Prosas de Amor

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A Alta Responsabilidade Moral do Espírita diante da Verdade.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

A questão seiscentos e vinte e quatro de O Livro dos Espíritos, conforme a tradução rigorosa de José Herculano Pires, é um dos pilares éticos mais robustos da Doutrina. Ela não se limita a definir o verdadeiro profeta como homem de bem inspirado por Deus. Ela convoca cada discípulo do Espiritismo a examinar a própria vida, não para ostentar santidade, mas para reconhecer que a Verdade não se harmoniza com a dissimulação. A fonte, preservada em Kardecpedia, ressoa como um chamado histórico à autenticidade.

A Doutrina, edificada pelo tríplice aspecto que reúne filosofia, ciência e moral, exige seriedade de intenção e coerência de conduta. O espírita, ao estudá-la, deve compreender que a luz que ela derrama sobre o mundo espiritual implica um compromisso indissociável com os valores que proclama. A filosofia espírita esclarece. A ciência espírita demonstra. A moral espírita transforma. Sem esta última, não há vivência. E sem vivência, não existe fidelidade ao Consolador Prometido.

Allan Kardec, tanto na primeira parte de O Livro dos Espíritos quanto em O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo seis, insiste que o Consolador é o restaurador da Verdade. Não a verdade abstrata, mas a verdade vivida. A verdade que se imprime no caráter. A verdade que se traduz em responsabilidade pessoal.

Entretanto, ao longo dos anos, muitos companheiros ignoraram o sentido profundo desta exigência moral. Parte dos espíritas preferiu deter-se na fenomenologia, fascinados pelas manifestações que assombram a imaginação, mas esqueceram que o fenômeno, sem o conteúdo moral, é apenas aparência. Outros buscaram erudição doutrinária, discursos extensos, citações infindáveis, porém sem a coragem de aplicar a doutrina ao próprio íntimo. Há ainda aqueles que, percebendo que não conseguem ajustar-se imediatamente ao padrão ético proposto, optam pelo silêncio sobre a questão seiscentos e vinte e quatro, temendo expor, mesmo que implicitamente, a distância entre a teoria que defendem e a prática que executam.

Essa omissão, contudo, não altera o fato essencial. O Espiritismo não solicita perfeição. Não exige que seus discípulos se apresentem como santos ou puros. A Codificação é clara ao ensinar que o progresso é gradual e pessoal. O que ela exige é sinceridade de propósito, esforço contínuo, vigilância moral e respeito absoluto pela verdade.

Léon Denis, em Cristianismo e Espiritismo, reafirma que a grandeza do discípulo não está em sua pureza, mas na sua seriedade. Herculano Pires, em suas análises culturais, recorda que o movimento espírita perde sua força sempre que se permite converter o estudo em mera retórica, sem coerência íntima. Divaldo Franco e Raul Teixeira também salientam que a vida espírita deve ser testemunho discreto, humilde e perseverante, jamais palco de exibições de virtude ilusória.

Por isso, a questão seiscentos e vinte e quatro não é um convite ao moralismo, mas à integridade. Ela nos chama à responsabilidade silenciosa, firme e honesta. Ser espírita significa reconhecer-se em construção. Significa admitir falhas, mas jamais justificar desvios. Significa dialogar com a verdade, mesmo quando ela nos fere o orgulho. Significa entender que Deus não se serve da mentira para transformar o mundo, e que nós somos aprendizes convocados à retidão, ainda que imperfeitos.

CONCLUSÃO

A grandeza do Espiritismo não está em transformar seus adeptos em figuras irrepreensíveis, mas em convidá-los à seriedade moral e à autenticidade. A exigência da questão seiscentos e vinte e quatro não é a pureza absoluta, mas a renúncia consciente à duplicidade. É a coragem de dizer a si mesmo que a verdade deve ser buscada, mesmo entre tropeços. É a responsabilidade de compreender que o Consolador Prometido só floresce onde há sinceridade de alma.

O espírita não precisa ser santo. Precisa ser honesto consigo mesmo. A partir dessa honestidade nasce a verdadeira transformação.

Inserida por marcelo_monteiro_4

To mais para quem vier é der do q para quem me der e vier

Hoje estou preferindo o mundo de homens, mulheres e árvores que não falem... já existe conversa d mais no mundo. Viver é perigoso. O mais difícil não é ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo é saber exatamente o que quer e ter o poder e a coragem de ir até o RABO da palavra

Inserida por mjabujamra

⁠É mesmo você?

Por que confunde a minha mente
com dúvidas que não me pertencem?
Se não é você quem eu procuro,
por que então te encontrei?

Antes mesmo de tudo...
Foi por você que me apaixonei!
Por que tenta fugir e se esconder,
só porque é algo novo
e você não consegue entender?

Nem tudo é matemática,
nem tudo está na ponta do lápis...
Às vezes, é bem simples:
a resposta é só seguir o coração.

Brigar consigo mesmo
é sofrer duas vezes —
na verdade, três.
Porque o meu sofrimento
também se torna o seu...

Não tenho dúvidas do meu amor.
A pergunta é: é você quem devo amar?
É você quem está na linha do meu destino?
Está escrito nas estrelas
que lá fomos ligados?

Te encontrar é me perder...
é começar a sofrer.
Se me traz incertezas
e me faz questionar
se é mesmo você!

Inserida por EdineuraiSaMarSi

Meu desabafo - Sonhos Esmagados

Como esmagar os sonhos? Basta uma única palavra. Como poderei sonhar novamente? Essa é a pergunta.
Tantos sonhos quebrados por causa de uma única e esmagadora palavra, jamais imaginei que tamanha angústia pousaria sobre mim, tantos sonhos imaginados, tantos desejos a curto e a longo prazo pré-determinados, mas uma única palavra destruiu uma construção de anos.
Gostaria de voltar no tempo para não está naquele lugar, não ter que ouvir o que ouvi, queria voltar e não dormir, queria está dormindo para não ouvir, mas nem tudo que queremos podemos, quero apenas me abstrair, quero apenas continuar, quero cultivar aquilo que poderei comer, quero produzir aquilo que terei como gastar o mais breve, quando existir aquele que terei a quem deixar poderei produzir mais, nessa hora voltarei a ser feliz novamente.

Inserida por altamarcardoso

O sol sobrancelha o mar
O mar se espalha na terra
A terra esconde meu caminhar
E meu caminhar me leva a sonhar.

Os sonhos de um dia ser
Como uma jangada a deriva
Sem a dor da despedida
Navegando a viver.

Na escuridão a desvanecer
Sem o sol anunciar que vai nascer
Sem água na fonte, sou horizonte,
A luz do amanhecer.

Inserida por gnpoesia

as cálidas noites pareciam ensolaradas em quentes desoras no ápice sonoro do meu êxtase.
tudo era eterno e o sol no céu se perdia no lacrimejar de uma madrugada ensolarada.

só exista eu e apenas um eu na união envergonhada de nossos corpos.

o pensamento tem cheiro de alguma coisa com gosto de nada, porém, existe.

ensolarado os restos de nossas vidas, a vagar na escuridão do dia, esperando por alguma coisa que brilhe.

Inserida por gnpoesia

È inevitável não se emocionar com uma poesia e chorar por causa de alguém. Às vezes somos rimas sem sons, porém, somos letras de uma bela canção. Se por demais a dor invada há uma alegria presumida, mesmo que marcas permaneçam não importa, a vida imprime seus caminhos em nós.
Mesmo assim ainda deve persisir a vontade e a esperança que a VIDA É UMA POESIA E OS HOMENS UMA BELA CANÇÃO SEM RIMA.
Isso não é apenas ficção literária, pura realidade...
A todos que essa mensagem chegar sem correr o risco de citar nomes e esquecer de pessoas especiais, que 2013 seja a nova etapa de uma vida. que a fé te faça forte para acreditar que vale a pena viver. que Deus perpetue a humanidade e as oportunidades para aquele que se esforçam. que o amor seja amor em todos seres bióticos e abióticos. Estou me desligando do face. Até um dia.

Escrito em 04/12/2012

Inserida por gnpoesia

Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.

pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.

Inserida por gnpoesia

O sol desaponta por trás do mar e a luz se esconde na procela debaixo de um esplêndido luar, há águas, há horizonte, há lágrimas...

Chorarei por toda vida até que as águas de março inunda os meus mistérios e afogue um antigo amor em seus ministérios...

estarei a rezar em confissão por um amor vadio que conquistou meu coração.

Inserida por gnpoesia

meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.

a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.

e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.

Inserida por gnpoesia

o sol serenou a manhã e a noite coloriu a solidão, na ausência de nós dois, há poesia e violão;

e todas as canções pisoteavam nossos pés sem nós dois para driblar as orações que nossos corpos inventavam;

e de tocaia na madrugada eu via estrelas e não conseguia me ver, nos desencontravam,

mesmo com dor estava suave e o nariz ardendo, debaixo de chuva e na rua apenas caminhavam ventos, levando embora você....

Inserida por gnpoesia

é abraço e beijo, é beijo xingado, um tapa se cala, feito calo em sapato, você é assim e assim sou eu sem você, é esquisito amor, é algo com dor que se torna indolor quando cheiro sua ilusão.

Ao amor, pipoca doce de parque, à nossa paixão essa doce ilusão que ninguém quer, e a você, meu amor, eu te dou meu coração, faça de mim o que quiser.

Inserida por gnpoesia

a noite se cobre de véu
o véu das noivas e das clericais
noites de pernoites virginais
onde não há pecado, é só céu,
e a inocência de nós dois.

aos poucos tu vai seguindo o seu caminho
amarelando o céu com o sol que vai se nascendo
o teu corpo não sei quem vão invadindo
e fica eu, aqui, morrendo.

Inserida por gnpoesia

E há em cada espanto um encanto que contagia pois em cada canto eu louvo a poesia.

Há uma trilha sonora cantada em poucas notas saudando o dia, e o meu gemido em plena noite, velando o açoite dessa fantasia.

A poesia é o som e a magia, uma saída nas cartas de Tarot adivinhando o doce amor da canção e a rima que bate forte o coração.

E o sereno da madrugada sem me dizer mais nada apenas canta a oração em prol da magia, pois as valsas do coração é a trilha sonora da ilusão, onde clama a poesia...

Inserida por gnpoesia

Se pode desenhar o natal e pintá-lo com lápis de cor? ladrilhando com meus destinos e bordando com meus sonhos em tingimentos que vão-se desbotando nos painéis de minha vida.

Algumas coisas vamos perdendo e vou enxugando minhas lágrimas com outras lágrimas, vitórias ainda pardacentas no equilíbrio de minhas contradições, e o mosaico tecido de minha vida vai ficando de uma só cor que riscam ilusões.

As lutas vão se borrando e vou contornando os pedaços com altivez e bem disposto, e em cada canto clareando com o suor de meu rosto, só pensando em desistir e tentando mais uma vez.

E se pode desenhar o natal e pintá-lo com lápis de cor? o mosaico pardecido, cinzento, mas, renascido, para mais um ano está colorido, meio alegre e destemido, recosturado de amor.

E se pode desenhar o natal, ainda sentindo dor? disfarçado de alegria e com lápis de cor.

Inserida por gnpoesia

Os olhares suavemente se entreolham
e silenciosamente perdem-se nas desoras
no silêncio adormecido do penar.

E na procura do amor pela alma, em um só, já estavam lá.

Aos ventos que sopram nossos olhares, como a mão de uma mãe a afagar,
o beijo inevitável e sem sabor:
- A delicadeza virginal do amor.

Inserida por gnpoesia

As estrelas piscam e brilham,
pequenas luzes distantes,
ilumina os meus instantes,
nos instantes que neblinam.

Essas luzes delirantes,
que no brilho da lua se homizia,
onde está os amores apaixonantes,
que desejei e que amei algum dia?

Perambulando no horizonte,
de leste a oeste,
a procura do acalanto,
onde o sol escurece e traz um novo dia.

Inserida por gnpoesia

⁠E canto a nostalgia de uma vez
inebriado por teu olhar em fantasia
que timidamente ousava, talvez
O brio insano dos olhares em demasia.

E o teu corpo salpicado de ilusões
que os meus sonhos salteavam
Poetizando mil corações
que ao redor do seu se despedaçavam.

E do teu olhar, daqueles breves olhares
que o tempo cintilava junto aos meus
Se vai as visões inebriadas e desesperadas,
Do meu olhar procurando o seu.

E eu canto a poesia das invenções
que encenou as suas melhores versões
De um amor que meu amor viveu

E já dizia as vagabundas desalmadas,
Que saíam gritando pelas ruas abandonadas:
- as estrelas brilham, ainda brilham,
ainda brilham essas ruas desoladas,

Aos céus elevo o meu canto
ao encanto dos anjos, oferenda a Zeus,
De um amor que meu amor viveu.

Inserida por gnpoesia

⁠A madrugada uiva vãs noites,
e as ruas vazias discursam encrespações,
ao longe já se ver os poemas de dois corações,
e o seu dilema que me atira açoites.

Há outros beijos e outros nortes
que na noite turva se cultua
o adeus de minhas mãos nuas
e o alvitre impecável de nossos corpos.

E no infinito já se ver
outros caminhos sem você
um prazer que aos poucos se desfaz,

Meu amor, adeus, pra nunca mais...

Inserida por gnpoesia

⁠Ofereço-te uma xícara!


As tardes espreitam a noite e a noite me relembra a madrugada e um céu sem estrelas e sem lua, ruas vazias e mais nada.

A brisa suave do horizonte traz-me a felicidade dos deuses do prazer, a sensação vadia de que perdi você.

O amor tem um sabor de existência e esse gosto vem do doce de um beijo ou do encanto de um sorriso e até mesmo do silêncio do entreolhar.

A gente se entreolha, isso é um máximo, os olhares não dizem nada pois escondem por trás da timidez a voracidade de corpos sedentos e de almas com aparência inocente pois o amor é inocente, ensina as trilhas do prazer desnudo.

Ofereço-te uma xícara, esbanje suas lágrimas para que seja o meu café das tardes miseráveis onde desejava o teu corpo e o teu beijo, a essência de mil loucuras e de minhas ternuras obsessivas, o aroma de meus dias ansiosos e o café de minhas tardes solitárias onde eu bordava novas paisagens de amor enquanto você galanteava confidências no leito quase perfeito da glória.

E nessa rotina entre o tudo e o nada, sem saber o que é o amor, nada mais importa - um sorriso a toa, a saudade sem passado e um desprezo, desprezo?

- Que beba água de pote, só entendo de amor e é de amor o que me adorna.

Inserida por gnpoesia