Por Tras da Janela
Quando a ficha cair, vamos compreender que essa vida é passageira, e que temos que garantir o passaporte para a vida eterna, e finalmente não vamos mais acomodar-se nos condutos da perdição
O suicídio espiritual acontece quando você diz: não tem mais jeito, para que ficar orando, já estou na lama mesmo, esquece a palavra perdão, eu não me arrependo mesmo...
Eu sempre quis saber quem eu era e perguntei para todos da área jurídica, médica, mas ninguém soube me dizer. Então eu perguntei a Deus e finalmente consegui perceber que eu só sei que eu não sei quem eu sou.
Postado a pedido do autor.
Meu pensamento viaja
E vai parar na porta da tua casa
Em teus braços
Com beijos calorosos
E muito carinho
Aí me pego sozinho
No meio do meu caos
Mas bipa o celular
E é mais uma mensagem
Às nuvens me levar
E começa tudo outra vez
Alguns dos que me conhecem terão razões para decepcionar-se e saber que nem sempre, não em tudo, contam comigo. Eles só precisam entender e dizer o porque e no que não podem contar comigo.
Cuidado com o Príncipe das Trevas ele também faz milagres, já que não consegue criar, ele se tornou um grande imitador de Cristo só para seduzir os sensatos.
Quando erra vc volta para a linha de largada? Não! Vc volta atrás, pois tem que provar que merecia estar pronto para começar ou recomeçar ...
O novo milênio é o milênio da indexação. Lembrem se disso, INDEXAÇÃO.
indexar e encontrar. That's all folks
NÃO BASTA SER JUSTO
Não basta ser justo: é preciso ser justo e forte, a fim de que a justiça possa ser respeitada.
Não basta ser forte: é preciso ser forte e justo, a fim de que o uso da força não possa ser contestado, e o praticante da ação forte visto como injusto.
A força, quando em ação sozinha, quando sem o respaldo do que é justo, sempre dirá que a justiça é que é injusta. Ou seja, dirá que, ela, a força, é que é justa.
Não se pode fazer com que o que é forte seja justo. O que é forte não respeita o que é dito ou considerado fraco, ainda que este seja justo. É perda de tempo ou insanidade tentar transformar aquele ou o que é forte em justo.
O que se pode e se deve fazer, como solução para conter a lei do mais forte, é fazer com que o que é justo também seja forte, muito forte: seja mais forte do que qualquer outro poder, força ou lei injusta.
NÃO BASTA TER SÓ DINHEIRO
Não basta ter só dinheiro. É preciso ter dinheiro e sabedoria. O dinheiro, sem sabedoria, levará à perdição e/ou à morte precoce: aos vícios, à luxúria, ao desenvolvimento de complexos de superioridade. Mais: o dinheiro, sem sabedoria, será contestado quanto à sua real eficácia em trazer ou gerar maior felicidade ou alegria em relação àqueles que não o possuem.
Muitos, quando se recordam de pessoas que tiveram somente dinheiro e não sabedoria, dizem:
1- “O dinheiro é a raiz de todos os males”;
2- “O dinheiro não traz felicidade”;
3- “As pessoas que têm dinheiro são mesquinhas, avarentas e arrogantes”;
4- “Os ricos não entrarão no céu”;
5- “As pessoas que têm muito dinheiro são esbanjadoras”; etc.
Da mesma forma – embora a busca da sabedoria precise ser sempre encarada como um imperativo categórico; como uma finalidade em si mesma –, em sociedades capitalistas como a nossa, onde tudo gira em torno do dinheiro, não basta também ter somente sabedoria (e não ter dinheiro; não ter dinheiro suficiente para viver (e não sobreviver) de forma digna).
E por dois motivos:
1- A sabedoria sem dinheiro ou a sabedoria que não é capaz de gerar dinheiro será contestada, afrontada, questionada, ridicularizada, dita inútil ou sem utilidade;
2- O dito sábio, sem dinheiro, será comparado a ociosos, vagabundos, loucos, alienados, lunáticos, miseráveis ou pedintes.
O lenhador
Um lenhadô derribava
as árve, sem percisão,
e sempe a vó li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
O lenhadô, num muchocho,
e rindo, cumo um sarvage,
dizia que os seus conseio
não passava de bobage.
Às vez, meu branco, o marvado,
acordano munto cedo,
pegava nu seu machado,
e levava o dia intero,
iscangaiano o arvoredo.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Numa minhã, o mardito,
inda mais bruto que os bruto,
sem fazê caso dos grito
da sua vó, que já tinha
mais de setenta janero,
botô nu chão um ingazero,
carregadinho de fruto.
Doutra feita o arrenegado
inda fez munto pió:
disgaiô a laranjera
da pobrezinha da vó,
uma véia laranjera,
donde ela tirô as frô
prá levá no seu vistido,
quando, virge, si casô,
há mais de cincuenta ano,
cum o difunto, o falicido.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Do lado do capinzá,
adonde pastava o gado,
tava um grande e véio ipê,
que o avô tinha prantado.
Despois de levá na roça
cuma inxada a iscavacá,
debaxo daquela sombra,
nas hora quente do dia,
vinha o véio discansá.
Se era noite de luá,
ali, num banco de pedra,
cuma viola cunversano,
o véio, já caducano,
rasgava o peito a cantá.
Apois, meu branco, o tinhoso,
o bruto, o mau, o tirano,
a fera disnaturada,
um dia jogô no chão
aquela árve sagrada,
que tinha mais de cem ano.
Mas porém, quando o mardito
isgaiava o grande ipê,
viu uns burbuio de sangue
do tronco véio corrê!
Sacudiu fora o machado,
e deu de perna a valê!
E foi correno...correno!
Cada tronco que ia vendo
das árve, que ele torô,
era um braço alevantado
dum home, meio interrado,
a gritá: Vai-te, marvado!
Assassino! Matadô!
E foi correno! correno!
Cada vez curria mais!
Mas porém, quando já longe,
uma vez oiô para atrás,
vendo o ipê alevantado,
cumo um home insanguentado,
cum os braço todo torado...
cada vez curria mais!
Na barranca do caminho,
abandonado, um ranchinho,
entre os mato entonce viu!
Que vê si apara e discansa,
e o ranchinho por vingança,
im riba dele caiui!
E foi correno, e gritano!
e as árve, que ia topano,
o que má pudia vê,
cumo se fosse arrancada
cum toda a raiz da terra,
numa grande disparada
ia atrás dele a corrê!
Na boca da incruziada,
veno uma gruta fechada
de verde capuangá,
o home introu pulo mato,
que logo que viu o ingrato,
de mato manso e macio,
ficô sendo um ispinhá!
E foi outra vez correno,
cansado, pulos caminho!
Toda a pranta que incontrava,
o capim que ele pisava,
tava crivado de ispinho...
Curria e não aparava!
Ia correno sem tino,
cumo o marvado, o assassino,
que um inocente matô!
Mas porém, na sua frente,
o que ele viu, de repente,
que, de repente, impacô?
Era um rio que passava,
ali, naquele lugá!
O rio tinha uma ponte:
o home foi atravessá!
Pôs o pé.. Ia passano.
E a ponte rangeu quebrano,
e toca o bicho a nadá!
O bruto tava afogano,
mas porém, sempre gritano:
socorro, meu Deus, socorro
socorro, que eu vô morrê!
Eu juro a Deus, supricano,
nunca mais na minha vida
uma só árve ofendê!
Entonce, um verde ingazero
que tava im riba das agua,
isticou um braço verde,
dando ao home a sarvação!
O home garrô no gaio,
no gaio cum os dente aferra,
foi assubino, assubino...
e quando firmô im terra,
chorava cumo um jobão!
Bejano o gaio e chorano,
dizia: Munto obrigado!
Deus te faça abençoado,
todo ano tê verdô!
Vô rebentá meu machado!
Não serei mais lenhadô!
Depois desta jura santa,
pra tê de todas as pranta
a graça, o perdão intero
dos crime de home ruím,
foi se fazê jardinero,
e não fazia outra coisa
sinão tratá do jardim.
A vó, que já carregava
mais de setenta janero,
dizia que neste mundo
nunca viu um jardinero
que fosse tão bom assim!
Drumia todas as noite,
dexano a jinela aberta,
pra iscutá todo o rumô,
e às vez, inté artas hora,
ficava, ali, na jinela,
uvindo o sonho das frô!
De minhã, de minhã cedo,
lá ia sabê das rosa,
dos cravo, das sempreviva,
das maguinólia cherosa,
se tinha durmido bem!
Tinha cuidado cum as rosa
que munta vó carinhosa
cum os seus netinho não tem!
Dizia a uma frô: Bom dia!
Como tá hoje vremêia!
Dizia a outra: Coitda!
Perdeu seu mé! Foi robada!
Já sei quem foi! Foi a abêia!
Despois, cum pena das rosa,
que parece que chorava,
batia leve no gaio,
e as rosa disavexava
daqueles pingo de orvaio!
Ia panhano do chão
as frô que no chão cai!
Despois, cum as costa da mão,
alimpano os pingo dágua,
que vinha do coração,
batia im riba do peito,
cumo quem faz confissão.
Quando no sino da ingreja
tocava as Ave Maria,
no jardim, ajueiado,
pidia a Deus pulas arma
das frô, que naquele dia
no jardim tinha interrado!
E agora, quando passava
junto das árve, cantano,
chei dágua carregano
o seu véio regadô,
as árve, filiz, contente,
que o lenhadô perduava,
no jardinero atirava
as suas parma de frô!
Quando eu te vi...
Meus olhos brilharam mais que céu estrelado
O que era monótono se tornou vibrante
Os sentidos antes quietos se tornaram ávidos
Queria que todo tempo parasse neste instante
Quando te vejo...
Meu corpo palpita por um abraço apertado
Meus pensamentos vazios se enchem de esperança
Meu coração já não teme ser machucado
Desde que eu seja eterno em suas melhores lembranças.
E quando não mais te vi...
A solidão retornou trazendo uma vida morna
Meu caminho antes seguro se tornou sinuoso
O rosto sem expressão novamente tomou forma
O fogo que de paixão ardia agora é doloroso
Você partiu...
E com você se foi a vontade de amar
Minha alegria de viver, levou contigo
Eu vejo mas sem ter o que enxergar
Toda graça você roubou e nada agora faz sentido.
Vem cá e libera todo amor repreendido.
Cessa minhas lágrimas e me liberta.
Liberta meu coração que de amar ficou arrependido.
Liberta minha alma que de amor necessita.
Vem cá e diz baixinho o que preciso ouvir.
Canta uma canção pra solidão ir embora.
Não prometa nada se for partir.
Não prometa exageros porque meus olhos ainda choram.
Vem, chega devagar sem muita sede.
Me abraça que de carinho meu corpo suplica.
Juntemos nossos corpos entre estas paredes.
E me reapresente o amor para que de amor eu reviva!
A CURA
Aproveitando o ensejo
Começo a refletir sobre o que REALMENTE
Necessita de cura URGENTEMENTE
Afinal, a humanidade anda tão carente
Tão desacreditada de amor...
Eu poderia aqui elencar por critério de importância
O Câncer
A depressão
A corrupção intrínseca
A falta de perdão
Entre tantas outras doenças da alma...
Mas a única coisa que me veio à mente
E que concerne a qualquer ser humano
Seja ele hetero, homo, bi
Católico, Evangélico, Cristão, Muçulmano,
Umbandista, Cardecista, Candomblista,
Machista, Feminista ou Ateísta...
Esteja em qualquer lugar do mundo
Seja quem for
Pense como e o que for
Se já experimentou o amor
Ah, meu amigo, é o coração partido
A dor passa
As lembranças boas ou ruins aos poucos se vão
Mas aquelas "rachaduras" deixadas no coração
Essas não cicatrizam, não
Mesmo vencendo a solidão
E não sou eu quem está afirmando, não
Isso foi comprovado por algum pesquisador
Daqueles bem FODÃO!
Alguém que não consegue mudar a direção de uma palha movida pelo vento, é digno?
Mas digno de quê? Qualquer dignidade serve.
Sempre que sinto falta de uma família, vou almoçar no Bar da Reni, na Rua Mato Grosso, Ponta Grossa.
QUANDO CHEGAR A HORA DE DESTRANCAR O EITO.
É PRECISO MUDAR, MUDANDO-SE. Trabalhei numa escola dirigida pelo Professor Nickell. Depois de quase 8 anos no cargo, me pediu que redigisse seu pedido de demissão. Estranhei e sugeri que reconsiderasse sua decisão visto que a escola caminha bem sob sua administração. "Não, Acir! É preciso que novas idéias e métodos tomem conta da escola. Sou eu quem deve constatar a hora de sair e não deixar que os outros descubram que sou um estorvo". Pedido aceito pelas autoridades educacionais, ajudei a retirada de seus pertences do Gabinete. Destrancou o eito, como dizia, minha avó Rosa. Nunca mais entrou no gabinete mas contribuiu para o bom andamento da escola por longos anos. Difícil entender e aceitar quando devo sair de cena, dar lugar ao outro, cumprir reduzido papel e oportunizar que o colega brilhe e se arrisque num novo plano.
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