Poesia Agua de Mario Quintana
" Sempre desejei apresentá-la aos amigos, mostrar que além de linda você é especial, inteligente, iluminada. Não acho exagero e é o que penso e sinto. Tenho uma vontade louca de lhe abraçar sem motivos, sentir seu corpo junto ao meu a todo instante, confesso que quando estou sem você sinto-me vazio, oco, triste, como se faltasse um pedaço, por isso não foram poucas às vezes em que fiz questão lhe escrever, para que sentisse meu coração através da demonstração de amor e nela você tivesse a sensação de estar ao meu lado, andando de mãos dadas...
O ciúme é um mal protetor: às vezes saio com a roupa cheirando a cachorro molhado. A minha máquina de lavar é possessiva...
" Quando achamos que está tudo tranquilo, a vida nos surpreende com novos desafios. Acredito que a especialidade dela e dar motivos, para sempre tentarmos a superação...
Já andei por tantas terras
Já venci mil guerras
Já levei porradas
Dominei meu medo
Já cavei trincheiras
no meu coração.
Descobri nos pesadelos sonhos mutilados
E acordei no meio de anjos cansados
De serem usados pela solidão.
Ah! Meu coração é um campo minado
Muito cuidado, ele pode explodir
E se depois de tão dilacerado
For desarmado por quem há de vir.
Alguém que queira compensar a dor
Plantar o sonho e ver nascer a flor
Alguém que queira então me residir
E explodir meu coração de amor.
O veneno é colocado aos poucos na sua água e de repente você morre e as pessoas se espantam pelo fato de teres caído quando tudo parecia bem, o mesmo acontece quando o Estado é infiltrado por pessoas que desejam tão somente o poder e tornam de forma gradativa uma democracia em um regime totalitário.
A água está se tornando tão escassa no mundo que não duvido que daqui algumas décadas os trabalhadores serão pagos com galões de água.
Mas qual luz abre a sombra deste balcão? Eis o oriente é Julieta, e o sol! Oh, e a minha mulher e o meu amor!
(Ma quale luce apre l'ombra da quel balcone? ecco l'oriente. E Jiulietta, é il sole, oh, é la mia donna, é il mio amore! Atto II, Scena II
Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
E quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.
Sou não sendo
Sou solitária...
Mas não tenho exatamente solidão.
Todos me conhecem...
Mas não conhecem meu coração.
Posso ser forte...
Mas só possuo fraqueza.
E a única coisa que me circunda...
É a irremediável tristeza.
Sou carente...
Mesmo tendo carinho.
Não sei por que, mas me sinto como...
Filhote de pássaro esquecido no ninho.
Sei o que é certo...
Mais persisto no errado.
A verdade e que já estou acostumada...
Com o mundo amargo.
Sou triste...
Mas sei fazer os que me cercam sorrir.
Só que eles não sabem transmitir alegria para mim.
Sou corajosa...
Apesar de ter medo que descubram...
Que a coragem é o meu grande segredo.
Sou muitas vezes a decepção, que sempre...
Surpreende.
Sou também professora...
Que só ensina, nunca aprende.
Sou para muitos a felicidade...
Enquanto vivo de sofrimento.
Já invadi a intimidade de muitos...
E não conseguiram invadir meus sentimentos.
Por ser o que não sou...
Sou não sendo.
Porque vivo...
"Uma vida que não deveria estar vivendo."
Hoje me rendo a este mundo de ilusão e tortura!
Hoje o deixe me dominar por medo de não acreditar em meus próprios sonhos, anseios...
Hoje estou aqui me vendo do jeito que cultivei a ser...
Não por falta de oportunidades! Mas sim por na acreditar nem em mim mesmo ou acreditar que nem tudo tem que girar ao meu redor!
As pessoas sabem viver sozinhas, mas eu insisto em pensar que tenho que estar ao lado pra não deixar sofrer os que amo...
Mas hoje vi que quem mais sofreu e sofre por medo de confiar... Sou eu!
Hoje só penso o quanto sou tolo e ingênuo, em pensar que significo alguma coisa pra alguém... Hoje posso ser alguém pra o meu filho, pra minha amada, pra meus pais, sei lá!
Amanhã se eu não estou mais ao seu lado... Certamente terá outra pessoa pra me substituir e poder ajudar em tudo que ajudei...
Hoje sou presente por pensar que estou ao lado... Mas se não estivesse certamente apareceria outra pessoa...
Sei lá o que estou escrevendo, acho que devia ser expulso daqui por escrever tantas coisas sem nexos...
Quer saber, to triste, fraco e desolado... Queria apenas um cantinho com paz em minha mente e acreditar novamente em sonhos...
Sonho que se sonha só é só um sonho, sonho que se sonha junto...É realidade...
Mas e eu que nem sonho mais? Farei de quem estiver ao meu redor apenas sonhe? Ou quem sabe nem queira mais sonhar por saber que não chegará a uma realidade?
Não sei... Acho que por mim no fundo no fundo ficaria sozinho com medo de fazer sofrer quem chega-se perto de mim...E quem já está... O bom seria evitar tá trabalho...
Procedi muito mal perdendo a cabeça por uma pessoa a quem realmente não amava e ferindo a quem amava. Por que somos tão tolos?
- O coração tem as suas razões e as glândulas endócrinas têm outras.
Quero amar alguém
Que me faça bem
Que me acorde cedo aos domingos pra passear
Que me leve aos lugares
Que podemos nos sentar
E contar as estrelas
E vê o sol se deitar
E dormir ao meu lado
Pra me esquentar.
Quando não se restringes a vida sobretudo o sentir você não se nega a soberania de vossas vontades.
Fluido sutil cuja a existência e admitida em todos os vão do universo a qual se oculta na atmosfera.
Ainda me lembro do dia em que dissemos: seremos felizes até que a poesia nos repare. Primeiro, você riu, eu gargalhei e nós casamos. Depois, eu li, você ouviu e, nus, transamos. Por fim, eu lembrei, você se esqueceu e nós cansamos. Hoje, ainda que me falte você, nunca me faltará poesia. Um poema é o próprio abandono descrito em versos, diversas vezes. É o poeta em estado onírico implorando em rimas, alexandrinos, decassílabos decadentes: “Volta para mim, palavra bonita. Volta!”. Seu mundo sempre foi confuso, uma mistura moderna de Garcia Márquez com qualquer pintura de Velásquez. Você só parece amar quem pisoteia nos seus sonhos, quem tapa os seus sorrisos com lágrimas, quem lhe abandona sem roupa, sem mundo, sem beijo. Veja só: As Meninas na corte do rei parecem cortejar o seu coração. Corta a cena: seu azar foi ter vivido Cem anos de Solidão em uma única relação. Talvez por isso nada lhe emocione mais: nem o piano que toca algumas notas de jazz, nem o coração em guerra que, no peito, hasteia uma bandeira de paz. Talvez por isso nada lhe interesse mais: nem as cartas nem as caras de amor. Todas elas são ridículas, já dizia o poeta, todas elas são partículas de sentimento que não insiste mais… Contudo ainda me pego algumas vezes tateando uma sombra incompreensível que fala e que fuma e que finge estar viva. Só finge! Uma sombra precisa de luz para ser viva. Um amor precisa de vida para reluzir. Eu preciso de ambos para existir.
"Pois é , eu escolhi você.
Escolhi você mesmo sabendo dos teus defeitos ,
Escolhi você sabendo que não era o cara mais perfeito ,
te fiz a minha opção ,
te fiz a minha melhor opção ,
e não importa quantas outras opções a vida venha me dá ,
eu vou escolher você ,
sempre sempre vai ser você."
(Adaptado)
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