Posias de Amor Querido
Vitorioso é aquele que pega as pedras do seu duro caminho,pedras que fizeram cair ou parar, e usa para construir uma escada e subir a outros níveis...
Aquele que anda na retidão não tem pressa em contar a multidão o seu modo de vida mas vive de maneira comedida, pois sabe que o principal telespectador (o Criador) já sabe de tudo, sem a necessidade de publicações e divulgações.
Não aceite amizades compradas. Aquilo que tem valor de compra tem valor fixo e não serve para nenhum relacionamento confiável, pois relacionamentos verdadeiros têm um valor incalculável.
O meu amadurecimento profissional veio através de muitas decepções, convivendo com gente falsa, já tive ideias roubadas, créditos ocultos, até o Ebook do meu livro já foi pirateado, sendo que milhares já foram baixados, sem edição corretiva e sem direitos pagos...
Por isso gosto de trabalhar em silêncio, sem contar o que hoje faço, espero o momento certo, para que na vitória eu possa fazer um estardalhaço...
Não conto para ninguém os meus planos e nem o meu próximo passo, pois sei que muitos se enfurecem quando vencemos um obstáculo...
Por isso, fica aqui o meu conselho amigável, não conte para ninguém os seus planos e as suas ideias de fato, para que não as roubem de você, desta forma, poderá viver merecidamente a glória e o sucesso esperado.
Cada vez mais eu compreendo o isolamento de vários pensadores, da mesma forma já aconteceu com antigos poetas e escritores...
Os mesmos se escondiam do mundo exterior, evitavam aglomerações e conversas entediantes, estudavam e criavam obras de grande valor, desta forma, seguiam escrevendo e disfarçando a sua própria dor...
Do contrário, muitos outros se entregavam a depressão e aos vícios mundanos, tentando se adaptar ao ambiente natural, de outros normais seres humanos...
Triste realidade de uma mente criativa, evoluída de tal forma, que às vezes era impossível de ser entendida...
Realidade depressiva, de escritores e artistas, aqueles que poderiam mudar o mundo, talvez melhorar um pouco mais a nossa vida...
Mas o escritor também sabia, que tal ideia, entre simples mortais, jamais seria reconhecida...
Nunca se desespere nos momentos difíceis da vida, pois mesmo quando seu céu está nublado de negras nuvens, águas limpas e cristalinas irão cair.
A esquerda brasileira — toda ela — é um bando de patifes ambiciosos, amorais, maquiavélicos, mentirosos e absolutamente incapazes de responder por seus atos ante o tribunal de uma consciência que não têm.
"A única, central e permanente fidelidade do movimento revolucionário é à liberdade abstrata, que, com suas irmãs siamesas, a igualdade abstrata e a fraternidade abstrata, não pode encarnar-se perfeitamente em nenhuma forma particular histórica e, não consistindo senão de vazio absoluto, só pode encontrar a satisfação de um sentimento fugaz de existência no exercício da aniquilação, na insaciável 'fúria da destruição'."
"[...] o movimento revolucionário diferencia-se pela constância com que, nas organizações e governos que cria, seus próprios membros se perseguem e se aniquilam uns aos outros com uma obstinação sistemática e em quantidades jamais vistas em qualquer outro tipo de comunidade humana ao longo de toda a história. A Revolução Francesa cortou mais cabeças de revolucionários que de padres e aristocratas. A Revolução Russa de 1917 não se fez contra o tzarismo, mas contra os revolucionários de 1905. O nazismo elevou-se ao poder sobre os cadáveres de seus próprios militantes, imolados ao oportunismo de uma aliança política na 'Noite das Longas Facas' em 29 de junho de 1934."
Não sabendo viver sem política, a classe letrada encontrou na ditadura o pretexto para legitimar a sua auto-indulgência. A esterilidade cultural do período foi depois inteiramente lançada à conta dos débitos da ditadura. A alegação pareceu verossímil a um público desprovido de pontos de comparação.
Um povo, para ter independência mental, não precisa ter nenhum novíssimo e extravagante esquema de percepção sacramentado pela moda filosófica européia e norte-americana. Precisa apenas ter a coragem de raciocinar.
"[…] o Brasil é o único país do mundo onde a filosofia é uma especialização, dispensável para os intelectuais de todos os outros ramos, e onde – numa espécie de perversão complementar – um diploma de bacharel em filosofia dá direito ao título de 'filósofo'. [...] por dentro fico me perguntando quando uma similar identificação funcional começará a ser exigida aos poetas, aos santos, aos heróis, os quais formam, com o filósofo ou aspirante a sábio, a quaternidade das formas superiores de existência, que nós outros, passadistas empedernidos, imaginávamos irredutíveis a qualquer carimbo de identidade profissional."
