Próprio
Não confunda orgulho com amor próprio. Orgulho não te favorece em nada, amor próprio sim.
O orgulho rouba da gente, o amor próprio acrescenta.
"Atirar pedra no telhado do vizinho é fácil,
o difícil é olhar para o seu próprio telhado
e repará-lo quando alguma telha estiver quebrada
e o caco de vidro cair sobre a sua cabeça.
É sempre fácil condenar o outro
e esquecer de si próprio -
Portanto...cuidado ao atirar a pedra
no telhado dos outros.
Certifique-se antes,
se o seu telhado tambem não é de vidro!
Quem realmente quer desvendar os mistérios de outros,precisa,primeiramente,desvendar os seus próprios mistérios.
"Produz para ti próprio uma definição ou descrição da coisa que te é apresentada, de modo a veres de maneira distintiva que tipo de coisa é na sua substância, na sua nudez, na sua completa totalidade, e diz a ti próprio é seu nome apropriado, e os nomes das coisas de que foi composta, e nas quais irá resultar. Pois nada é mais produtivo para a elevação da alma, como ser-se capaz de examinar metódica e verdadeiramente cada objeto que te é apresentado na tua vida, e sempre observar as coisas de modo a ver ao mesmo tempo que universo é este, e que tipo de uso tudo nele realiza, e que valor todas as coisas têm em relação com o todo."
Marco Aurélio
No céu cada estrela tem seu brilho próprio, imagina se todas elas quisessem ter o brilho do Sol? Mas não custa seguir o exemplo do brilho do Sol, quem sabe um dia todas as estrelas tenham um planeta só seu para iluminar...
Viver intensamente não é passar a vida com uma miríade de prazeres curtos para encher a si próprio, mas sim temperá-la com uma pitada de amor duradouro para completar ao outro com um pouquinho de ti.
Em primeiro lugar, VOCÊ!!! Isso é amor próprio ... e se você se amar verdadeiramente, estará preparado para amar muito mais!!!
Não seja refém do seu próprio pensamento, porque se você deixar isso acontecer, poderá cair em um absoluto abismo bastante profundo, não acredite em tudo que ele te diz, às vezes nossa mente nos faz ficar confusos!
...se me veres flor!
É que mudei meus sonhos.
Quero florir a vida.
Sentir o próprio perfume de mim!!
Quanto a mim, deixo que os outros julguem esta minha tagarelice; mas, se o meu amor-próprio não deixar que eu o perceba, contentar-me-ei de ter elogiado a Loucura sem estar inteiramente louco.
Eu estava tão perdida, tão triste e decadente, então tomei a primeira dose de amor próprio, decidi ir embora.
Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobresselente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconsequente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro eléctrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos,
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio!...
Nota: Versão adaptada de poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa
Grande é a capacidade daquele que cuida bem do espírito em atrair para si próprio, tudo aquilo que venha desejar. Energias positivas conspiram sempre a seu favor em todas as situações.
A grande batalha das nossas vidas é a construção do nosso próprio futuro. É viver com dignidade, apesar da nossa natureza imperfeita. É aceitar os outros como iguais, e ao mesmo tempo ter consciência da nossa verdadeira importância, e da capacidade de reger o nosso destino. Somos os donos de nossos caminhos, os únicos responsáveis por nossas vitórias, e pelos nossos fracassos. Ninguém nos controla. Somos livres, e essa é nossa única arma.
A falta de amor próprio abre espaço para que nos preocupemos com o que os outros pensem sobre nós...
