Próprio
É necessário mais que coragem, às vezes, a gente precisa de boa dose de amor-próprio para dar um basta no que nos fere, no que tira a nossa paz e destrói nossa autoestima.
Enquanto a dor por não sermos amados por quem queríamos existir, o amor-próprio será o melhor remédio.
Nós só devemos amar uma pessoa até o limite do nosso amor-próprio e da nossa dignidade. Quando se ultrapassa esse limite já deixou de ser amor.
Não deixe de alimentar o seu amor-próprio, um dia sequer. Fortaleça-o dia após dia. Se você enfraqueço-lo, haverá sempre alguém de plantão, pronto para aproveitar-se da sua fragilidade.
No lugar onde uma mulher perdeu a identidade, a autoestima e o amor-próprio nenhuma outra consegue manter o dela.
Seja você mesma a pessoa que você gostaria de conhecer. Aquela que você olha no espelho e sente orgulho do que vê.
O amor-próprio é como uma equação matemática:
Soma a autoaceitação, a confiança, o empoderamento;
Subtrai a baixa estima, o medo, a dúvida;
Multiplica a motivação, a confiança, a força, a coragem, a determinação; e
Subtrai o julgamento, as críticas e a opinião dos outros.
Se você acha que o seu parceiro não te ama e fica o tempo todo cobrando isso dele, tenha certeza que não é só ele não te ama, você também não. E quanto mais você o cobra mais fortalece o sentimento de rejeição dele. Ame-se! A pessoa mais importante da sua vida é você. Quanto mais você se ama, mais facilidade outras pessoas terão para te amar.
Se olhares bem no fundo dos meus olhos verá interjeições exclamativas de tristeza, mas na iris banhada pelas lágrimas, verá também o brilho de um amor-próprio que você nunca vai ser capaz de apagar.
Por conviver tantos anos com a indiferença dele ela começou a enxergar a si mesma da mesma forma que ele a via: uma sombra sem forma, beleza ou expressividade, mas como nada dura para sempre, um dia ela esbarrou no espelho de uns olhos castanhos cheios de languidez e finalmente enxergou a mulher linda e cheia de vida que era.
E, ela aproveitou o vazio da ausência dele para se movimentar dentro de si mesma com a liberdade que há tempos não tinha, faxinou todos os cantos, jogou fora tudo que não acrescentava mais, encheu-se de amor-próprio e aprendeu a amar a própria companhia.
Nunca fui de aceitar de forma passiva o que me desagrada, me tira a paz ou me rouba o riso.
Nunca fui de me acovardar diante dos fatos e compactuar com a injustiça. Nunca fui dessas que se esconde atrás da fragilidade de ser mulher e fica olhando a vida passar pelas frestas do medo. Nunca fui dada a fingimentos, principalmente quando tenho que fingir quem não sou para agradar quem quer que seja. Nunca fui de me conformar com um sorriso amarelo quando a minha alma pede para gargalhar e também nunca fui de aprisionar as lágrimas quando insistem em cair. Nunca fui dessas que fica no chão depois de uma queda e confesso que foram muitas antes de descobrir que eu tenha asas. Nem por instante abandono meus objetivos de ser quem eu quero ou ter o que desejo. Sou grata a quem sou e ao que tenho, mas ainda tenho muita para aprender, evoluir e crescer.
É comum a mulher colocar o amor em primeiro lugar na lista das suas necessidades. A diferença é que a sábia coloca o amor-próprio e a tola o amor dos outros.
Homem algum que rouba a autoestima, o amor-próprio e a dignidade de uma mulher é digno do seu amor.
Ao contrário do que se pensa, vaidade e modéstia não são duas coisas distintas, são o direito e o avesso de um mesmo sentimento: o amor-próprio.
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