Poesia de Mae para meu Filho Homem
EU A REDE E A PAZ (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Relaxar o corpo numa rede
vagarosamente pra lá e pra cá.
aliar o silencio ao aconchego
para a paz se instalar.
transformar o tarde no cedo
retirando o nunca do pensar
ser coragem sem ser medo
para o sonho se concretizar.
Por mais que a vida exija batalha
vencê-la, sem prejudicar ninguém
do som das teclas ao balanço da rede
eu e a paz no vai e vem.
Ausência
Quero te dizer que você é a minha alegria.Nos meus pensamentos te encontro em cada esquina.
Quando repouso meu corpo, sinto a leveza do meu espírito ,pressinto que logo vai se encontrar com o teu.
Em meio a noite acordo de um sono profundo sentindo que você estás a me fazer carinhos .
Durante a minha vigília, me pego sorrindo pois ,a minha sensibilidade capta a tua presença.
Sinto o teu perfume e compreendo , que por enquanto tenho que conviver com a tua ausência.
Para superar a saudade, tenho ouvido as lindas mensagens que me levam até você.
A tua voz me reporta aos nossos momentos felizes,onde somente as quatro paredes foram testemunhas.
Quero te dizer que ,teu jeito simples, a tua postura e tua inteligência sutil me encantam.
Teus carinhos e tua atenção me embriagam de prazer e me enchem de emoção.
O presente me traz você,tenho rogado aos anjos e ao céu que permitam que possamos usufruir dessa essência juntinhos porque sinto que é recíproco.
Somos afins, a tua ausência te faz presente.
Psiu! preste atenção! Essas palavras são de coração para coração.Se não te sentires incluso apague -as.
Lugar sem comportamento é o coração.
Ando em vias de ser compartilhado.
Ajeito as nuvens no olho.
A luz das horas me desproporciona.
Sou qualquer coisa judiada de ventos.
Meu fanal é um poente com andorinhas.
Desenvolvo meu ser até encostar na pedra.
Repousa uma garoa sobre a noite.
Aceito no meu fado o escurecer.
No fim da treva uma coruja entrava.
SOU COMO VOCÊ ME VÊ
Não sou grande, nem pequena
Não sou forte, mas, também não sou fraco
Sinto medo, mais tem coragem bastante, para enfrentar a mim mesma
Sonho alto, mais mantenho os pés fixos no chão, para não perde fio
Sou real, transparente em tudo, mais, também sou mistério
Sou sorriso da alma, mais também sou lágrimas de saudades
Sou fios frágeis, sou a teia forte, que prende e que solta
Sou o que sou, sou quem sou, sou como eu mesma
Sem desejar ser outro alguém, pois se não sou, quem sou
Certamente não sou ninguém
Sou como você me vê, e mudo com o seu jeito de me enxergar
Dependo do seu jeito, do seu modo de me olhar
Me entender não é fácil, mais também não é difícil
Me conheça, me escute, entre em contato
Me aceite como sou, forte e frágil, pequena gigante
Sorriso e saudade, nessa busca constante de ser
No meu eu melhor a cada novo dia, a cada instante
Sou quem sou, e como sou, basta aqui dentro de mim
Sou como sou, começo, meio e fim.
Mery de Almeida.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
Quem fica em cima do muro
Julgando-se seguro
Está totalmente enganado
Porque pode ser confundido
Com o inimigo e abatido
Por qualquer um dos lados.
"...elejo um pensamento bom por dia.
Percebo a força que palavras doces têm.
E sei que o que recebo é sempre um eco."
A morte.
Olho para a janela, um anjo vem me visitar.
Não sei se estou sonhando, ou é somente minha imaginação.
Ele sorri e acena.
Estou confuso. Ele me chama...e eu vou.
Ele é uma criança pura e cheia de energia e eu sou apenas um adulto, sem tempo.
Saio da minha prisão, pego em suas mãos e caminhamos juntos até as estrelas.
Ele não diz nenhuma palavra, mas o sorriso dele já me diz tudo.
Sei que vou ficar bem, e com o tempo as pessoas também ficaram bem sem mim.
CUIDADO!
Ó namorados que passais, sonhando,
quando bóia, no céu, a lua cheia!
Que andais traçando corações na areia
e corações nos peitos apagando!
Desperta os ninhos vosso passo… E quando
pelas bocas em flor o amor chilreia,
nem sei se é o vosso beijo que gorjeia,
se são as aves que se estão beijando…
Mais cuidado! Não vá vossa alegria
afligir tanta gente que seria
feliz sem nunca ouvir nem ver!
Poupai a ingenuidade delicada
dos que amaram sem nunca dizer nada,
dos que foram amados sem saber!
Epitalâmio
O alto fulgor desta paixão insana
Há-de cegar nossos corações
E deserdados da esperança humana
Palmilharemos por escuridões...
Não mais te orgulharás da soberana
Beleza! e eu, minhas cálidas canções
Não mais dedilharei com mão ufana
Na harpa de luz das minhas ilusões!...
Pela realização que ora se ultima
Vai apagar-se em breve o alto fulgor
Que te inflama e ilumina o meu desejo...
Como no último verso a última rima,
Eu deporei, sem gozo e sem calor,
Meu derradeiro beijo no teu beijo!
Dedicatória
Cruz
Que este livro galante,
ante
Teus olhos, lembre um dia,
Quem to oferece nesta
Festa
De anos e de alegria.
Pequeno ele é e modesto.
Mesto
Quase sempre e tristonho;
Não roubará, no entanto,
Quanto
Tens de ilusão e sonho.
Aquela, que hás de agora,
Hora
Tirar (sem percebê-lo),
Das que em teus anos verdes
Perdes;
Não perderás ao lê-lo.
Lê com vagar. Repara
Para
A beleza do verso;
Vê como o vate ardente
Sente
O mundo tão diverso!...
Mas, que não te entristeças;
Nessas
Linhas, não há verdade.
Vive sempre a florida
Vida
Entre a felicidade.
A vida é linda!
Mesmo em meio de tantas dificuldades,
Deus nos quer felizes.
Eu vivo para contar essa notícia.
Foi-se a Copa? Não faz mal.
Adeus chutes e sistemas.
A gente pode, afinal,
cuidar de nossos problemas.
Faltou inflação de pontos?
Perdura a inflação de fato.
Deixaremos de ser tontos
se chutarmos no alvo exato.
O povo, noutro torneio,
havendo tenacidade,
ganhará, rijo, e de cheio,
A Copa da Liberdade.
Minhas palavras prediletas
Ando meio afastada;
Meio desanimada.
Ando um tanto sozinha;
Meio sem clima.
A solidão é minha única companhia;
É quem realmente confio.
Os dias estão frios;
Me oculto atrás dos livros.
As histórias às vezes arrancam um sorriso;
Mas, normalmente, não me fazem rir.
Meus pensamentos estão confusos;
Sem direção, sem sentido.
Qualquer barulho me distrai.
Me pego falando sozinha;
Escrevendo coisas sem sentido.
Meus contos estão desprovidos de títulos;
Os parágrafos não passam de vazio.
Entre uma linha e outra, procuro um espaço;
Porém, ele não se encontra.
Meus cadernos estão vazios.
Minhas histórias todas sem propósito.
Ando usando demais as palavras "sem sentido";
Não sei o que me leva a tanto.
Estou confusa, solitária, caneta e caderno à mão;
Porém, as linhas permanecem em branco.
Às vezes, em uma agenda, escrevo palavras e dizeres;
Como se pudesse explicar a causa de tanta tristeza.
Na realidade, não sei ao certo se é tristeza.
Talvez seja apenas um período pelo qual precise passar.
Na escola, a concentração me foge;
Escrever um texto ou responder alguma pergunta se torna difícil.
Nas músicas, nem consigo me concentrar;
As que gosto tocam e quando percebo, já estão no final.
Ando confundindo coisas, pessoas, nomes, palavras, músicas, caminhos.
Confundo tudo.
Recentemente, minhas palavras preferidas são: SOLIDÃO, SENTIDO, CONFUSÃO...
Agradeço a DEUS por mais um ano de vida,obrigado Senhor por até aqui ter me sustentado, ter me dado momentos felizes, irmãos, amigos e uma família maravilhosa. Ó DEUS, são 41 anos de vitórias, conquistas e realizações.
E quero aqui senhor, agradecer não só pelas vitórias, mas também pelos obstáculos e momentos difíceis que passei. Claro que foram permitidos pelo Senhor, mas foi através deles que muito aprimorei o meu aprendizado, foram através dos momentos difíceis que aprendi a dar valor na vida e tenho certeza Senhor, que esses momentos foram primordial para o meu crescimento em todos os sentidos e principalmente espiritualmente.
Então, nesse memento oportuno Senhor eu quero pedir a sua benção, aproveitar e agradecer a cada segundo que o Senhor tem me proporcionado a compartilhar com meus amigos, irmãos e família, uma vida feliz e saudável.
Obrigado primeiramente a DEUS, aos meus amigos, irmãos e família por tantas felicitações nesse dia do meu aniversário, tenha a mais absoluta certeza de que não existe presente maior ou melhor do que vocês, valeu imensamente por vocês existirem na minha vida!
E nesse dia tão especial, quero desejar o meus PARABÉNS, não para mim, mas por todos vocês!!!
por: H.A.A.
"(...) é preciso sabedoria para que não sejamos estrangulados pelo peso do desencontro. É compreensível. São três tempos disputando o espaço de um só coração. O passado, com sua facilidade de nos imputar culpas, tornando nossa vida um eterno tribunal, cujo julgamento nunca poderá nos conceder uma sentença satisfatória. O presente, com suas pressões que nos cegam, com urgências que nos privam de saborear as escolhas. E o futuro, esse senhor misterioso tecido de névoas, esperanças e incertezas."
- Prefácio do Livro Kairós, escrito por Padre Fábio de Melo.
Todo ser humano julga antes de conhecer alguém.
Julgar é uma palavra pesada.
A maioria diz ’’a primeira impressão é a que vale’’, mas está frase não em meu vocabulário. Quando você perceber ou apenas conhecer melhor essa pessoa, você verá que ela tem milhares de sonhos, desejos, momentos iguais ou totalmente diferentes do seu.
Não critique ninguém sem ao menos saber sobre ela.
Quando isso acontece, você percebe que estava totalmente errado.
Maravilho é ver que você se enganava, pois é melhor ainda quando se descobre a verdade.
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Esperando você
Ter desistido de você não significa que desisti de amar.
Pelo contrário, estar livre me dá asas para namorar quem eu quiser
Flertar, paquerar, jogar o jogo da cobiça
Resumindo, não preciso de você para continuar vivendo.
Você nunca foi meu motivo
Meu amado
Meu amor.
E quer saber mais?
Minto bem demais.
Sou uma mentirosa de carteirinha.
Quer saber?
Ah, dane-se meu orgulho
Ainda espero por você.
Desequilíbrio
Minha alma ora tem a altura do monte Everest
Ora a depressão do mar morto.
Ora a profundidade da Fossa das Marianas
Ora a extensão do Amazonas.
Às vezes tem a grandeza do continente Asiático.
Às vezes a pequenez da Oceania.
Ora tem o isolamento da Ilha da Páscoa.
Ora o reboliço de Xangai.
Algumas vezes minha alma tem o calor do Deserto Dasht-e Lut
Outra vezes o frio da Antártida.
Algumas vezes é ressequida como o Saara.
Outras vezes tem a biodiversidade brasileira.
Fico, então, nessa gangorra do ter muito
E ser tudo e minguar numa vazante descontrolada de vida
Ora sou tudo, ora nada sou
E atravesso a eternidade como um Ser
Em desequilíbrio permanente.
Ora sou ateia.
Ora fervorosa crente.
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