Quase Morto
Eu não sou bonita, eu não sou inteligente, eu sou um nada… Ou quase nada.. Acho que eu sou um pequeno grão de areia vivendo nesse universo.. Um grão de areia dominado pela dor, tristeza, desespero, que chora a todo momento, que só de respirar sente seus olhos encherem de lágrimas. Estou sem caminho, sem destino, só vagando pelas ruas sem aquele brilho nos olhos, sem aquela vontade de viver, de procurar pelo amor… Eu sou um grão de areia, que a cada dia que passa se sente desfazendo mais, o vento passa é leva mais um pedaço de mim… Daqui a pouco não irei existir, mas isso não faz diferença alguma, afinal, eu sou apenas um pequeno grão de areia ocupando um espaço sem sentido na vida, que não faz parte de nenhum lugar, que nenhum outro grão irá nem ao menos lembrar que um dia existiu.
Já era 2ª feira e todos haviam saído para o trabalho ou para a faculdade. Quase às 11 horas da manhã fui à cozinha pensando em tomar um bom brecfest mais só pude pensar num gole de café e em alguns cigarros e já estava saindo para ir ao antigo bairro onde morara. Já fazia algum tempo que não voltava lá e a saudade era tanta que saí apressado. Desci do ônibus e olhei o outro lado da avenida. Percebi que ali se encontrava um enorme muro e uma ponte. Para atravessar para o outro lado era preciso ultrapassar àquele muro bem parecido com o muro de Berlim e atravessar a ponte. Precisava atravessar mais não era tarefa fácil. Era como mudar de universo de realidade. Sempre achei que não sabemos ao certo aonde vamos. Na travessia comecei a imaginar que no caminho somos apenas passageiros. Somos guiados pelos sentimentos, pelo impulso e só percorremos o caminho, mas não sabemos aonde vai dar. Seguimos o destino até chegarmos ao objetivo que sempre esteve lá. Fui despertado pelo barulho ensurdecedor de uma buzina e percebi que havia chegado a Moçambique. No campo de refugiados da guerra. Enfermeiros e voluntários da ONU corriam de um lado para outras aonde crianças e homens lutavam contra a desnutrição e contra a morte e não tinham se quer esperança nem perspectivas para suas vidas excerto o apoio daquelas pessoas Tinha uma forma peculiar de ser que minha pobre realidade nunca pode imaginar. Eram de uma cor azulada e magros a ponto de parecer ficção. Do outro lado pessoas estendiam a mão pedindo uma esmola nas portas das igrejas onde católicas e protestantes iam dar seu testemunho de fé e não prestavam atenção àquelas pessoas que tinham as pernas enroladas com um pedaço de pano encobrindo as feridas. E que podiam estar em Recife ou na festa de Santa Rita de Cássia ou em Moçambique ou em qualquer lugar do mundo. Onde pessoas preocupadas com se mesmas, não prestam atenção aquele lugar que sempre esteve ali esperando por elas. Ate ouvir Lia gritar Charlot até que fim apareceu. Estava pensando que havia nos esquecidos. Vejo que você estar bem. Volitou parar sua esposa para sua família. É aí se esquece o passado. Disse que não. Que apesar de estar tranqüilo não tinha esquecido de nada. Fui à barraca de Aurindo, onde a cantoria dos passarinhos que e lê criava enchia o ambiente de músiocabilidade. Pedi um vinho e comecei a viajar no pensamento, pois pensar com música e um vinho é bem mais fácil. Lembrei das palavras de Lia e comecei a recordar o tempo que ali passei. Quando tinha pedido tudo mais conseguira a solidariedade daquele povo simples e humildes que mentas vezes não tinham nem para si e gostavam de dividir o que tinham com os outros. Lembrei que apesar das adversidades que ali passei uma coisa eu não perdi, mas ao contrario antes não tinha e hoje eras que era de mais valioso a uma pessoa. A LIBERDADE
Estava casado há trinta anos, tinha três filhos e três netos. Comecei a refletir sobre a felicidade e a sorte que tivera em ter uma família mesmo tendo as atrocidades que na vida passei. Lembrei que havia escutado um amigo que dizia você Charlot é abençoado. Ele era uma pessoa que tinha uma doença grave e sofria de solidão, ou era um dos sintomas de sua doença e eu havia contra argumentado que era preciso aproveitar aquele momento para construir coisas positivas. Estar só nunca se está, pois podemos lembra pessoas, lugares, experiência. Estar só é estar consigo mesmo e sentir-se só e perde o contato com seu eu Novamente me vi ali onde morara quando havia me separa de minha família comecei a prestar atenção às pessoas que passavam cada rosto me descrevia uma lembrança boa de algo bom às crianças passavam gritavam Charlot. Até que chegou Aurino e contei-lhe da brincadeira que inventara de ter uma caixa para guarda minha s lembranças. Perguntei a Aurino o que ele guardaria numa caixa assim. Ele em sua simplicidade respondeu com facilidade. Minha paz de espírito Charlot, pois só assim podemos dizer que somos felizes. De repente me vi ali diante da caixa já de volta em casa. O que eu guardaria nesta caixa que hoje já era importante para mim, pois havia virado um interessante robi, onde eu guardava. Pensei em guardar minha solidão, ou meus momentos a sós quando pude refletir e avaliar minha existência. Percebi que sendo abençoado por ter uma família, e ter um lar, e a vida ter me proporcionado bons momentos e por até poder dizer em voz alto que era feliz, não podia assim eu sentir, pois percebi que para ser feliz é preciso aprender a ser feliz com os outros ou por meio das pessoas. Esta era a carência da minha felicidade, pois vivendo na companhia de pessoas, eu também me sentia só, pois pelo que pareciam todos queriam ser felizes para si e não compartilhar esta Felicidade COM NINGUEM. A FELICIADADE SÓ EXISTE QUANDO ALGÉM NOS FAZ FELIZ. Ser feliz é proporcionar à oportunidade as pessoas de nos fazerem feliz.
Na vida tudo são flores, porém, um dia caem as pétalas, e toda flor tem seu cabo e quase sempre um bom espinho!
Já fazem quase 200 anos que Darwin acabou com essa de que deus existe, com sua teoria da evolução e adaptação ao meio ambiente, então deixem de lado os contos e fábulas e reflitam sobre os atos que comentem agora.
Poema para um Quase Verão
Nas noites de um quase verão
entre as nuvens de uma chuva fina,
de asas abertas sombras e vultos se movem
entre os zumbidos que ecoam na noite...
São murmúrios escondidos,
são caricias do vento na verde ramagem.
Chuva, nuvens, estrelas
lua que brinca de esconde-esconde,
brinca comigo, com meus pensamentos.
Vem vento, vai vento... devagar
desprende as palavras deste poema à toa.
Brinca comigo, com minha alma
leva para fora os sons rasteiros das tristezas,
desperta a brasa destes mornos versos,
vai nas ondas deste mar,
desenterra os sonhos náufragos lá do fundo,
e deixa-os voar nas asas de uma gaivota,
plainando entre o mar e o céu
em uma rubra noite de verão...
Quase um Tango no Teto
.
Como se fossem...
Pés
Na cabeça
No coração
Dói
Fere
Você pode
Não que eu goste
Apenas te amo
Xinga
Grita
Me chama daquilo que não sou
Não importa
Não sou idiota
Hipócrita
Nunca fui falsa
Mas como besta alguém me desqualificou
Você diz que eu não te agrado mais
Pede que eu pare
Pede que eu vá dormir
Implora que eu não acorde
Você diz...
E eu ...
Realmente não te agrado mais
Quase uma mentira
.
Sabe a tal força dos dizeres?
Pois é ...
Só tenho domínio sobre ela
Quando não quero perder algo
Ou pretendo atingir alguém
Não que esse baque seja planejado
Doloroso
Se bem que quando alguém entra em coma
E fica tempos sem se mexer
Até levantar a sobrancelha dói
Então desminto
Deve machucar mesmo
As palavras que quase nunca são ditas
Aparecerem
Assim
Quase que do nada
Com tanta precisão
“Nada a dizer... nada... ou quase nada...
O que tem é a fazer: tudo... ou quase tudo...
O homem, a obra divina...
Na rua, a obra do homem...
Cheiro de gás, o asfalto fervendo, o suor batendo
O suor batendo, o suor batendo, o suor batendo, o
suor batendo."
Virtude
Muitas pessoas desejam quase sempre o verdadeiro e não o relativo é preferível à felicidade real e não uma felicidade relativa. O verdadeiro pode nos levar ao verdadeiro e não ao falso. É como uma edificação sobre rocha firme e não rocha composta por areia e barro, que pode até confundir, mas não pode enganar nem manter a edificação de pé. A virtude deve ser conhecida e praticada, para que não seja confundida com a aparência, nem muito menos os vícios e paixões desordenadas.
"Assim eu li: Proporcionamos de tudo, até amor!
Pra ser sincero, quase entrei, mas por um momento o meu íntimo não se deixou enganar.
E pensando bem, antes do amor é preciso verdade, e verdadeiro, o lugar, de nada tinha, muito pelo contrário, era lugar de mentiras e traições, era um bordel."
quem sou eu?
sou o que sinto, as vezes o que penso e o que quase ninguem vê.. sou apenas um ser querendo se achar nesse mundo escuro e traiçoeiro..
meu olhar e minha paixão
pelas coisas de fora
me fascinam e quase me levam
apesar da beleza quase que irresistível
apesar da doçura e do deslumbramento
apesar da vontade e de querer estar longe
a vida é uma cilada sem chances de fuga
eu quase me esqueço, mas quando me toco
quando a ventania começa a soprar mais forte
me vejo, me tenho e me lembro:
o amor é uma porta para dentro.
Game over for you.
Você foi mais um que quase conseguiu me ter na sua lista de conquistas e vitórias por nocaute. Sendo que desta vez eu fui a campeã e o jogo acabou pra você!
Nos momentos finais e mais eletrizantes da partida, quando eu já estava quase te declarando vencedor, quase me rendendo à minha derrota, você preferiu pular fora ! Não que isso tenha sido ruim, eu até achei bom, pela primeira vez eu não perdi nesse jogo de sedução. Pela primeira vez me dei por vencedora e não me rendi aos seus pés como você esperava que eu fizesse.
Tudo bem, eu acabei sozinha mais uma vez, mas não te dei o gostinho de sentir o prazer da vitória, esse prazer é todo meu ! Não te ofereci a chance de desfrutar de mim e de toda a minha alegria, não teve a chance de ver o meu sorriso sincero de felicidade nem pode sentir a primeira sensação do meu cheiro de bergamota e pêssego após o banho nem a minha intrigante personalidade de noz moscada com aquele toque final de sândalo com baunilha.
Não. Deixei se contentar apenas com a minha indiferença. O que me tornou seu vicio. Eu sou seu ópio, e por mais que você não admita isso, isso te corrói. Me querer e não me ter. Você não aguenta a sua solidão e o meu desprezo e se refugia nos braços daquela que te faz de cachorrinho. Aquela que por coincidência tem o mesmo nome que o meu. Que coisa não? Duas mulheres, duas que te deixam louco, duas que brincam com você, uma que você quer por orgulho e outra que você ama.
Duas mulheres e um nome. Mas eu, a que você teria por orgulho, não me contento com sentimentos fracionados, eu sabia que teria que te dividir com minha xará e preferi não me doar a você. O que te fez subir pelas paredes. Porém agora, te desejo felicidade. Não a felicidade que você teria ao meu lado, mas aquela que você anseia em ter ao lado dela e que nunca consegue alcançar. Aquela felicidade que ela nunca vai te proporcionar.
Voltar atrás é para poucos, o pretérito é quase imbatível nesses momentos, mas vale. Vale por um minuto que seja sentir-se tranquilo, sem aquela carga pesada, extremamente ruidosa que incomoda tudo por dentro, sobre perguntas apressadas, em (des)comunhão com o Eu.
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