Que Saudade dos meus 15 anos
"QUEM DERA QUE ONTEM VOLTASSE A ACONTECER"
Aquela sensação de ter comigo algo unico
Que talvez jamais volte a ter
Algo que sempre desejei e que sabia que ontem
estava indo para sempre...
Ah!!! Como desejei ser dona do mundo ontem
Não que minha pretensão esteja acima dos designios de Deus
Longe de mim...
Apenas porque minha dor era maior k o peso do mundo
So ontem, eu realmente chorei, e chorei de mais
Aquela sensação do Déjà vu mal definida
O ter k te deixar partir sem vontade de te largar
Ontem foi assim...
Ai eu vi o quanto fraca eu sou e como doi a partida
Pior que a saudade é a certeza que não haverá volta
Quem me dera que ontem voltasse a acontecer
Não pelo prazer da dor de te ver partir
Apenas pela felicidade de te ter ai pertinho de mim
Nem que seja numa triste despedida.
Ontem tudo o que eu queria era chorar
Tinha tanto para te dizer e nem sequer abri a boca
Sabia que apesar de não me ouvires
tinhas a certeza do que eu te queria dizer, sempre quiz
e agora que te posso dizer...
Nada mais te posso dizer senão que ontem foi o dia que eu n quiz que terminasse.
Tentei...
Não me diga o que fazer
Nem o que dizer
Pois você não sabe o quanto
Está sendo dificíl te esquecer
Você sabe o quanto eu tentei
Mas as minhas tentativas foram todas em vão.
Pois continuo a pensar em você da mesma forma
Suas lembranças me perseguem
Por muitas vezes cheguei a pensar
Que seria melhor fingir,que nada aconteceu
Mas não adiantou,não deu certo
Quero muito ter você por perto
Só assim me sentirei completo.
MEU AMOR É UMA FLOR
Morena da cor do pecado
Eu tenho o maior orgulho de você
Uma verdadeira flor você é
Amo-te de verdade
Minha vida não teria sentido sem você
O meu coração é só festa se estou com você
Rosa, uma rosa encantadora
É você, meu amor
Um dia, acredito, estaremos juntos
Mesmo que tenha que esperar
Aguardarei pacientemente por esse dia
Feliz vou ficar quando esse dia chegar
Loucamente pretendo te amar
O tempo, sei, passará de repente
Rezarei para que não
Prece Para Mãe Terra
Abençoado seja o Filho da Luz que conhece sua Mãe Terra,
Pois é ela a doadora da vida.
Saibas que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela.
Foi Ela quem te gerou e que te deu a vida,
E te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás.
Saibas que o sangue que corre nas tuas veias
Nasceu do sangue da tua Mãe Terra.
O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Dela,
Borbulha nos riachos das montanhas,
Flui abundantemente nos rios das planícies.
Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra.
O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu
E os sussurros das folhas da floresta.
Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra.
Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra.
A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidos,
Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra,
Que te rodeiam feito as ondas do mar cercando o peixinho,
Como o ar tremelicante sustenta o pássaro.
Em verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terra,
Ela está em ti e tu estás Nela.
Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltará novamente.
Segue portanto as suas leis,
Pois teu alento é o alento Dela,
Teu sangue o sangue Dela,
Teus ossos os ossos Dela,
Tua carne a carne Dela,
Teus olhos e teus ouvidos são Dela também.
Aquele que encontro a paz na sua Mãe Terra,
Não morrerá jamais.
Conhece esta paz na tua mente,
Deseja esta paz ao teu coração,
Realiza esta paz com o teu corpo.
Amor
Ao amor de Pai não se iguala;
O amor de mais ninguém;
Só outro se lhe compara;
O amor da nossa Mãe.
Sonetos
I
A meu pai doente
Para onde fores, Pai, para onde fores,
Irei também, trilhando as mesmas ruas...
Tu, para amenizar as dores tuas,
Eu, para amenizar as minhas dores!
Que coisa triste! O campo tão sem flores,
E eu tão sem crença e as árvores tão nuas
E tu, gemendo, e o horror de nossas duas
Mágoas crescendo e se fazendo horrores!
Magoaram-te, meu Pai?! Que mão sombria,
Indiferente aos mil tormentos teus
De assim magoar-te sem pesar havia?!
— Seria a mão de Deus?! Mas Deus enfim
É bom, é justo, e sendo justo, Deus,
Deus não havia de magoar-te assim!
II
A meu pai morto
Madrugada de Treze de Janeiro.
Rezo, sonhando, o ofício da agonia.
Meu Pai nessa hora junto a mim morria
Sem um gemido, assim como um cordeiro!
E eu nem lhe ouvi o alento derradeiro!
Quando acordei, cuidei que ele dormia,
E disse à minha Mãe que me dizia:
"Acorda-o!" deixa-o, Mãe, dormir primeiro!
E saí para ver a Natureza!
Em tudo o mesmo abismo de beleza,
Nem uma névoa no estrelado véu...
Mas pareceu-me, entre as estrelas flóreas,
Como Elias, num carro azul de glórias,
Ver a alma de meu Pai subindo ao Céu!
III
A meu pai depois de morto
Podre meu Pai! A morte o olhar lhe vidra.
Em seus lábios que os meus lábios osculam
Micro-organismos fúnebres pululam
Numa fermentação gorda de cidra.
Duras leis as que os homens e a hórrida hidra
A uma só lei biológica vinculam,
E a marcha das moléculas regulam,
Com a invariabilidade da clepsidra!...
Podre meu Pai! E a mão que enchi de beijos
Roída toda de bichos, como os queijos
Sobre a mesa de orgíacos festins!...
Amo meu Pai na atômica desordem
Entre as bocas necrófagas que o mordem
E a terra infecta que lhe cobre os rins!
Tempos idos
Não enterres, coveiro, o meu Passado,
Tem pena dessas cinzas que ficaram;
Eu vivo dessas crenças que passaram,
e quero sempre tê-las ao meu lado!
Não, não quero o meu sonho sepultado
No cemitério da Desilusão,
Que não se enterra assim sem compaixão
Os escombros benditos de um Passado!
Ai! Não me arranques d’alma este conforto!
- Quero abraçar o meu passado morto,
- Dizer adeus aos sonhos meus perdidos!
Deixa ao menos que eu suba à Eternidade
Velado pelo círio da Saudade,
Ao dobre funeral dos tempos idos!
As engrenages do capetalismo são lubrificadas pelos oleosos processos peculiarés à arte da alienação.
Ave dolorosa
Ave perdida para sempre - crença
Perdida - segue a trilha que te traça
O Destino, ave negra da Desgraça,
Gêmea da Mágoa e núncia da Descrença!
Dos sonhos meus na Catedral imensa
Que nunca pouses. Lá, na névoa baça
Onde o teu vulto lúrido esvoaça,
Seja-te a vida uma agonia intensa!
Vives de crenças mortas e te nutres,
Empenhada na sanha dos abutres,
Num desespero rábido, assassino...
E hás de tombar um dia em mágoas lentas,
Negrejadas das asas lutulentas
Que te emprestar o corvo do Destino!
Contrastes
A antítese do novo e do obsoleto,
O Amor e a Paz, o ódio e a Carnificina,
O que o homem ama e o que o homem abomina,
Tudo convém para o homem ser completo!
O ângulo obtuso, pois, e o ângulo reto,
Uma feição humana e outra divina
São como a eximenina e a endimenina
Que servem ambas para o mesmo feto!
Eu sei tudo isto mais do que o Eclesiastes!
Por justaposição destes contrastes,
junta-se um hemisfério a outro hemisfério,
As alegrias juntam-se as tristezas,
E o carpinteiro que fabrica as mesas
Faz também os caixões do cemitério!
Mentir demais, por mais que sejam mentiras bestas, tudo que a pessoa fala, começamos a não acreditar em nada, não por desconfiança, e que a verdade perde sentido.
Quem é de verdade sabe quem é de mentira.
A vida não é uma mentira, uma hora a verdade vem, quem ganhou pela mentira perde tudo, e quem perdeu pela verdade ganhará muito mais.
Grandes mentes enviadas a esse mundo nasceram no passado, estão nascendo hoje e nascerão no futuro. Sempre surgem aqueles que despontam o espírito adiante do mundo com sabedoria e iluminação, que desvendam os segredos do universo com singeleza de uma criança, manifestam a compaixão em seus atos e a grandeza de sua luz através das obras que realizaram. Mas seja na época que viveram, vivem ou viverão, algo neles não vai mudar: É o fato de seus ensinos sempre levarem à Libertação do Ser.
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