Problema
O problema de consumir para produzir está nos vieses.
O que poderia ser apenas referência, acaba se tornando direção. Isso acontece porque temos aversão ao desconhecido. Então, em vez de explorar, seguimos o caminho já traçado.
O preço disso é a autenticidade, quase sempre sacrificada.
Em raros casos, depois de tanta repetição e confiança em um modelo, nasce uma semente própria. A autenticidade surge então não como algo espontâneo, mas como escolha — como quem rega, todos os dias, uma planta frágil que insiste em crescer mesmo diante da tendência natural de evitar o desconhecido.
Para quem fala de mim, não vejo problema algum nisso. Afinal, é o seu ponto de vista, e, se for algo realmente construtivo, sempre será válido tentar melhorar como pessoa. Até porque eu não sou perfeito. O pior não é falar mal pelas costas, mas sim depois me dar um abraço, fingindo que nada aconteceu.
"Eu.de zona leste.e você de zona sul a. Favela. É. Um Problema social sempre. Foi perigoso só para. Quem. É. De. Lá. Os manos.Não vacila"
No mundo dos negócios, ouvimos dizer atualmente, que o grande problema e lidar com pessoas, porém a grande sacada é que, será impossível alcançar grandes feitos sem um time em sinergia.
Não é de hoje que procuramos por melhores amanhãs!
O problema é que não buscamos no lugar certo: Dentro de nós mesmos!
Repetir erros pode ser como decorar para concurso. O problema está em ser aprovado e depois esquecer o que decorou.
Por Marcos, escritor da literatura brasileira
A masculinidade, em sua essência, não é o problema — o problema é o que a sociedade, por séculos, fez dela. A chamada masculinidade tóxica é o resultado de uma cultura que ensina os homens a esconder sentimentos, dominar em vez de dialogar e afirmar sua identidade através do controle sobre os outros, especialmente sobre as mulheres. É uma herança pesada, transmitida de geração em geração, que muitos ainda carregam sem perceber.
Mentalidades tóxicas e comportamentos imaturos
Desde cedo, muitos meninos aprendem que demonstrar emoção é sinal de fraqueza. O choro é repreendido, a sensibilidade é ridicularizada e a empatia é vista como algo “feminino”. Assim, cresce-se com a ideia de que ser homem é ser duro, invulnerável e, muitas vezes, insensível.
Essa visão cria adultos emocionalmente imaturos, incapazes de lidar com frustrações e rejeições. Quando confrontados, recorrem à agressividade verbal, à ironia e à tentativa de diminuir o outro — comportamentos típicos de quem nunca aprendeu a se expressar com maturidade emocional.
Muitos desses homens tentam afirmar poder por meio das palavras, ofendendo, manipulando ou diminuindo mulheres. É a voz da insegurança travestida de superioridade. Por trás da arrogância, existe medo: medo de perder o controle, medo de não ser admirado, medo de se ver vulnerável.
Por que tantos homens agem assim com as mulheres
O machismo estrutural ainda dita muitas regras invisíveis. Ele ensina que o homem deve ser o centro, o provedor, o “forte”. Já a mulher é vista como alguém a ser conquistada, dominada ou “ensinada”. Esse desequilíbrio de poder se manifesta na linguagem: quando um homem usa palavras para ferir, desmerecer ou ridicularizar uma mulher, ele está, na verdade, reafirmando um sistema que teme a igualdade.
O problema é que muitos confundem autoridade com autoritarismo, e virilidade com violência. É uma forma primitiva de existir no mundo — e uma das maiores provas de imaturidade emocional.
Como combater essa mentalidade
Combater a masculinidade tóxica não é atacar os homens, mas convidá-los à evolução. Ser homem não significa calar sentimentos, nem viver em disputa constante. O verdadeiro amadurecimento começa quando se reconhece a própria vulnerabilidade e se aprende a ouvir — algo simples, mas profundamente transformador.
Educação emocional, empatia e diálogo são ferramentas poderosas. Conversas honestas entre homens e mulheres podem desconstruir preconceitos e criar novas referências de masculinidade — mais humanas, mais livres, mais conscientes.
Um novo caminho
A masculinidade do futuro é aquela que acolhe, respeita e coopera. Um homem maduro é aquele que compreende que poder não está em dominar, mas em compreender; que grandeza não está em silenciar o outro, mas em construir junto.
Enquanto houver quem se esconda atrás da agressividade para não enfrentar seus próprios medos, a sociedade continuará adoecida. Mas quando um homem se permite sentir, escutar e mudar, ele não só cura a si mesmo — cura também o mundo ao seu redor.
Marcos
Escritor da literatura brasileira
Dizem para ignorar a vida alheia. Não faça isso caso o problema seja a ignorância. Pois dela florescerá mais ignorância.
