homens santos, conseguiram superar a morte. Shaka, se você se iluminar com essa verdade, certamente você e sua condição mortal se transformarão no homem mais próximo de Deus.
Shaka: As flores brotam e morrem, as estrelas brilham, mas um dia se apagarão. Tudo morre, a Terra o Sol, a Via Láctea e até mesmo todo esse universo não é exceção… Comparado a isso, a vida do homem é tão breve e fugidia quanto o piscar de olhos. Nesse curto instante, os homens nascem, riem, choram, lutam, sofrem, festejam, lamentam, odeiam pessoas e amam outras, tudo é transitório, e em seguida todos caem no sono eterno chamado morte.
Nostalgia
Sei que em uma tarde ensolarada de terça-feira, daqui talvez uns 30 anos, sentirei saudades destas paredes tão silenciosas que assistem o meu adormecer há anos. Não minto quando afirmo que reclamarei a falta do aroma dos lençóis que agora me cobrem, lavados pelas mãos da minha mãe, assim como do travesseiro que a tanto tem sido feito de lenço de seda, nos momentos em que as lágrimas não podem ser contidas e caem como tempestades no final de um dia quente.
Não sou capaz de descrever o que despertou tal desejo de perceber o meu cotidiano, talvez no fundo, inconscientemente até o saiba, mas arrisco dizer que há uma grande chance que a causa deste olhar manso e amoroso pelo o que me cerca, por tudo o que está ao alcance das minhas mãos, esteja intrinsecamente relacionado ao tempo, pois ultimamente tenho pensado muito nele.
Às vezes, fico sentada na escada observando os cabelos brancos dos meus pais, que não me deixam esquecer que não sou mais aquela criança (por mais que deseje voltar a sê-la), e não posso negar que sinto medo do ponteiro do relógio que corre, dia após dia, noite após noite, sem parar por um único instante. È fato, todos nós estamos envelhecendo, dormimos mais novos e acordamos mais velhos, mas tenho a impressão que está passando tão rápido.
Parece que foi ontem que fiz dezoito anos, e agora, falta pouco para ter mais de um quarto de uma década; envelhecer não me assusta se de repente me olhar no espelho e ver uma linha riscando a minha face vou entender que são as marcas dos dias já vividos tomando forma, diante de mim; o que me apavora na realidade é o medo do que ficará para trás, do que poderá não seguir comigo, do que deverei deixar e de um dia acordar e ter certeza algumas coisas não voltaram jamais.
Dizem que não se deve pensar no futuro, mas talvez seja necessário, para podermos dar mais valor ao presente, e é isto o que estou fazendo, presto atenção a cada detalhe, não me canso de olhar as velhas paisagens, porque sei que hora ou outra, elas irão desaparecer, e só poderei as reconstruir nas entrelinhas da minha memória.
È de extrema importância valorizarmos todas as coisas, por mais simples que sejam, antes de perdê-las, como também não devemos viver no temor do que há de vir, e do que será, em detrimento do presente, nós só podemos optar por um dos verbos, o presente ou o passado.
Hoje acontece um luau dentro de mim, é aniversário da minha lua. Mas quantos anos faz esta lua, senão o tempo que eu passei a contar desde quando eu aprendi a admirá-la e ama-la, mesmo assim de longe, tocando-a somente com a minha alma e com as mãos do meu pensamento comprido?
E não se trata apenas de um homem bom que morreu há dois mil anos. Trata-se de um Homem vivo, ainda tão homem quanto você e ainda tão divino quanto era quando criou o mundo, que realmente chega para interferir em seu eu mais profundo, para matar em você o homem velho e substituí-lo pelo tipo de alma que ele mesmo tem.
Cristianismo Puro e Simples
Uma canção muito popular a alguns anos dizia: “Deus nunca desistiu de mim”, é por que Ele nunca colocou nenhuma esperança em você. “ele nunca desistiu de você”, quem ensinou essas coisas a você? Ele nunca desistiu porque ele não pôs esperança em você. Ele colocou esperança na Sua própria promessa, no Seu próprio juramento em Sua própria Aliança, Ele colocou esperança onde ela pertence, em Sua Pessoa, Seus decretos, na Sua obra.
"Pensando em fazer
Pensando em fazer
Se passaram vinte anos...
Não consegui
Não consegui
Se passaram vinte anos...
Ai porque não fiz
Ai porque não fiz
Se passaram vinte anos...
Assim, se passaram sessenta anos
Essa é a história de uma vida vazia."
Crise existencial
Com o passar dos anos venho a notar, nesta mesma época, neste mesmo dia, este sentimento que corroí chega rodeado de questões. Quem eu sou? O que eu quero? Sou tudo o que quero ser?
É uma época sombria, são tempos de reflexão. A verdade me atormenta e com ela vem a decepção. O que devo fazer? Eis a questão! Não entendo o motivo, nem mesmo a questão, mas o sentimento continua vivo no amago de minhas emoções.
Sou quem posso ser? Sou quem sonho em ser? São montantes de questões a serem respondidas e tantos fatos a serem encaixados.
De conclusão não me restou nada, no final de tudo, tantos sentimentos não me levam a nada. Talvez sejam a crises do tempo, talvez sejam crises necessárias, de uma vida que esteja a ponto, ou necessita, ser transformada.
DIA DE ANOS
Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois que se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!
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