Primavera
Uma Primavera para o Sol e a Flor
Todo ser vivo precisa de zelo,
Para poder se desenvolver,
Trate-o mal se quiser perdê-lo,
Mas não lamente quando acontecer.
Como pode um Sol se apaixonar,
Por uma Flor nascida para perfumar ?
Ela tem um trunfo, sabe conquistar,
E o Sol se entrega sem hesitar.
Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.
Logo em seu nascer ele a contempla,
Esperando paciente seu desabrochar,
Está fumegante, sua visão é ampla,
O mais breve instante quer ornamentar.
Alguns pobres zangões
Querem ao Sol se igualar,
Beijar e sugar a Flor
Depois rejeitá-la e deixá-la secar.
Polinizar os arredores
Para outra flor germinar.
Mas o Sol declara:
Esta Flor é minha, até o verão chegar.
Um romance curto,
Mas com muito ardor,
Uma Primavera para o Sol e a Flor.
Poema do Menino Jesus
Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
(...)
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
(...)
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
(...)
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?
Minha cara amiga, mais um aniversário você está fazendo, Deus colheu mais uma flor da sua primavera.
Muitos gostam de comemorar este dia especial, já outros nem tanto.
Porém, quero que saiba que você é uma guerreira por ter chegado até aqui, e ainda há muito o que se conquistar e aprender.
A pessoa que você é se espelha nas pessoas que o cercam...
Seus anos vividos foram fantásticos, cobertos de alegria, companheirismo, compreensão... São tantas qualidades que poderia ficar até amanhã citando elas.
Entretanto, irei direto ao ponto para transmitir minha mensagem:
Aproveite cada instante da sua vida intensamente, comemore, torça, sonhe, enfrente os degraus para o sucesso, se alegre, viva e permita que Jesus Cristo lhe guie para que possa ser muito mais feliz.
Meus sinceros parabéns!
Família desencontrada
O verão é um senhor gordo sentado na varanda reclamando cerveja. O inverno é o vovozinho tiritante. O outono, um tio solteirão. A primavera, em compensação, é uma menina pulando corda.
As estações e a vida
No outono as folhas caem anunciando a transformação e o renascimento
No inverno com o frio e chuva é o tempo da resistência e da esperança
Na primavera a natureza se faz presente com toda a sua plenitude no desabrochar das flores
No verão o sol brilha com todo o seu esplendor trazendo muita luz e alegria
Em cada uma das estações da natureza
Um ciclo perfeito da vida
Fazendo deste pequeno ponto de luz de nossa galáxia
Um lugar encantado.
O vento espalhou a notícia
Do meu amor por você
Agora as rosas do meu jardim
Dão bom dia a todo momento
Como se todas as estações fossem primavera.
Troca as estações, troca os sentimentos.
O mundo está se trocando.
O tempo muda, as pessoas mudam junto.
Algumas por algo material, outras por sentimentos inversos como se amar fosse um erro e odiar fosse acerto.
Quando o outono vem, tudo se mistura.
Outrora se não misturassem os sentimentos e tal, todos iriam ver a aurora boreal.
A beleza é constante para aquele que enxerga apenas o que vem de fora, mas se aprofundar no que há dentro, na alma, não existiria a troca de forma errônea.
Porque a troca é uma forma de fazer deixar existir o que houve para começar novamente o erro, pois assim como as estações se repetem mais a frente, as trocas erradas serão corriqueiras em retornar como um verão no inverno e uma primavera no outono.
Cabe a cada um saber por onde passa, o que sente e o quê vê.
Os sentimentos não são estações de troca, são para serem sentidos e sentidos de forma com que o coração segue em frente, na frente como um líder.
O líder é aquele que toma a frente da batalha para vencer a guerra.
Primeiro sentir, e assim, depois deixar tomar se contagiar às estações de sentimentos que ele se remete a trazer.
Seja lá um verão frio, um inverno cheio de calor, uma primavera de folhas secas ou um outono de uma estação só, o importante é sentir todos eles com o coração cheio de tudo.
Inclusive de amor e paz.
PRA VOCÊ EU QUERO...
Ser menina nas brincadeiras
Na cama ser mulher
Ser sua melhor amiga
E desconhecida para que sempre tenhas algo novo a descobrir
Eu quero ser o porto onde desejes ancorar
Mas também quero ser o vento que te leva a outras águas
Eu quero ser primavera para que regues minha flor
Também quero ser outono para que comas do meu fruto
Eu quero ser poesia em sete versos e assim me leias com um olhar
E seu romance de cabeceira para que me leias a vida inteira.
Acredite e siga em frente,
O amor é essencial,
Tenha sempre em mente,
É necessário, ser leal.
Nunca lamente,
E nem fique a pensar,
Levante a cabeça e tente,
Chegou o tempo de amar.
O amor rejuvenesce,
Tal fórmula, ninguém explica,
É uma força que acontece,
Em coração que não complica.
No amor não cabe tudo,
Apenas coisas do bem,
Quem o possui,é um sortudo,
O contrário, não o tem.
Se amar é viajar,
Viajo com prazer,
Nas asas do tempo à sonhar,
À sonhar com você.
Pode parecer meio utópico,
Viajar com você na mente,
Sigo em linha reta,até aos trópicos,
Aproveito bem as correntes.
As correntes do vento,
Que embalam o meu amor,
Sozinho ao relento,
Como se fosse uma flor.
Flor de uma nova estação,
Que começa na primavera,
Trazendo fogo e paixão,
Marcando o início, de uma era.
Kana: – Permita-me uma pergunta. O que acontece depois que a neve derrete?
Hatori: – Transforma-se em água.
Kana: – Errou! Chega a primavera!
Quando comecei a abrir as janelas para o lado de dentro percebi que em meu interior havia jardins tão ou mais exuberantes que os que estavam do lado de fora. Só então compreendi que, em mim, era primavera o ano inteiro.
Efêmero
O vento de ontem não é o mesmo de hoje,
Nem o mar permanece igual quando navegado,
A certeza torna-se incerta no amanhã,
Basta uma palavra, um gesto, um pensamento e o próprio tempo contribuem para o efêmero.
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam e que por alguns instantes alegraram a nossa existência,
Deixam em nosso coração a sensação que poderia permanecer mais.
Mas, a vida providencia a efemeridade
Tristeza? Às vezes!
Entretanto, me acostumei ao efêmero.
A vida também me ensinou a entender as quimeras interrompidas pelo acaso ou destino.
o que sei, é que caminho, a paciência e a fé é o que resta.
Talvez algumas das efemeridades da vida ainda venha trazer a primavera.
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