Povo Cigano
Não foi aceito,
pelo povo que ali vivia,
nascimento e provação.
Insistiu, pois dele, o povo dependia.
Certo é! Que o matamos todo dia.
Mas, contra o desamor lutou,
pois, palavras de amor entoou.
GADO POVINO
Demétrio Sena - Magé
Há um povo tão povo, no pior sentido,
que defende seus lobos e persiste ovelha;
tem a velha doença de fugir da cura
para males e vícios de suas veredas...
É um povo tão povo, na pior versão,
sem a dignidade que não sabe ter,
pois o seu coração já se rendeu às dores
de não ver o que olha; como todo gado...
Elogia os que tiram suas lãs e peles,
põe os lombos à mostra para chibatadas,
dá risadas nervosas e louva seus donos...
Esse povo tão povo definhou em pé,
é rebanho empalhado que parece vivo,
sua fé virou cinza de apagar futuros...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
POÉTICA
A poesia na rica imaginação voa
lançando à terra de um criador
no encanto de encanto povoa
o ilusório de quem é um ledor
No escrito a doce prosa entoa
o coro de fantasias ao dispor
é a ilusão que a poética doa
ao poeta que vive sonhador
Por ti, devaneio, tudo é certo
do cascalho grosseiro ao rubi
se o amor, ali, está por perto!
Por ti, inspiração: - se senti
no prazer, num leve aperto
eclodido num grato frenesi
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13, outubro, 2020, 13’13” – Triângulo Mineiro
A verdade é que o povo adora uma redenção. O favoritismo jamais será concedido ao cidadão que sempre trilhou o caminho do bem. Antes será concedido ao cidadão que cometeu vários delitos e supostamente se converteu com o passar do tempo. Dessa maneira, é óbvio que uma hora ou outra, quem trilha o caminho do bem, provavelmente desviará para o mal. O arrependimento precisa ser visto apenas como um processo, nada além disso!
O povo abriu mão de valores pelo dinheiro. Agora o dinheiro não tem valor pela falta de tais valores.
"Na política quem ganha não é o melhor, é quem sabe armar melhor. O povo é ingênuo, vota pela aparência não pela realidade"
Enquanto alguns escolhem o seu lado neste cabo de guerra político, o povo rói a corda pra não morrer de fome.
Na guerra é assim: aos poderosos o sorriso e conforto de suas cadeiras da diplomacia, ao povo, as lágrimas e a incerteza do amanhã.
O preço da guerra
é o sangue derramado
do povo na Terra,
Você sempre estará
do lado errado
sempre que escolher
torcer por uma guerra,
A palavra mal utilizada
também é quimera,
Prefira a diplomacia
sempre que for falar,
Se por acaso ela faltar,
opte por poesia
para que seja resgatada.
Nas mãos do Maracatu
dos nossos destinos
sou o poético Agogô
feito para reunir o povo
de nosso Amado Senhor,
e assim quem sabe trazer
para perto o seu amor.
O brasileiro é um povo de essência humilde abatido por um ódio que envenenou até os nossos lençóis freáticos, que está acabando com a nossa biodiversidade e a nossa Cultura. O ódio não é um valor brasileiro. O Brasil precisa de amor para se recuperar.
Nem mesmo a nossa Constituição fecha os olhos para povos agredidos. Quem fecha os olhos para povos agredidos não pode ser chamado de patriota! Eu sou brasileira acima de qualquer político e seus fanáticos.
Quase todos do meu
povo por aqui seriam
mortos pela fome
em quatro meses,
não digo que
antes estava fácil,
mas o país parado
tem amendrontado:
A situação ainda
não foi esclarecida
e tampouco ainda
está sob controle,
Sem querer ser
negativa sinto
que a miséria
está sentando praça,
muitos não falam,
mas a comida
está ficando pouca.
A solidão é chilena
em total estado
de catástrofe
sob a mira carabinera.
O enemigo invisível
não foi vencido,
teremos mais sete
dias de isolamento
social a partir
de quarta-feira,
imagino que a fome
para uns já deve
estar dando até tonteira.
A Bolívia voltou a ser
terra onde falta tudo,
por causa de quem
não sabe governar
nem antes da pandemia.
Não há como ignorar
além fronteiras do meu país,
e tampouco fechar os olhos
para o quê se passa
na América Latina,
não se sabe se a tropa,
o General preso injustamente
e tanta gente estão
com comida suficiente,
só se sabe mesmo
é que a visitação está proibida.
A dura verdade mundial
é que deixaram de lado
a parte ambiental,
o povo anda sendo
muito mal alimentado,
até o ar dolarizado
e uma epidemia
de dois dígitos
nos foi presenteado.
O mundo vem ruindo
na cabeça da gente,
o remédio vem de Cuba
e como sempre uns
alienados insistem
em politizar até cura.
Não me esqueço
da tropa aprisionada
e minhas letras como
braços vem falando
até clarear o caminho,
porque o tempo passa.
O mantra do desespero
mundial é nos mandar
ficar em casa já que
perderam as rédeas,
o trajeto e até mesmo
a vergonha na cara.
Na terra do condor
contando mais
de um pesadelo que
não vem passando,
venho reclamando
sobre a injustiça
contra um General
preso há dois
anos injustamente
nos braços da desgraça.
O aroma do genocídio
do povo indígena
pelo vento sul trazido
desde o altiplano
se fez reconhecido,
A tal doidivana
autoproclamada
não tem diferença
do falso militante
no meio da rua
de calça arreada,
Gente assim é capaz
de tombar um
hemisfério inteiro
se todo mundo
ficar sem fazer nada,
Essa gente apronta
tanto que
o tempo passa,
E do General preso
injustamente e da tropa
ninguém anda
falando de mais nada.
O aroma da multidão
jovem pisoteada
na favela,
É sinal de segurança
sem sentinela,
De baile e música
sem escolha;
De uma manipulação
sem limite,
De uma América Latina
crescentemente
colocada em convulsão.
Foi muito o sangue,
e agora escapa o lítio
Ainda não dá
para contar
o prejuízo assinado
pela doidivana
autoproclamada
e os seus companheiros
de pornochanchada:
a imprensa
segue censurada.
Escuta, meu amor,
na boca do povo
o pranto da Wiphala,
nas linhas e cores
das veias do destino
tem sido escrito
o poemário do século
com latino-americanos
e todos sacrifícios
em nome da liberdade
e dolorosos fatos.
O perigo dos governos
autoproclamados,
com apoios de países
com vil interesse
é para semear
o genocídio e depois
fazer os seus
crimes apagados,
porque juridicamente
são menos do que ratos.
Escuta, meu amor,
não nos encontramos,
não sei nem se
um dia nos encontraremos,
peço que a tropa e o General
não os deixemos em nome
do que nós acreditamos;
Sofro a dor dos humildes
que os homens do golpismo
da Bolívia estão matando
e no Chile outros andam
o seu povo estão cegando.
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