Por Tras da Janela

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Saudade

Sábado à noite, lá estava ela
sentada sozinha em frente à janela
observava o céu e sua infinidade
as estrelas brilhavam, e o que ela tinha era saudade.

Pessoas saindo, dançando e sorrindo
já ela, eram lembranças te ferindo
ao som de AnaVitória ela chorava,
e o riso dele, era o que mais te lembrava.

29-05-17
O vento...

O vento bate tão forte na minha janela, que vou conferir, e ao abri-la percebo que não trás medo e nem frio. É suave e fresco, é o vento da sua amizade, do seu amor e do seu carinho, que veio até a mim com o vento.

Da janela do quarto todas as manhãs o mar se mostra com a sua imensidão. Agora a noite eu o olho da mesma janela e parece que ele não está lá, não mais existe, pois meus olhos não o pode comtemplar. Mas eu sei que ele está lá. Não é por causa da escuridão da noite que ele deixou de estar presente. Eu tenho certeza, o mar está no mesmo lugar. Eu também, estou no mesmo lugar. O que mudou? A escuridão que sobreveio obscureceu minha visão, mas não a minha convicção. Eu sei, o mar está lá. Aí pensei... Assim é o nosso Deus. Se revelando por sua criação. Como uma parábola, mostrando-nos verdardes eternas. Assim é Deus. Ele está presente. No mesmo lugar dos tempos aureos da minha fé. Ele está aqui, bem perto. EU também estou no mesmo lugar. Porque não o vejo? Pelo mesmo motivo. As trevas tentam nos impedir. Mas creiamos, não há escuridão para Deus. Não é porque não o vemos que algo no coração de Deus mudou ao nosso respeito. Ele continua lá. (salmos 139.12 Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;) O amor de Deus, sua graça infinita, sua misericórdia, seu perdão, continuam a nos contemplar, com a mesma intensidade, com a mesma força, com o mesmo mover. Ainda que estejamos cercados por trevas (espirituais), creiamos que mesmo na Escuridão Deus está presente. Ele está no mesmo lugar, nos comtemplando e agindo em nosso favor, por seu amor eterno e leal. Por esse motivo. Mesmo em trevas, na escuridão, sei que posso confiar na sua doce presença a me comtemplar. Por isso aprendi o significado: ( Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.) Lamentações 3:2.
Quando Deus é a nossa Luz, ainda que as trevas nos sobrevenham, Ele nos fará andar em meio a elas. As trevas jamais nos imobilizará quando confiarmos que Deus está no mesmo lugar que prometeu. (Estarei convosco, todos os dias...Mt.28.20b)
Este é o segredo da fé. Confiar não nas circunstancias, mas naquele que é imutável, que é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Confie na Imutabilidade de Deus, confie no seu amor e na sua presença, no seu poder, e nada o impedirá de proseguir mesmo em meio a escuridão. As trevas são passageiras... agora entendo... O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Salmos 30:5b. a enfase não está nem no choro nem na alegria, mas na mutabilidade da noite, e na certeza do amanhecer. Amanhã quando eu acordar, e olhar pra pela minha janela, tenho certeza, o mar estará lá, porque ele do seu lugar nunca saiu. Isso é uma certeza irrefutável. Isso é a fé. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Hebreus 11:1
Que nesta noite possamos nos alegrar por crer, que Deus mesmo diante das trevas que de vez em quando vem nos assolar, continua no mesmo lugar, cuidando e amparando-nos em seus braços eternos. Amém
Um momento de reflexão. (Rejane Marques - 02/06/2017 às 20.11 em Natal RN.

Ainda espero você voltar
Olhando a noite pela janela
Imaginando como você está
Em que lugares esteve ou o que aprendeu
Imagino se seus hábitos mudaram
Ou se continua mexendo no cabelo do jeito que eu adoro

Sinto sua falta, mas não posso ir até você
Me fez prometer que não voltaria atrás
Eu pensei que suportaria tudo
Pensei que não demoraria para te esquecer
Como pude ser tão burra?

Você sempre foi meu ponto fraco
Tudo sempre me lembrará você
Não importa quanto tempo passe
Meu coração ainda será seu
Mesmo que esteja ferido e
Com medo de se machucar novamente

Como pôde me deixar assim?
Como eu pôde te deixar ir?
Como eu posso continuar assim?
Você era meu porto seguro
Você era meu sonho mais alegre
Mas agora quando sonho contigo sinto uma dor irreparável

Se voltasse agora, não me reconheceria
Meu cabelo não é mais o mesmo
Minhas roupas não são mais as mesmas
Eu não sou mais a mesma
Mas a única coisa que nunca mudou
Você continua no meu coração

Dói tanto sentir essa saudade
Tudo poderia ter sido diferente
Me livre de pensamentos ruins
Diga que isso não passou de um teste
Pois ainda estou esperando por você
No mesmo lugar que nos conhecemos

Mesmo que voltasse, você gostaria do que veria?
Meus olhos perderam todo o brilho
Meus sonhos se tornaram pesadelos
Eu não sorrio como antes
Não, você não gostaria
Estou quebrada por dentro e por fora

CHEIRO DE CERRADO

Quando a alvorada chegou, eu fui a janela
Sentei-me. O horizonte abriu, a vida arfava
Eu, ao vento, atraído, a essa hora admirava
E estaquei, vendo-a esplendorosa e bela

Era o cerrado, era a diversidade em fava
Céu róseo um mimo! A arder como vela
De pureza singela tal qual uma donzela
Que hipnotizava a alma, eu, observava

Então me perdi no perfume que exalava
O olhar velava com pasmo e com tutela
Aí, hauri toda a essência que fulgurava

E agora, fugaz, lembrando ainda dela
Sinto o cheiro, que na memória trava
Da alvorada do cerrado vista da janela

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

O Moribundo

Ao olhar para janela do quarto, pode-se ver lá fora a luz que invade o espaço vazio.
Um espaço de um mundo sombrio de um moribundo qualquer que só sonhava em ser feliz.
Tinha uma vida de inveja a muitos mortais, mas o que faltava a ele não eram coisas reais.
Queria tudo o que pensava que todo mundo tinha, mas só sonhava com aquilo no seu mundo de mentirinha.
Até que não suportou mais não receber o que a vida lhe prometeu, de tanto pensar naquilo se perdeu completamente do seu eu.

Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.

Na redoma onde se esconde surgem pensamentos não filtrados.
Todo dia na sua cama tem seus sonhos torturados.
Cada vez que algo parece perto e fácil ele consegue e comemora, mas mal ele sabe que em pouco tempo isso vai embora.
Cada vez seus prazeres diminuem até não restar mais nada, tudo que ele gostava agora é uma cena congelada.
O mundo perfeito do moribundo fica em sonhos, enquanto vive o nada em um mundo de demônios.

Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.

Eu te vejo daqui
da janela do meu
pensamento!

Quando ao despertar da AURORA,
Olho pela janela e chove la FORA,
Um desejo imenso invade meu SER,
E esta vontade louca de te TER,
Todinha pra mim, envolvente em meus BRAÇOS,
E com minhas carícias ocupar teus ESPAÇOS,
Intensamente passional de te fazer FELIZ,
Pois na vida foi o que eu sempre QUIZ,
Foi pertencer a uma linda MULHER,
Se Deus permitir e assim o QUISER,
Certamente você ainda vai ser a MINHA,
Estrela, minha luz e minha RAINHA...

Vou olhar pela janela,
Vou esperar que venhas com a brisa que entra nela.
Vou olhar para o teu retrato,
Vou mergulhar na beleza que reside no fundo dos teus olhos claros.
Vou ouvir a tua voz, vou ouvir só o teu canto, e,
Serei o único a aplaudir sempre que estiveres em palco .

Cheirinho dum novo amanhecer..
Tem esperanças aflorando na janela da alma.
É hora de aproveitar as alegrias, dar aquele abraço na felicidade, encher o coração com o que faz bem, sorrir, viver, ser feliz.!
•⊰✿

Junho....
Ele veio mais silencioso
sem alarde
e me desejou boa noite
quando abri a janela.
Está meio sem jeito
de falar sobre ele
que sobrecarregado,
talvez não saiba como assumir
tamanha responsabilidade.
É o jogo da copa,
jogo de cintura,
jogos sujos
e jogos perigosos
que revestidos de boa aparência
se misturam e confundem
aqueles que não conseguem
ler as entrelinhas do momento.
Não tenha medo junho,
à sua responsabilidade
foi adicionado caráter, bom senso,
integridade e tolerância.
by/erotildes vittoria

Como é que uma loira tenta matar um
pássaro?
Joga-o pela janela.

Da minha janela vejo:
Pássaros pretos que pontilham o céu
Escuridão bordada aos voos no inflito azul
São eles também caminhos de tentar percorrer
Desencontros, que como na vida, acabam de longe fazendo sentido
São também encontros de jornada
Como os que temos no mundo telhado pelo universo
Olho para dentro da minha janela e percebo
Sou também o que me circunda
Somos inclusive o que paira sobre as nossas cabeças
Sou a soma das vidas a minha volta
Do vento que beija a cortina e desacomoda o linho branco
Da mata verde que sobrevive ao barulho da cidade
O mendigo que outro dia dormia numa esquina escurecida também me é
Pela falta de luz, pela falta de vida
Sou aquele casal que faz amor e deixa os ruídos atravessarem o silêncio da solidão de outrem
Sou a menina que sai da escola com uma saia azul a cobrir suas pernas
Metade mulher, metade inocência
Sou os que foram e inclusive os que virão
A vontade de voar sem cair
De chorar sem doer
De apenas continuar a escrever
Sou um pecado que perdoa
Uma tristeza que sorri
A fila do banco pode ser uma soma
As idades podem ser uma só
Contar o tempo para quê?
Se de tanto contar acabamos esquecendo de sentir
Fecho os olhos e ouço
A melodia transversa que o mundo canta
Buzinas, vento, portas que batem, palavras que encontram, meu celular que toca, minhas lágrimas que escorrem
O silêncio é tão cheio de outros silêncios
Dizer é tão cheio de calar
Volto a observar o céu
Há um ritmo sereno no topo da vida que corre
Ser como voar é minha vontade na vida
Hei de alinhavar o amor como os que planam
Nesses caminhos de se perder
O sonho que tenho cabe dentro dos dedos
Tem a forma de uma mulher quando seus olhos enxergam além
Ser tua, ser minha, ser ela
É disso que estou falando.

Que não nos falte coragem e fé.
Quando a ponta de melancolia invandir o seu dia, abra a janela, deixe o sol entrar.
Que não nos falte a sabedoria de lidar.
Quando a ponta de desistência invadir suas forças, abra a janela, veja o sol apenas querendo respirar.
Que não nos falte vontade de seguir em frente e amar.
Quando a ponta de tristeza invadir seu coração, abra a janela, descubra na vida novos valores.
Que não nos falte silêncio
Que não nos sobre palavras.
Tudo conforme a medida exata.

A Morte

Em frente à janela
De meu quarto,
Sentada em minha cama,
Eu espero o meu fim.
Creio que muito longe
Já não está.
Eu consigo vê-la no horizonte dos prédios
Que bloqueiam a minha visão do céu.
Eu a vejo, sim.
Eu a vejo em frente a mim
E dentro de mim.
Eu a vejo em minha pele
E em meu coração.
A vejo em minha mente
E em todos os lugares.
Eu consigo senti-la.
Eu sinto sua presença.
Em poucos instantes,
Talvez segundos,
Nós nos encontraremos.
Você e eu.
Morte.

Saudades daquele Tempo
Deitado no quarto olho por sobre a janela e vejo o céu cinza da chuva que acabara de cair. Então começo a lembrar da minha infância, da minha antiga casa, onde eu e meus irmãos fomos criados com todo esmero e carinho de nossos pais.
Lembro-me daquele grande quintal onde brincávamos o dia inteiro com nossos primos, amigos e vizinhos. Terra abençoada era aquela. Tudo que era plantado vingava, e tudo com um sabor a mais. Tangerina, laranja, cacau, açaí... Ah o açaí!!! Como era doce. Chego até a sentir o gosto em minha boca neste exato momento em que escrevo. Lembro como se fosse ontem meu pai me chamando daquele jeitinho dele: Leaaanndroooo... Me chamava para apanhar um cacho de açaí parou que acabara de ver naquela árvore perto da cerca do vizinho (a mesma que eu pulava quando fazia alguma travessura), mas não tirávamos o seu vinho, e sim ruíamos com farinha como originais caboclinhos.
Tínhamos duas árvores de manga: uma dita “comum” e a outra “bacuri”. A primeira ficava logo na entrada do quintal, a segunda nos fundos, perto das pupunheiras. Ambas com frutos de sabores inigualáveis.
E aquelas pupunheiras... Altas, mas não nos impedia de colher seus frutos. Parece que estou vendo meu irmão catando ripas para amarra-las umas as outras e fazendo um gancho de ferro para alcançar os cachos.
Nossa casa não era muito grande, mas o suficiente para acolher todos nós. Adorava ouvir o barulho da chuva caindo no telhado, o som do vento batendo nas folhas das árvores,
Um dia um grande escritor disse as seguintes palavras: “Não importa que a tenham demolido, a gente continua morando na velha casa em que nasceu”. De veras creio nisso, continuo morando sim, mas eu meu coração, em meus pensamentos.
Não vou dizer que sinto falta, porque hoje sou feliz com tudo que tenho, mas sim que sinto eterna saudade daquele tempo, daquela casinha de madeira na Rua Lauro Sodré, onde passei mais da metade da minha vida, onde meus pais deram duro e não mediram esforços para nos criar, onde eu e meus irmãos aprendemos o verdadeiro valor que tem uma família.
São tantos momentos bons. Coisas simples que não damos importância no momento em que a vivemos, mas depois de tempos percebemos o quão foram importantes em nossas vidas. É como se flores se abrissem aos nossos olhos... E isso se chama Felicidade!!
(Leandro Maciel, Moju, 2014)

Da janela da minha casa eu vejo a vida passando ...
vejo ela passando devagarinho em cada nuvem q some no horizonte ,
vejo os passarinhos gritando e pulando nos galhos,
vejo o vento tocando de leve as flores do jardim,
vejo o zun zun dos maribondos procurando agua,
vejo o sol sumindo no horizonte,
vejo o ceu ,a luz ,a natureza...
A magia que Deus nos deu a cada dia,
tudo tão lindo ,tudo tão maravilhoso!
Que me pergunto pq que as pessoas não param de cuidar da vida do outro,de discutir por coisas tão pequenas ou reclamar de coisas tão insignificantes e vivam o tempo q Ele nos dá generosamente e de graça , para aproveitar tudo isso!!!

O único amor – persiste...
Quando a gente se perde
Quando abrimos, desolados
A cortina da janela da nossa vida
Esperando encontrar quem a gente ama no fim do arco-íris
A chuva que lavou meu rosto
Por tanto tempo,
Por alguns meses,anos
Que mais parecem séculos
Restou algo maior que nós dois
Continua,
Tornou além do tudo que fomos
Maior que apenas só nós dois
Nada pode acabar
Quanto mais o tempo passar, e
Afirmar
Ah, como eu gosto de te amar
Trafego,
Cumpro minha missão
Por toda esta vida
Sendo um Mago, um Alquimista
Um Soldado, obediente guerreiro
Por aqueles cuja voz
Não quer ser ouvida
Sejamos seres divinos
Vamos além dessa efêmera existência
Esquivar da mão do destino
Uma vez mais
No fim, só o ser
Só o único amor persiste
Insistir, persistir
Como apertar o gatilho da emoção
Que atinge o alvo,
Faz do nosso amor
A eterna canção
Nada pode acabar
Quanto mais o tempo passar,e
Afirmar
Ah, como eu gosto de te amar

São os sonhos a energia fundamental, que nos impulsiona para a vida... Abra a janela, a janela demonstra isto...

Abra a janela do teu coração... ♥
Dá uma espiadinha lá fora
E sinta que viver não dói... ♥