Que meus Pes me Levem
Feliz Natal
Desejo a todos meus amigos,
um Natal repleto de felicidades, de amor e paz.
Que todos nós tenhamos a consciência que o rancor, o ódio
e outros sentimentos mesquinhos a nada levam,
apenas corrompem nossa alma.
Que tenhamos a paz de espírito para o discernimento correto de que estamos
fazendo aquilo que é justo e correto para nós e nossos semelhantes.
Que tenhamos o prazer de ser útil a alguém.
E que o novíssimo ano seja um ano de muitas transformações e realizações para todos,
não só no campo material, mas principalmente em nossa alma,
em nosso "eu" interior.
Desejo que todos tenham o que for justo, belo,
sereno e louvável ao olhos do Criador.
Que neste Natal os anjos desçam do céu e iluminem o seu sorriso
para que ele se torne tão sincero quanto o sorriso de uma criança.
E que você transmita a paz e o amor a todos aqueles que se aproximarem de você.
Feliz Natal e próspero ano-novo!
Só mudei de opinião, mas meus sentimentos continuam os mesmo, com exceção da dor, que ficou mais intensa longe de você, sinto falta, mas já doeu uma vez, talvez eu não seja capaz de suporta-la novamente. E de tudo isso eu aprendi que se entregar de corpo e alma à uma pessoa não é o suficiente pra faze-la feliz. Queria acreditar que como em filmes no final tudo daria certo, mas preciso de motivos... faz acreditar que o mundo não é só aflição?
Se eu morresse amanhã, com certeza abraçaria todos os meus amigos, como se fosse o último abraço;
Beijaria com todo carinho meus familiares e pessoas que amo, como se fosse o último beijo;
Perdoaria de todo coração aqueles que me fizeram mal ou tentaram me derrubar, como se fosse o último perdão;
Viajaria para aquele lugar distante, com que tanto sonhava, como se fosse a última viagem;
Escutaria mil vezes a música preferida, como se fosse a última a canção;
Leria aquele livro que tanto admirava, como se fosse a última leitura;
Rezaria para agradecer a Deus tudo que ele tem me dado de bom nessa vida, como se fosse a última oração.
Enfim...
Se eu morresse amanhã, ia querer fazer tudo que gosto e aproveitar o hoje até o último momento.
Deus nos deu a grande oportunidade de vivermos nossa vida intensamente, sem que precisemos nos preocupar com o dia de nossa morte.
Então...
Que aproveitemos este HOJE ao máximo. Jamais deixando de fazer aquilo que poderíamos fazer hoje para amanhã.
Pois AMANHÃ pode ser tarde para nos arrependermos...
A DISTÂNCIA E O NOSSO AMOR
Inexplicavelmente,
Acredito no que dizem meus sentimentos,
Em teus sentimentos creio igualmente,
No nosso amor.
Creio sim,
Mesmo fisicamente distantes.
Quando nos conhecemos,
Fomos tolos,
Acreditávamos que era um fogo de palha,
Apenas uma paixão ocasional,
Sumiria tão breve assim como começou.
Mas o tempo,
Amigo dos sábios,
Uma vez mais,
Encarregou-se de nos mostrar de que estávamos enganados.
O que eu sinto é muito forte,
É extremamente lindo,
Não quero parar de sentir isso nunca mais,
Passa o dia,
Passa a noite,
Passa o tempo,
E a vontade de você só aumenta,
Sinto,
Dentro de mim,
Igualmente,
Como se fosse uma gestante,
Esse amor aumentando a cada instante.
Eu te quero mais do que tudo,
Desejo você mais do que o próprio senhor dos desejos possa compreender.
Eu queria que você pudesse olhar com os meus olhos e visse o quanto você é uma pessoa incrível. Queria que olhasse para dentro de ti e percebesse o quanto eu sou franca ao dizer que és delicadamente belo enquanto dorme ou quando boceja. Queria que olhasse para si quando está quieto lendo ou até mesmo chorando. Todo mundo é incrível quando faz essas coisas, quando está na companhia de si próprio. Quando está em paz e quando é você de verdade.
– Não tem nenhuma compaixão pelos meus nervos? – diz a esposa.
– Está muito enganada, minha querida. Tenho o maior respeito por seus nervos. São meus velhos amigos. É com consideração que a ouço mencioná-los há vinte anos, pelo menos.
(Jane Austen)
Indiferença
Hoje, voltas-me o rosto, se ao teu lado
passo. E eu, baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto,
pudéssemos varrer nosso passado.
Passo esquecido de te olhar, coitado!
Vais, coitada, esquecida de que existo.
Como se nunca me tivesses visto,
como se eu sempre não te houvesse amado
Mas, se às vezes, sem querer nos entrevemos,
se quando passo, teu olhar me alcança
se meus olhos te alcançam quando vais.
Ah! Só Deus sabe! Só nós dois sabemos.
Volta-nos sempre a pálida lembrança.
Daqueles tempos que não voltam mais!
Eu desejo que meus olhos não percam a capacidade de se deslumbrar com coisas simples: você já viu uma borboleta em uma manhã de sol indo subindo descendo, como se naquele momento só existisse o azul do céu e as suas asas?
Eu desejo que o tempo não leve embora aquela criança que um dia eu fui, e que mesmo não tendo mais forças para subir em árvore alguma como antes eu possa encontrar paz ao me sentar em um fim de tarde sob a sua sombra.
Eu desejo que os meus pais vivam até o último fio que lhes restar de vida, e que quando eles partirem seja tão tarde, que quase será à minha hora de ir.
Eu desejo encontrar um homem, mesmo sem procurá-lo, que me confirme a minha velha hipótese, que só o amor é capaz de dar um verdadeiro significado a existência.
Eu desejo também ter filhos, e que eu possa os ver correndo no jardim entre as flores, que eu os veja crescer; me agrada pensar que em um futuro muito distante, eles serão a reunião feita em lembrança, do que um dia e fui como também haverá neles um pedacinho de todas as pessoas que amei na vida.
Eu desejo que a idade não leve embora o meu velho e original senso de humor, e que eu aprenda a gostar de outras cores, porque depois de algumas longas primaveras vestir-se de preto não será mais símbolo de rebeldia, mas sim de viuvez.
Eu desejo aprender sempre, seja a dar um nó na ponta da linha, seja as teorias filosóficas sobre o mundo das ideias de Platão.
Eu desejo não que meu coração não endureça com o tempo, e que não importa o que acontecer, eu jamais me acostume com a dor, com o sofrimento.
Eu desejo viver uma vida simples, a única exigência é uma casa com varanda, e uma rede onde eu possa descansar ao cair da noite.
Eu desejo envelhecer sentada em uma cadeira de balanço, usando roupas de florzinha e meias coloridas até os joelhos, como as da minha avó, desejo também que os meus netos venham me visitar para que posso os contar histórias, como aquela, por exemplo, da menina que “plantou” a escova de dentes no vaso.
Eu desejo que os meus amigos vivam para sempre dentro do meu coração, e que o tempo não nos separe, e que a saudades nos mantenha unidos para sempre, e que eu jamais me esqueça dos momentos felizes que passamos juntos, mas que eles venham a se multiplicar com o passar dos anos.
Eu desejo que a minha mãe um dia pare de se preocupar tanto, que durma mesmo quando esqueço de telefonar, mas ao mesmo tempo, que ela continue me tratando como uma criança, que me cubra no meio da noite, que me dê conselhos que me fazem chorar de rir, como andar de bicicleta na calçada e trancar a porta do quarto com chave antes de dormir.
Eu desejo que o meu pai assista menos futebol, e fique menos zangado quando eu “obrigo” a assistir à novela das oito, sob a justificativa que eu nunca assisto.
Eu desejo que o meu irmão e eu, continuemos a achar graça das mesmas coisas como antes, e que os laços que nos prendem não se desfaçam nunca.
Eu desejo que o meu cachorro e o meu gato morram de velhice, e quando chegará a tal da velhice, eu não sei. Para mim, eles ainda têm um ano, e eu não tenho culpa de acreditar, pois eles se comportam como se tivessem acabado de nascer.
Eu desejo nunca deixar de acreditar em Deus, e haja o que houver que sempre Ele esteja dentro do meu coração, e que um dia os meus olhos sejam dignos de contemplar a beleza do seu rosto, que até hoje, só puderam imaginar o seu contorno.
Eu desejo que trabalhar não seja para mim apenas uma forma de subsistência, mas que o trabalho seja um ato de criação, uma obra de arte capaz de transformar tudo o que estiver ao alcance das minhas mãos.
Eu desejo...
Um dos meus anseios de chegar ao infinito é a esperança de que, ao menos lá, as paralelas se encontrem.
Eu já conhecia muito bem aquele cheiro, mas agora estava tentando fixá-lo definitivamente nos meus sentidos.
Minhas mãos eram fortes
Mas meus joelhos eram muito fracos
Para permanecer em seus braços
Sem cair aos seus pés
Assim como todas as estrelas e a lua perdem seu brilho quando o sol nasce, eu perco meus sentidos e esqueço de tudo
quando me deparo com teu doçe olhar...
Dona, poesia, feminista
Hoje sou dona
Dona de mim
Das minhas vontades
E dos meus direitos
Sou feminista
Acredito na luta
E nas minhas irmãs eu me inspirei
Acredito na paz
Pra elas, eu sei
O machismo não tem vez
O feminismo:atenção!
É igualdade que necessita a nação
Sou poesia
Ato e verso
Sou intensa
Sou reverso
Sou dona de mim
Moro na poesia
Feminista,é meu nome
Defensoras daquelas que morrem todo dia, por qualquer homem
E ninguém sabe o nome
Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.
Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.
Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.
E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.
Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.
Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.
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