Poesia Agua de Mario Quintana
" Foi difícil
eu sobrevivi a Waldick Soriano
com a música "eu não sou cachorro não"
naquele tempo os cachorros não eram tratados como hoje
passei também por Genival Lacerda com sua Severina xique xique (fala sério)
sobrevivi também a Odair José querendo tirar a moça daquele lugar, sem falar da música "na porta do hospital" (isso é nome de música?).
quando tudo estava quase consumado apareceu o Tiririca com aquela p++++ de florentina, aí fodeu... o cara ainda virou politico. É mole?
a música sempre teve várias faces.
teve até quem pedisse para parar o mundo que ele queria descer, esse todo mundo perdoou, o cara era maluco beleza
recentemente apareceu
deixa pra lá...
Ps
Esse texto não é uma critica à música brasileira, pois tem gosto para tudo e cabe respeito às diferenças
“” Você.
Sim você
Você que sorriu achando que não era você
Agora sabe
É você
Você sempre você em primeiro lugar
Nem mais nem menos, apenas você
E você ainda vai ser
O que você nem calcula
Você que tem em você um porquê
Nessa essência de ser você
Você sabe convencer
Quando o assunto é você
Não me pergunte por que
Mas hoje meu tudo é você…“”
" A velocidade é como a loucura, enquanto você acha que a domina, ela controla totalmente você...
Dirija ou pilote com cuidado.
" Habitualmente por via da alma
dois seres completam-se tanto
quando repletos de encanto
mergulham fundo nas coisas do coração
" Queira ou não queira, você sempre lembrará de mim,
não que eu tenha feito alguma reza ou qualquer coisa assim,
mas é que você não conseguirá esquecer.
deixei lembranças, iguais as que você deixou comigo
pode lutar, pode querer, não adiantará ir contra o coração
ele não ouve o seu choro, não entende o porquê
porém faz festa, quando escuta o meu nome...
" Tentamos "inexplicar" o explicável
o fim, a passagem feita sem perceber
houve alucinações descabidas na mente
inexplicavelmente seguimos adiante
pensando que tudo se resolveria
pensando que é assim mesmo,
afinal, não se pode ter tudo
tentamos explicar o inexplicável
nunca daria certo
mas podemos tentar novamente, cada um para o seu lado
entendendo que a vida não está atrelada a outra, de fato
apenas nos propomos a acompanhar alguém, até onde der.
existem fins de linhas que são oportunidades para iniciarmos outros caminhos, quem sabe eles sejam os corretos,
então o que nos trouxe até aqui?
a resposta é simples:
a necessidade de avançar até o ponto onde a vida de fato pode recomeçar.
seria hoje o nosso dia????
" Por causa da nossa dor,
muitas vezes achamos que a dor do outro não existe,
mas pode crer,
ela está lá,
tanta, ou até maior que a nossa...
" Há quem estende a mão
e ensina com carinho
gente que faz os nossos corações brilharem
e que não esperam muito em troca por isso.
quem é do bem sempre tem seus motivos para colaborar...
" Ao forjares impetuoso riso
quem mais além da alma poderá curtir
aquele compasso doido do coração
aquela sensação de vai por mim
quem pode moldar os esmos da saudade
se em tuas andanças sonhos ficaram
havereis de ser blindada
em lua de mel seremos os reis
mas se por ventura, castigando vieres
saibas que o pranto não amoleceu
todo barulho que a verdade molda
toda sentença, que no meu peito ardeu...
“” Ah!! este teu sorriso
Que de improviso
Arremata meu coração
Ah!! esta tua alegria
Que contagia
Todo meu dia, com tanta leveza
É só te olhar
Para sentir no ar
O perfume da beleza
É a natureza
Me convidando a ser feliz...””
" sob o telhado, leopardo urbano mia de amor
a cidade dorme, o caos dá um tempo
solidão acorda o poeta
que acostumado torce para que o romance dê certo
mas parece que ela, hoje não quer
resignado,vaga pelos muros
cantando, madrugada afora
sua triste canção...
" Revoltada,
ela vem buscar
tudo que o homem tentou tirar, sem permissão e desamor
entre ventos e tempestades
vossa majestade cria controversos
para renascer...
Voz Interior
(A João de Deus)
Embebido n'um sonho doloroso,
Que atravessam fantásticos clarões,
Tropeçando n'um povo de visões,
Se agita meu pensar tumultuoso...
Com um bramir de mar tempestuoso
Que até aos céus arroja os seus cachões,
Através d'uma luz de exalações,
Rodeia-me o Universo monstruoso...
Um ai sem termo, um trágico gemido
Ecoa sem cessar ao meu ouvido,
Com horrível, monótono vaivém...
Só no meu coração, que sondo e meço,
Não sei que voz, que eu mesmo desconheço,
Em segredo protesta e afirma o Bem!
Mea Culpa
Não duvido que o mundo no seu eixo
Gire suspenso e volva em harmonia;
Que o homem suba e vá da noite ao dia,
E o homem vá subindo insecto o seixo.
Não chamo a Deus tirano, nem me queixo,
Nem chamo ao céu da vida noite fria;
Não chamo à existencia hora sombria;
Acaso, à ordem; nem à lei desleixo.
A Natureza é minha mãe ainda...
É minha mãe... Ah, se eu à face linda
Não sei sorrir: se estou desesperado;
Se nada há que me aqueça esta frieza;
Se estou cheio de fel e de tristeza...
É de crer que só eu seja o culpado!
Logos
Tu, que eu não vejo, e estás ao pé de mim
E, o que é mais, dentro de mim — que me rodeias
Com um nimbo de afectos e de idéias,
Que são o meu princípio, meio e fim...
Que estranho ser és tu (se és ser) que assim
Me arrebatas contigo e me passeias
Em regiões inominadas, cheias
De encanto e de pavor... de não e sim...
És um reflexo apenas da minha alma,
E em vez de te encarar com fronte calma,
Sobresalto-me ao ver-te, e tremo e exoro-te...
Falo-te, calas... calo, e vens atento...
És um pai, um irmão, e é um tormento
Ter-te a meu lado... és um tirano, e adoro-te!
No Circo
Muito longe d'aqui, nem eu sei quando,
Nem onde era esse mundo, em que eu vivia...
Mas tão longe... que até dizer podia
Que enquanto lá andei, andei sonhando...
Porque era tudo ali aéreo e brando,
E lúcida a existência amanhecia...
E eu... leve como a luz... até que um dia
Um vento me tomou, e vim rolando...
Caí e achei-me, de repente, involto
Em luta bestial, na arena fera,
Onde um bruto furor bramia solto.
Senti um monstro em mim nascer n'essa hora,
E achei-me de improviso feito fera...
— É assim que rujo entre leões agora!
Solemnia Verba
Disse ao meu coração: Olha por quantos
Caminhos vãos andámos! Considera
Agora, desta altura, fria e austera,
Os ermos que regaram nossos prantos...
Pó e cinzas, onde houve flor e encantos!
E a noite, onde foi luz a Primavera!
Olha a teus pés o mundo e desespera,
Semeador de sombras e quebrantos!
Porém o coração, feito valente
Na escola da tortura repetida,
E no uso do pensar tornado crente,
Respondeu: Desta altura vejo o Amor!
Viver não foi em vão, se isto é vida,
Nem foi demais o desengano e a dor.
Amor Vivo
Amar! mas d'um amor que tenha vida...
Não sejam sempre tímidos harpejos,
Não sejam só delirios e desejos
D'uma douda cabeça escandecida...
Amor que vive e brilhe! luz fundida
Que penetre o meu ser — e não só beijos
Dados no ar — delírios e desejos —
Mas amor... dos amores que têm vida...
Sim, vivo e quente! e já a luz do dia
Não virá dissipa-lo nos meus braços
Como névoa da vaga fantasia...
Nem murchará do sol á chama erguida...
Pois que podem os astros dos espaços
Contra débeis amores... se têm vida?
Tese e Antítese
I
Já não sei o que vale a nova idéia,
Quando a vejo nas ruas desgrenhada,
Torva no aspecto, à luz da barricada,
Como bacchante após lúbrica ceia...
Sanguinolento o olhar se lhe incendeia;
Respira fumo e fogo embriagada:
A deusa de alma vasta e sossegada
Ei-la presa das fúrias de Medeia!
Um século irritado e truculento
Chama à epilepsia pensamento,
Verbo ao estampido de pelouro e obuz...
Mas a idea é n'um mundo inalterável,
N'um cristalino céu, que vive estável...
Tu, pensamento, não és fogo, és luz!
II
N'um céu intemerato e cristalino
Pode habitar talvez um Deus distante,
Vendo passar em sonho cambiante
O Ser, como espectáculo divino.
Mas o homem, na terra onde o destino
O lançou, vive e agita-se incessante:
Enche o ar da terra o seu pulmão possante...
Cá da terra blasfema ou ergue um hino...
A idéia encarna em peitos que palpitam:
O seu pulsar são chamas que crepitam,
Paixões ardentes como vivos sóis!
Combatei pois na terra árida e bruta,
Té que a revolva o remoinhar da luta,
Té que a fecunde o sangue dos heróis!
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