Poesia de Reflexão
Muita das vezes fazemos perguntas à Deus ou alguém, mas no fundo já se sabe a resposta.
A pergunta é para ter a esperança de uma resposta diferente do que já se sabe.
►28 de Fevereiro
As vezes me pego pensando nela
É difícil aceitar a ausência permanente dela
Relembrar dos momentos que vive com ela
E eu sei que estou sendo um idiota
Em escrever em forma de poema uma antiga história
Não conheço nenhum homem que faria o mesmo
Escrever poemas para o amor desfeito
Mas eu simplesmente não consigo parar
Já tentei, não consegui, então aceitei.
Fico tão triste quando me lembro daquele tempo
Lá no parque aproveitando, junto à ela, a brisa do vento
E que agora me encontro assentado relembrando dos momentos
Pior mesmo é saber que o sofrimento é em vão
Que ela provavelmente já está vivendo uma nova paixão
E eu afundando de vez na solidão
Mesmo com o carnaval reunindo uma multidão
Me encontro sem escutar batidas do meu coração
Pensei que escreveria um poema de alegria para o fim de Fevereiro
Mas simplesmente não esqueço o que vivi o ano passado inteiro
A tristeza, e o desânimo, se acomodaram sobre meus ombros
Que me deixam tonto, sem ter um plano, sem ter por onde caminhar
Acho que por hora não há nada para se fazer
Não consigo me ajudar, não sei como devo me convencer a viver.
Tenho o amor de meus pais e da minha tia
Mas por que que, apesar disso, eu não sinto alegria?
Por que não tenho autoestima?
Não sei mais o que é sorrir, me perdi
Sei muito bem que "é normal"
Hoje não consigo nem mesmo rimar
Acho melhor eu terminar aqui
Mas quero sorrir, só isso que gostaria de pedir...
Escrito nas Estrelas
Há algo muito sério
Um mistério
Algo escrito nas estrelas,
E somente nelas
Serão palavras?
Essência do amor?
Fonte de calor?
E no meio disso
Me sinto perdida
Uma porta incompreendida
Até onde elas me levarão?
Não sei.
Mas posso sentir algo diferente
Quando olho para elas
Elas me entendem
São um mundo novo,
Foram silenciadas
E brilham
Viciantemente diferentes
Reflexão de vida
SER PRUDENTE NOS ENSINA A NÃO PISAR EM MINAS ESCONDIDAS.
O PRUDENTE É UM VERDADEIRO ESTRATEGISTA, POR ISSO SEMPRE É VITORIOSO.
SER PRUDENTE É TORNAR-SE CAPAZ DE SER RADAR .
Eu posso te ajudar a caminhar,
posso deixar que se apoie em mim algumas vezes,
posso segurar sua mão e andar ao seu lado se você me permitir,
uma vez ou outra posso ate te apontar o caminho,
e se tudo der errado e você tiver que recomeçar do zero, posso ate te ensinar como caminhar ... mas seu caminho é so seu, e por mais que eu te ame,
não posso andar por você !
O amor...
Se explode em mim como um vulcão em erupção...
Arde como brasa...
E ao mesmo tempo suave como a brisa...
E simbolicamente eternizado pelos grandes e apaixonados seresteiros do amor.
As pessoas que condenam as outras sem saber a verdade dos fatos são tão pecadoras quanto a mentira que propagam.
Tudo o que sou são exemplos do que vivi com a experiência dos outros, com os maus aprendi a ser bom, com os mentirosos a dizer a verdade, com os inexperientes a buscar experiência para não ferir a ninguém.
O mais engraçado e ao mesmo tempo triste é ver pessoas culparem e descontarem em outras pessoas a culpa as dores de ferimentos latentes que outras pessoas lhe causaram, ou quando elas mesmas provocaram...
►Nossas Crenças
E se Deus não for Jesus, for Buda?
Eu pensei "no que isso muda?"
Será que deixaria as pessoas mudas?
Pretendo escrever agora uma rima curta
É apenas uma dúvida súbita
E se for Alá? Ou algum Orixá?
Olodumare, do Candomblé
Ou quem sabe do Hinduísmo
Pensei nisso, que loucura seria isso
E se o Messias fosse na verdade uma criança indígena?
E a confusão que isso tudo causaria
Onde tudo que foi ensinado fosse uma mentira
Começariam a indagar qual o propósito da vida.
Escreverei apenas em uma folha, e nem sei se vai ser boa
Penso que é interessante o que julguei naquele instante
Uma loucura nasceria, na verdade já nasceu
Ninguém respeita a crença alheia, quem está falando isso sou eu
Não pretendia criar um texto polêmico
Só que talvez o seu Deus e o meu
Sejam parentes, ou o mesmo, então por que não podemos nos respeitar?
Se acreditamos em algo tão próximo
E ao mesmo tempo tão distante do nosso alcance
Por que não respeitar as crenças dos homens?
Mas se ofendi alguém com este texto, desculpem, lamento muito.
" Há algo no teu olhar que eu não sei explicar...
Há um conforto em teus braços que não sei definir...
Há uma paz no seu toque que silencia todos os meus medos, algo que me acalma e tranquiliza minha alma,
Mesmo quando existe lá fora as tempestades com raios estridentes, o seu abraço acalma meu coração, silenciando meus medos e anseios...
Há algo indefinido que chega junto com você quando nos encontrarmos...
Há magia em cada segundo que estou com você...
Há em mim uma única certeza...
Que em teus braços encontro meu abrigo, um lugar pra repousar meu coração.
Acho que é assim que acontece o amor..."
-Roseane Rodrigues
Ser forte é
Amar em silêncio mostrar felicidade,
Quando se é infeliz,
Perdoar quem não merece, esperar quando não se acredita no retorno, manter-se calmo no momento d desespero,
sorrir quando se deseja chorar,
fazer alguém feliz quando se tem o coração em pedaços...
Em nome de Deus...
Sou semente de milagre milenar
Brotada criança do ventre de mãe forte
Menino somado de verbo e esperança
Que a sorte desdenha e a dor já não alcança
Sou filho de muitas aldeias
E de todos os mundos
Trago no peito todas crenças
E no sangue frágil, um sonho que teima
Não tomo a fome por inimiga
Nem o sol, por castigo
Das defesas, que me são poucas
A tez é a de mais orgulho e valia
Meu melhor emana de meu olhar
É ele que fere de vida qualquer morte
É ele que leva o perdão que entrego
Aos dias da infância que não visitei
Lá na roça...
Vida que foge pelos poros
Pelas boas e desentendidas ideias
Vezes confusas, outras satisfeitas
Como um trem que erra de linha
Me tocam pensamentos férreos
Duros, que se amaciam e se acalmam
Na presença sentida de sua ausência
Na sombra que esqueceste na sala
Sombra inquieta pela saudade de ti e de nós
Que toca e espera em largo e intenso desejo
A querência de um reencontro sonhado
Fiando em temor poder ser esquecido
Passa chuva, uma hora na noite
Que menos essa hora tem
Mas que tem seu cheiro
Tem seu cartão, já ilegível, apagado
De ti, não guardei fotos, recados, sabor
Guardei na memória somente uma noite
Passada na roça, quase ao pé da serra
Admirando o céu desnudado em seus olhos
Lá vem você...
Quem foi que disse que parti?
Pra onde iria, levando em mim tanto querer?
O que longe faria sem vê-la ou ter você?
Que alegria me chegaria sozinho, saudoso?
Quem foi que disse que menti?
Que decepcionei sua razão e esperança
De descobrir em mim o homem que sou
E sendo-o, sabia-me seu príncipe esperado
Quem te procurou pra magoar sua alegria?
Com intento de semear confusos pensamentos
Crendo que assim, desistirias do nosso desejo
De construir, no tempo futuro, uma família
Quem foi esse que, te amando silencioso
Inocentava seu modo de ser e viver
Fazendo mal juízo dos laços que atamos
Que se incomoda com a opção de nossa aliança
A resposta para tantas e vazias falas
Não vem do que foi-lhe dito, mas pensado
Fizeste a ti mesma tais questionamentos
Não te convencestes que seu futuro passa por mim
Mas para tudo existem regras e opções
Não me vejo sem ti vivendo em mim
E meu telefone, chamando todo o tempo
Explode em mim, levando o temor de perdê-la
Assim, meus dias amanhecem e anoitecem
Os beijos e carinhos se trocam nos encontros
E o que lhe é desconhecido é a causa do temor
Não te guie por dúvidas, o que sabemos é viver de amor
Menina...
Estreei no mundo descalça
Minha meninice é prova disso
Corria atrás de pipa
Remava canoa, fugia de coça
Também brincava de boneca
De polícia e de esposa
Era a melhor mãe de mim mesma
Uma bailarina... uma princesa
Meus primeiros dias de mulher
Vieram sorrateiros... bem vindos
Me chegaram num acorde merecido
Me contaram que eu havia crescido
Me peguei feminina pelos lábios
Não sei bem se pelo batton ou se pelo beijo
Mas tinha a pele que me esquentava
Tinha a nuca... a razão que me abandonava
Nunca me perdi da menina descalça
Somei com ela garra e esperança
Aprendemos que pra viver mulher
É preciso antes cuidar de ser criança
Meu menino...
Então, que surpresa é essa?
Nosso encontro estava combinado
Era questão de tempo ou chamado
Estar aqui tem nome: milagre alcançado
Não pense que me foi fácil vir a ti
Me entreguei valente, seguro e certo
A tudo o que cabia convencer
De que sou digno de te merecer
Meu plano não é incomodar
Nem te envolver em nada insano
Quero mesmo é bem te querer
Atar nós... te tirar pra dançar
Que importa então o que possam dizer
Assumo toda culpa, se culpa houver
Isso não me alcança nem faz ferir
Só não vale desistir... ou deixar de sorrir
Mistério...
Tinha pra mim que era doença de querer
Desconfiei que poderia ser coisa de estrada
Adolescência perdida... mulher mal chegada
Era algo importante... ou talvez, quase nada
Porque amor, não sei se havia de ser
Tudo a comovia, brisa, orvalho, flor
Até loucura, abandono e dissabor
Precisava mesmo era ter uma fé melhor
Desejava dar a ela outras retinas
Que vissem o mundo com os olhos dos anciões
Desnudassem com sã alegria e jeito de criança
Os segredos das montanhas, rios de esperança
Tentei imaginar como seria seu dia
Vestindo as mesmas vestes que o bem vestia
Naquela rua que findava em sonho e magia
Só que despida dos temores a que tudo temia
Não entendi ao certo, certa batalha
A menina disparava falas desconexas ao acaso
Cega, insana, em pagã ousadia... nunca soube
Se ela lutava contra si ou contra a própria covardia
Moça bonita...
Busque em casa de Dona Filó
Um verso simples, que tenha gosto
Sabor de caminho estreito e reto
Travessa que atravessa o rio claro
Caminho de caminhante sem rumo certo
Ou de certo só tem o rumo
Que deseja nele encontrar
Um pedaço de história ou um nascer de favo
Não me traga em sua volta nada triste
Não me conte coisas que não seja mais
Que boas novas ou que venha em silêncio
Um silêncio falante de tudo o que vistes
Moça bonita
Vá assim mesmo, de sandálias
Saia de chita e cabelos ao vento
Caminhe tricotando sonhos audazes
Ouça mais, sem nada dizer
Dona Filó lhe contará prosas
Histórias de curupira, até de boi tatá
Falará de estrelas, rosas e sonhos
Se quando sair, notares que ronda, insano
Ao acaso um vento frio, vindo do norte
Volte logo, apresse seu passo
Pois é ali que toda brisa morre!
Não foi em vão...
Que aos seus dias piores
Dediquei os meus melhores
Desenhei poesias em teu coração
Lapidei flores em tua alma di-amante
Todo o tempo, em meu colo
Sobreviveste a ti
Dobramos soleiras
Cruzamos uma vida inteira
Não foi em vão...
Que chorei de dor e alegria
Ao ver que ferias a mim... não a si
Pois ali, todo ódio que navegava em ti
Naufragava no mar que havia em mim
Que rompi com a razão em mim
Ao impedir que abandonasse a si
Sei, condenei minha esperança
Mas salvei a menina, a criança...
Não foi em vão...
Pois te ver partir não me venceu
Não a estava perdendo...
Era um seu voo cego... só mais um
Detalhe de um plano do destino
Mas sei, se nada fiz por sua loucura
Foi porque ela só soube a ferir
Mas fiz pela minha
A ensinei perdoar... e a sorrir!
Nem todo passarin
Que encontra em sua gaiola
A porta aberta, alça voo
Às vezes,
Ser cuidado é uma necessidade
Não uma opção
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