Primo te Adoro
Algumas pessoas têm o grande desejo de
governar o mundo inteiro e aspiram a ter êxito nisso.
Mas eu não vejo nenhuma possibilidade para isso! 17
Pois o mundo é um recipiente de maravilhoso e
invencível Tao! E é impossível governar a Ele!
O que, apesar de tudo, aspira a isto certamente
fracassará!
O que conhece as pessoas, é razoável. O que
conhece a si mesmo, é iluminado. O que pode
conquistar os inimigos, é forte. O que conquista a si
mesmo, é poderoso.
O que é mais necessário: a vida ou a glória? O
que é mais valioso: a vida ou a riqueza? O que é mais
fácil de suportar: a ganância ou a perda?
Muito acumulas, muito perderás.
Conhece a medida e evitarás os fracassos. Conhece
os limites e não haverá risco. Assim, passarás a vida em
tranqüilidade, sem angústia!
Aquele que conhece a medida, não terá fracassos.
Aquele que sabe parar no tempo devido, evitará a
aflição.
A afeição extrema significa
um grande desgaste e as posses abundantes, grandes
perdas. Se você perceber quando tiver o suficiente, não
entrará em desgraça. Se souber quando parar, não estará em
perigo. Dessa forma, é possível viver muito tempo.
A normal antipatia do homem por seus parentes, principalmente pelos de segundo grau, é explicada pelos psicólogos de várias maneiras torturantes e improváveis. A real explicação me parece muito mais simples: reside no simples fato de que todo homem vê em seus parentes (especialmente em seus primos) uma série de grotescas caricaturas de si próprio.
H. L. Mencken, sobre parentescos
Odeio o modo como você mexe em seus cabelos e reclama que eles estão uma baderna. Odeio o modo como fala comigo de modo despercebido e desligado. Odeio o modo como você finge não me notar, ou até mesmo me ignora quando o assunto acaba. Odeio te sentir tão perto, quando, na verdade, você está longe demais. Odeio querer te abraçar, dormir e acordar abraçando um bicho de pelúcia ou meu travesseiro, imaginando ser você. Odeio quando você aparece em meus sonhos, pois quando acordo sorrindo e não te vejo aqui, a tristeza diz “olá”, e tudo perde a cor. Odeio quando você fala de como foi seu dia mas esquece de perguntar como foi o meu, ou não demonstra interesse sobre as coisas que eu falo. Odeio os seus vícios, que fazem com que eu me vicie mais em você. Odeio sentir sua falta e saber que você não sente a minha. Odeio sentir ciúmes de você. Odeio o modo como você me ilude e depois me esquece. Odeio quando me sinto um peso na sua vida. Odeio tanta coisa, sabe? Mas, eu odeio, principalmente, não conseguir te odiar, nem por um instante sequer…
Pior que estrangeiro falar mal do Brasil e do povo brasileiro é o próprio brasileiro se detonar ao concordar com a baboseira.
A questão no Brasil é a briga de forças paralelas. Cada uma quer mostrar poder maior; e o povo que se lasque, quem manda ser bobo.
Sim, sou um malabarismo de imprevisibilidade, um sussurro dentro da realidade, sutil no pensamento rápido no movimento. Mas cuidado, se aproxime com calma, primeiro conheça a área, mas não tente me descobrir, você não vai conseguir, meu mecanismo é insano, comum, fantástico! Mas espere, você ainda não me conhece, tente não me enganar, pois quando você foi eu já voltei. Sou sem limites, excessivo, maluco! Sem limites também nos sonhos, voo longe, posso ir muito além, vou ter uma ilha talvez ser alguém. Valorizo as poucas coisas e se te valorizo aproveite, não é tão fácil ter o meu valor, mas cuidado, não o destrua, crio um para cada pessoa, posso tentar colar, mas os riscos e falhas vão continuar. Quero ser livre, liberto, ousado! Posso tudo naquele que me fortalece, se quer bem eu somo, se não, descarto. Não sou perfeito, e nem quero: vivo a vida todo o dia como se fosse o último dia! Esse sou eu, tampouco experiente mas com sede de evolução, uma mente comum mas com alma no coração.
A questão é que não há educação, então, criam a punição - é mais fácil punir do que educar. Punir não exige pensar.
