Poesia Agua de Mario Quintana

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Quando a solidão doeu em mim
Quando o meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim

Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar...

Paixão

Um soluço quebrando o pranto que rola pelo rosto, traz consigo a dor de uma saudade indolente. Rasga meu peito, abrem e fecham as correntes que prendem meu coração. Ah, esse amor... essa paixão que alucina, domina, entontece, enlouquece, e quanto mais penso que adormece, mais ela retorna, fortalecida, rodeada por uma chama ardente, incandescente, flamejante. E em meio a madrugada, quando tudo é silêncio, vem você na minha mente para fazer sofrer meu coração. Ah, mas a paixão... apesar de dolorosa essa ferida... não poderia viver sem ela.

ENTRE O SER E AS COISAS

Onda e amor, onde amor, ando indagando
ao largo vento e à rocha imperativa,
e a tudo me arremesso, nesse quando
amanhece frescor de coisa viva.

Às almas, não, as almas vão pairando,
e, esquecendo a lição que já se esquiva,
tornam amor humor, e vago brando
o que é de natureza corrosiva.

Nágua e na pedra amor deixa gravados
seus hieróglifos e mensagens, suas
verdades mais secretas e mais nuas.

E nem os elementos encantados
sabem do amor que punge e que é, pungindo,
uma fogueira a arder no dia findo.

No dia de hoje, pelo menos, coloca beleza nos teus olhos, a fim de fitares a vida com lentes mais claras.
Enfrenta o dia novo, disposto a vencer e conquistando o espaço bom que te está reservado no mundo.

Um plano genial

Joaquim Rebolão estava desempregado e lutava com grandes dificuldades para se manter. A sua situação ainda mais se agravava pelo fato de ter que dar assistência a um filho, rapaz inexperiente que também estava no desvio.

Joaquim Rebolão, porém, defendia-se como um autêntico leão da Núbia, neste deserto de homens e idéias.

O seu cérebro, torturado pela miséria, era fértil e brilhante, engendrando planos verdadeiramente geniais, graça; aos quais sempre se saía galhardamente das aperturas diárias com que o destino cruel o torturava.

Naquele dia, o seu grude já estava garantido. Recebera convite para um banquete de cerimônia, em homenagem a um alto figurão que estava necessitando de claque. Mas o nosso herói não estava satisfeito, porque não conseguira um convite para o filho.

À hora marcada, porém, Rebolão, acompanhado do rapaz, dirige-se para o salão, onde se celebraria a cerimônia. Antes de penetrar no recinto, diz a seu filho faminto:

— Fica firme aqui na porta um momento, porque preciso dar um jeito a fim de que tu também tomes parte no festim. Já estavam todos os convidados sentados nos respectivos lugares, na grande mesa em forma de ferradura, quando, ao começar o bródio, Rebolão se levanta .e exclama:

— Senhores, em vista da ausência do Sr. Vigário nesta festa, tomo a liberdade de benzer a mesa. Em nome do Padre e do Espírito Santo!

— E o filho? — perguntou-lhe um dos convivas.

— Está na porta — responde prontamente. E, voltando-se para o rapaz, ordena, autoritário e enérgico:

— Entra de uma vez, menino! Não vês que estes senhores te estão chamando?

(1955)
Extraído do livro “Máximas e Mínimas do Barão de Itararé”, Editora Record – Rio de Janeiro, 1985, pág. 40, organização de Afonso Félix de Souza.

"As vezes vivemos por anos em um labirinto, nos perguntando onde seria a saída e quando a achariamos. Mas quando finalmente estivermos pronto para encontrar, no fim vai ter algo bom a nós esperar".

Às vezes são precisos dias, meses ou anos para construir uma história de amor, mas para terminar essa história só são precisos alguns segundos.

Quando alguém te deixar triste, lembre-se que também existe alguém que pode te arrancar muitos sorrisos"

Menina tu não fazes a ideia de quanto eu te quero, andar de mãos dadas contigo. Sentir ciúmes do condutor de autocarro. Ti irritar por ter lavado mal os pratos, limpar as lagrimas porque sorriu além da conta. Menina eu quero me habituar às tuas chatices, raivas, nudez rostos dos nossos filhos. Ainda mais quero-te sem te querer longe das minhas mãos e braços ao longo dos anos por vir.

ontem a noite estava a passear com a minha maquina fotográfica na calma noite da cidade. ouvi a alguma distancia uma musica ao tom do calmo vento que fazia e pus-me a pensar na possibilidade do som, a sua velocidade até mim, fotografei tempo e as ondas do som, ficou o momento e o som continuou nas suas ondas, eu continuei a andar. vi duas passarinhas a andarem abraçadas com asas no ar, mas com indícios de já terem habituados ao mundo dos homens, eles ao me virem choraram, por terem sentido os sentimentos. fotografei o choro. alguma coisa daquele momento tinha a ver comigo. ao lavar a foto descobri a mesma doença. sofríamos da doença de saudade e do mal da distancia de casa.

Saudade é uma chateação, chantagem em viagem na razão, meio ferida e quase cicatrizes por sarar no interior e corredor da distância.

Há pessoas em nossas vidas que são como as drogas. É melhor sofrer com a abstinência do que com a dependência.

A sensação de que o tempo passa muito rápido em nossas vidas só cessa quando rompemos as amarras que nos mantém presos ao passado.

É pela sombra produzida por um abraço, que duas pessoas começam a ver que existem pontos em comum.

O lado ruim da competitividade é que se pode ganhar tudo o que se deseja, mas perder o que realmente é importante.

A coisa mais comum de se ver por aí é gente se fazendo de difícil para ver se alguém vai correr atrás, enquanto o amor de quem está bem do lado aos poucos se desfaz.

Cuidado ao procurar a verdade sobre tudo, pois se a encontrar correrá o risco de se perder por desencanto, tamanha será a constatação da fragilidade humana.

Quem usa gente como trampolim para o sucesso, corre o risco de mergulhar de cabeça numa piscina vazia.

Há muitos anos eu tinha um desejo. Desejo que o tempo não deixou apagar, não me fez desistir e a história me conduziu a realizar. Quando, como, onde?? Eu não sabia. Apenas sentia profundamente que este dia, de alguma forma, chegaria. Hoje, olho o passado e me perco nas lembranças das vezes que estive a ponto de realizar; olho o futuro e vejo a grandeza dos meus sonhos sendo multiplicados pouco a pouco e dia após dia; olho o presente e vejo mais um sonho concretizado. De tantos sonhos que eu tive, e que tenho, Deus me coloca a prova que nada é por acaso, tudo tem um “por que”; ensina-me que não precisamos querer as coisas ao nosso tempo. Na verdade, o tempo, é quem administra tudo isso. É necessário apenas ACREDITAR e NUNCA parar de SONHAR. Pois são os nossos sonhos que movimentam a vida. Que eu, JAMAIS, perca a fé em meus sonhos. Por que Deus, o universo e a vida têm me mostrado, a cada dia, que quando menos imagino, é que eles acontecem.

Pensar demais alguns momentos acabam atrapalhando as coisas, as vezes somente agir e deixar acontecer é suficiente.