Preciso de uma Chance
Eu preciso de não-conformistas, dissidentes, aventureiros, forasteiros e rebeldes que questionem, subvertam as regras e assumam riscos... pessoas boazinhas com bom senso não são personagens interessantes.
Não é preciso estar sempre certo, nem no controle de tudo. Ser feliz é mais importante. Relaxe e as coisas fluem naturalmente.
Não gosto de machucar as pessoas. Eu não gosto. Eu faço isso porque eu preciso, porque eu precisei. Porque é parte da ilusão. É o truque cruel e elaborado conjurado pelos fracos para inspirar medo.
Mudar é preciso!
Ninguém é como água parada. Todos os dias nos recebemos uma enxurrada de informações, todos os dias algo muda, algo surge, algo é inventado. Porque algumas pessoas insistem em manter a mesmice. Parece que algumas pessoas não querem evoluir, não querem ver o que esta diante de você. Nos nunca entramos no mesmo lago duas vezes, então por que não mudarmos também? Estamos neste planeta única e essencialmente para mudarmos, para evoluirmos. Esse é nosso único propósito verdadeiro. Mais parecem que alguns são pedras e em vez de evoluir querem afundar. Eu mesma digo e repito pra quem quiser ouvir "Eu já mudei tantas vezes". E pretendo continuar mudando. O Problema maior é que essas 'PEDRAS', acostumadas a sempre continuar afundando, não aceitam que os outros mudam. Elas acham que sempre vão nos conhecer, que sempre vamos gostar de chocolate e nunca vamos gostar de jiló. E vejam só eu mudei, e hoje eu gosto de jiló, e estou evitando chocolate. A parte boa disso é que eu assumo que não sou uma constância e sim uma variável e eu amo isso. Amo ser uma constante variável. E sendo essa constante variável, me proponho em sempre estar aprendendo, em sempre estar descobrindo, em sempre estar vendo a vida de uma forma totalmente diferente da que via antes. E odeio ''PEDRAS" no meu caminho, pedras que sempre querem me afundar, me manipular, e me tornar como elas. Vejo essas pedras como pessoas sem graça, sem ritmo, sem vontade própria, pessoas manipuladas pelo padrão, e inteiramente vazias de si mesmo, pessoas que nunca vão ver além do que elas "acham que é certo ou errado''. Pessoas que procuro manter distância ou me afastar sempre.
Preciso te dizer o quanto penso em você... Não sei se é amor..não sei se é atração..só sei q vem do fundo do meu coração...
Acho que é verdade
Eu não sou bom em ficar só por uma noite
Mas eu ainda preciso de amor
Pois sou apenas um homem
Eu preciso esquecer essa ideia, eu e você não vai existir.
Você não é pra mim, coração coloca um fim.
Carta para Deus
Hoje preciso de um abraço, pois a tristeza que sinto está matando aos poucos o pingo de esperança que existe em mim. De repente chorar aparenta ser a única opção para aliviar o que sinto, a dor que sinto.
Embora tenha errado tanto, e machucado ocasionalmente pessoas que amo, apesar da minha fé está tão abalada peço senhor... continue ao meu lado.
Apesar de ser uma grande pecadora, pai, peço que não desista de mim como muitas pessoas fizeram.
Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro – e também certa não fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos.
Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos – ou precauções — úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade… Esquecê-lo tão completamente quanto possível (santo ZAP!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antônio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques — tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas – coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.
Querido Deus,
Que eu saiba mais agradecer do que pedir. Que eu possa sonhar sabendo que é preciso agir. Que eu possa aceitar as perdas com dignidade. Que eu possa ter visão para enxergar os disfarces da inveja e que eu tenha sensibilidade para te sentir, mais e mais a cada dia.
Pra valer a pena é preciso transbordar, se não tu vive confinado ao recipiente, ao lugar comum de todas as coisas comuns, sem jamais descobrir o que realmente te faz diferente.
Só preciso que você me enxergue e me diga que você me entende e me aceita. Esconda meus medos. E me abrace. Sou medrosa, mas aparento ser valente para tentar me enganar. Só preciso que você derrube seu muro. E me abrace. A partir daí, o resto é comigo. A sua sorte será every day e… você não vai se arrepender (a garantia sou eu).
