Por que eu te Amo e nada vai Tira Voce de Mim
A arte gótica
Que angústia é essa que domina meu ser?
Que me leva a buscar a morte
Quero cometer loucuras, não tenho nada a perder
Viver insanamente, eis o meu esporte
Quanto mais conheço o mundo, mais me revolto
Procuro algo de bom, mas nada me conforta
Buscar a auto-profanação então eu volto
E se eu morrer, bem, quem se importa?
Mas, não posso simplesmente ir embora assim
Preciso deixar algo para ser lembrado
Não vou deixar que se esqueçam de mim
Quando minhas palavras tiverem algum significado
O que realmente estou buscando?
Nem eu sei, talvez a felicidade
Um grande paradoxo estou gerando
Buscando-a na própria infelicidade
Sou como uma sombra que vaga na escuridão
Sem saber de onde vim nem pra onde hei de ir
Na sabedoria busco uma solução
Já cheguei até aqui, não posso mais cair
Busco ideais que me dêem alegria de viver novamente
Pois, sinto que meu mundo se perdeu
A um caminho de sombras vou levar minha mente
Com intelectualismo chegar ao meu apogeu
Meu coração é gélido e o ódio prevalece
Coração que pelo amor já foi aquecido
O amor nos deixa fraco, o ódio nos fortalece
O jeito aqui é manter o equilíbrio
O amor, sentimento incerto que só causa o sofrer de carne e alma
Fazendo-se derramar lágrimas melancólicas,
É como estar em uma selva e não conhecer a fauna
Por esses olhos não parece uma coisa tão antológica
Na verdade, o amor é uma grande prisão
Cujo único jeito de se libertar é pelo próprio amor
A tentativa de fuga é totalmente em vão
Tentar fugir aqui só causará mais dor
O ódio, veneno que nos motiva
É como um anabolizante
Uma coisa atrativa
Que fortalece, mas é mortificante
Vejo homens que por dinheiro caíram em perdição
Vejo um sistema que prega o interesse e o consumo
Vejo pessoas que vivem apenas de ilusão
Vejo pessoas que já desistiram deste mundo
Vejo pessoas que dedicam sua vida a coisas sem sentido
A encontrar resposta que nunca acharão
Vejo um mundo capitalista cada vez mais perdido
Com falsidade, dor e desilusão
Assim fico de lado, no meu mundo imaginário
Sentado em meu trono vejo a humanidade se destruir
Usando a poesia como meu confessionário
Escrevo aqui tudo que eu vir e sentir.
Queremos ser aquilo que está em nós encoberto pelo medo, e isso não dependo do outro, mas de nós mesmos.
A minha grande questão era (e ainda é, camarada): a gente está nascendo ou morrendo? Isto é, já viu foto do seu parto? Tudo bem: voce nasceu da sua mãe, ou de um tubinho de vidro, saiu, ficou de pé e pensou: eu estou vivendo. Tudo bem: começa a descida, adeus, amor, vou partir, tumba. É isso. Quando voce esta na subida, você esta nascendo. A descida só começa quando voce esta morrendo? Quando começa a descida? Eis a questão. Ser ou não ser? Não adianta se enganar, fazer plastica, encolher a barriga pra sempre. Eu acho íncrivel quando eu vejo alguém que está sempre na subida. Eu penso: esse ainda está nascendo. Ainda não viu tudo. Aí eu posso ser amigo, faço qualquer coisa para essa pessoa. Não fica questionando se vai ou não chover. É claro que a gente está morrendo. Mas também está nascendo. Você pergunta: o que isso muda? Eu digo: Olha, foi um prazer. Eu suporto as coisas impossíveis, que vem o cara de bom senso e explica: “Olha, gente, não vai dar pra fazer isso”. Ter coisa impossível, tem, mas e daí? Ninguém sabe nada, é tudo improviso, entendeu? É uma grande impostura essa certeza toda. Acriação - é, Deus, mesmo - não terminou, não está completa - tudo está sempre por se fazer, a coisa só termina por cansaço. O escultor parou, mas o vento, a chuva e os pombos estão por aí.
Cuidado com os homens de gravata, cada palavra é uma tapa e um sorriso, faça de conta que tudo se conta e no final faça de graça que sai mais barato que qualquer trocado mal pago.
Todo dia, passo pelo mesmo pensamento e sinto o cheiro do passado, paro, penso e sinto saudades do que estar por vim, pensando que pode não acontecer da forma como pensei ser um dia como foi no começo do passado.
Quando passo pelo mesmo pensamento mais de cinqüenta vezes no dia, vejo, que tudo poderia ser diferente do que foi pensado na primeira vez que pensei, volto a pensar mais uma vez e quando percebo já se foram cem pensamentos, isso por que não pensei com a cabeça e sim com a emoção do pensamento que me motivou a pensar.
Pare. Pense... Fique Pensando... Pensando... Pensando o que poderia fazer se... e se... caso... pelo... Pense... Pense... quando acabar de pensar, pense mais uma vez em tudo que pensou mas de trás para frente, caso não se engane sua mente irá dizer por que você parou e pensou tão intensamente como deveria pensar.
"Ter foco, é um grande passo para o sucesso. A vida, é deslumbrante quando o alvo está bem a sua frente!"
O destino trabalha em uma constante! É uma bola de neve que só para de rolar e crescer, quando encontra o “final da linha”.
Que a esperança seja devastada dos corações
que o medo tome conta das almas inquietantes
e que a ferida seja amputada dos pensamentos.
Não quero ter esperança quero vivê-la.
Os homens que buscam a esperança estão morrendo em sua mediocridade.Desculpam-se consigo mesmos pelo tempo que perderam, sabendo que nunca recuperarão o tempo passado. Parece que há o prazer na dor e como que cutucando a ferida cicatrizada tiram a casquinha para ver o sangue jorrar novamente.
Aí está o medo das almas inquietantes, deparar-se com a verdade. A verdade da existência, da solidão... E, re-conhecer isso é o primeiro passo para a superação.
Não deixaremos de ser só enquanto não re-conhecermos o "status quo" de existir, a solidão. Não há remédios nem receitas caseiras há somente a abertura para a relação.
A relação com o outro que nos tira de nós mesmos e nos lança no campo de outro. Ser para um outro nos faz ser para nós mesmos.
São feridas que devem ser amputadas das mentes e corações: a "esperança desculpante" e o "medo dos inquietantes".
Ver o mundo do jeito que ele é, confuso, sem sentido pronto, e gerador da insegurança e do medo, não seja motivo de desespero, mas da verdadeira esperança.
A esperança que não espera nada, nem ninguém... que vive o des(não)-espero do outro e a esperança de si em si mesmo com um outro.