Poemas Vinicius de Moraes Mulher Cancer
Coisas imperfeitas não são perfeitas.
É comum a gente pensar em só procurar coisas, pessoas e situações perfeitas, não é mesmo? E a palavra “imperfeito” nos assusta tanto quanto o fato de encontrarmos tais coisas, situações e pessoas com aquela pequena “falha” que nos desagradou e que por isso é, sumariamente, descartada da possibilidade de fazer parte de nossa (im)perfeita vida. Lembre-se, “perfeito” é o inimigo do “bom”. E o “bom” pode não te fazer “bem”. O maior desafio para as pessoas que buscam a felicidade é querer melhorar a si mesmas, como se o que precisa ser mudado fosse uma peça de reposição que, estragada pode ser trocada e imediatamente resolvem-se todos os problemas. É preciso pensar em aprender a aceitar as coisas como elas são. O que você é, você será até seu último segundo de vida. A única dica que eu posso te dar nesse momento de constatação do inevitável é não deixe que seu mau humor, sua inveja, seu egoísmo e tantas outras falhas se tornem uma coisa doentia e infectante, que diminui seu brilho e impede que outras pessoas sejam felizes. Às vezes é melhor se aceitar como você realmente é, apreciar o mundo como ele é, e as pessoas como elas são, em vez de tentar fazer com que você esteja de acordo com o que a sociedade quer, nem tudo segue um padrão, olhe as nuvens, elas não estão enfileiradas, as árvores não foram plantadas em algum padrão geométrico, em tudo há uma aleatoriedade e nem tudo e nem todos estão em conformidade com um ideal impossível. Não, você não deve aceitar uma vida medíocre, mas deve aprender a amar e valorizar as coisas até mesmo quando elas não são perfeitas.
Estações que Mudam
Apaixonei-me pelo sopro do vento,
Sobrevivo nas tormentas deste elemento.
E como num pé-de-vento espalho meus segredos
Na mudança das estações.
Vivo sem contestadores,
Preso pela delação dos hipócritas
Escondido nos cantos das paredes,
Como uma estante de porta-retratos,
Como pilhas de livros na cama, na estante e sobre a mesa...
É hora de acordar de minhas memórias,
Fotografias de um tempo grudado em meu suor,
Heróis de brinquedos que eu criei e que se quebraram,
Amores, rumores, primores, flores, pudores,
Palavras que jurei esquecer...
Desejo somente uma coisa,
Mas tenho outras que deixo perder.
Vivo como se pudesse decidir o que vai me levar,
Se a lucidez ou a insensatez,
Não sei, só resta a tarde pra compreender,
Ou então, me transcender, me entender,
Me surpreender, me conceder... Me perder,
Grito,
Não me escute,
Apenas me ame, me aclame, me reclame, me esparrame,
Queria uma estação pra refrescar, para suar,
Para amar e para tomar chá,
Uma paixão, não, uma paixão não,
Um vislumbre, talvez, de um flerte sem maldade,
Que me fizesse em trapos, com sopapos, de gato e sapato,
Que deixasse remendos em mim,
Queria teus braços, teus laços, teus traços e teus pedaços,
Que me sustentam enquanto digo que não,
Enquanto o vento me leva embora daqui...
Enfim encontrou seu par,
Para dançar a noite toda,
Nessa sinfonia chamada vida,
Que às vezes nos parece tão louca.
E juntos eles se entregam,
Ao ritmo da música que toca,
Movimentos sincronizados,
Como se fossem um só em cada nota.
E ali, no meio da pista,
Eles se olham e se entendem,
Sem precisar dizer uma palavra,
Só com um sorriso se compreendem.
E dançam, dançam sem parar,
Até que a noite acabe enfim,
Eles se despedem com um beijo,
E sabem que esse amor não tem fim.
Pois encontraram um ao outro,
E juntos seguirão nessa dança,
Nessa sinfonia chamada vida,
Que agora ganhou mais esperança.
Entre o lixo e o caos da cidade,
As flores encontram sua verdade.
Crescem fortes, persistentes,
Em meio aos detritos e aos entulhos aparentes.
A vida surge onde menos se espera,
A beleza brota mesmo na sujeira.
Nas ruas escuras e abandonadas,
As flores são a prova de que a esperança não está morta.
Elas se erguem em meio à poluição,
Como uma mensagem de resiliência e superação.
Seu perfume inebria os sentidos
E traz um pouco de beleza aos corações aflitos.
Que as flores nos inspirem a seguir em frente,
A encontrar a luz mesmo na escuridão presente.
Que a vida renasça em cada canto,
E que o amor floresça em meio ao que é tanto.
vodu
por entre os dedos da terra
sem pressa
sem deter
discorre sem forma
e incolor
o deus terrível
profundo
silêncio cálido
que inebria e incapacita
que engole
sem mastigar
os ásperos calos
deformando
as minhas trémulas e gélidas formas
encerrando os olhos
com o capim
e as pedras
e as folhas tardias
do longo inverno
na caverna aberta deste crânio quartzítico
incandescente luz que me atravessa
imobilizado pelas asas abismais
ouço e vejo o temporal
contra a gruta do meu próprio templo
eu sou o templo e a sua ruína
os seus antepassados futuros
isto é o princípio do meu renascimento
e por isso estou estendido nesta catarse
envolvido pelo frondoso sudário da floresta
aguardo a tácita palidez da minha própria morte
talvez eu próprio seja este terrível deus
porque ouço a voz da lua e o corpo do sol
invocando em extintas línguas os meus nomes.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “vodu”)
Pai das estrelas,
do céu e da terra e de toda a criação:
"Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus e em toda a terra brilhe a tua glória."
Da pedagogia: quero que me ensine o bê-a-bá do amor.
Da medicina: que abra o meu peito e coloque um novo coração.
Da advocacia: que me liberte da prisão, que é a solidão.
baobá
procuro nos outonais trâmites do teu corpo
o insofismável vestígio das tuas raízes
salgueiro que jaz e se curva obliquamente
eterna a bênção, terrível o fim do tempo
deserto, areia, sol, miragem, saudade
serás sempre o antes e o depois de nós
e nós seremos tão pouco e tão poucos
depois de ti secarão todas as welwitschias
África não renascerá da força dos tambores
mil homens sangrarão entre solenes rituais
as grávidas abortarão com sede de terra
e o céu encher-se-á de conchas e espinhas
e virão os deuses deste mundo e do outro
velar a desgraça efémera da sabedoria
ninguém saberá mais falar, escrever ou viver.
Poema dedicado a Catarina Pereira do Nascimento
(Pedro Rodrigues de Menezes, “baobá”)
O brasileiro que não grita com ardor
“Lula ladrão, seu lugar é na prisão”
Como está sendo feito no exterior
São brasileiros que perderam a razão
E vivem no mundinho de um bandeador
Na mais completa alienação.
Tenho esperanças...
Tenho esperança que um dia, onde quer que eu vá, eu veja solidariedade e fraternidade genuína, que as pessoas desejem o bem independente da cor, da condição social e de suas escolhas;
Tenho esperança que as pessoas antes de julgar o desconhecido, sejam antes conhecedoras das coisas para evitar erro, assim como julgamos seremos julgados;
Tenho esperança que o invisível será visível e que a empatia seja a "bola da vez", sem esperar nada em troca;
Tenho esperança que seremos melhores como seres vivos, seremos gratos com a natureza e a trataremos como ela merece, todavia, não sobreviveríamos se ela não mais existir;
Tenho esperança que haja respeito ao outro, as famílias, as crianças... Que ninguém tente destruir uma família para buscar seus próprios interesses, afinal, "O que Deus uniu o homem não separa", que sejamos pessoas que levantem a bandeira em prol da família! Não as infidelidades, não ao desamor... Não a prostituição...
Tenho esperança que um dia evoluiremos o nosso modo de pensar, seremos mais conscientes, que as criações vindouras não nos mate, que desejemos apenas o necessário para viver bem e em harmonia.
Tenho tantas esperanças dessas e outras coisas que não caberiam aqui.
Bom, a primeira coisa a se fazer é ter esperança não é?
Não é a mesma coisa…
Olhar o por do sol sem sua presença
A beira do mar sentindo a boa e velha brisa
Eu só queria estar com você
Mesmo sabendo que isso nunca vai acontecer
Talvez tenha perdido nossa única oportunidade
Mas o que fazer? agora é tarde
Tivemos os melhores momentos bons e ruins
E lembro de todos eles mesmo assim
Querer poder ser e estar
Mesmo sabendo que isso esse dia nunca vai chegar
Essa sensação angustiante de querer quem já se foi
E pelos meus erros peço que me perdoe
E ainda assim no lapso de euforia
Uma memória boa se inicia
E o choro por sua vez
O acompanha no fim do dia
Sabe aquela sensação de ter dado o último adeus a uma pessoa e nem sequer se lembrar daquele momento ?
Aquela mesma sensação de quando você se lembra que você saiu uma última vez para brincar e nunca mais voltou.
Me sinto assim.
Fui brincar de ser adulto e mesmo tão precoce se quer me lembro de ter lhe dado um adeus.
É ! tô aceitando aos poucos, mais eu ainda sinto a sua falta. Estar com você era oque mais precisava agora, mais você se foi e me deixou aqui.
Mais como ?
Quando poderei te vê novamente, e será que ainda seremos os mesmos ?
É, e no fim só me sobrou você..o antônimo da inocência. Preferiria não tê-la conhecido.
Víboras....
Ainda bem que a verdade sempre aparece, apesar da demora...
Fico me perguntando, será que já fui uma víbora na vida de alguém? Se fui, não foi intencional, no máximo que eu tive na vida foram discussões sobre posicionamentos de idéias e concepções da vida então, se fui víbora não me lembro, tento não ser, não tenho essa ideologia...
No entanto, já conheci algumas víboras: teve uma que veio como anjo, na minha frente me colocava no céu e nas minhas costas, eu era o próprio inferno, meu marido era mais interessante do que eu, e por isso, me afastei de imediato, ainda teve o disparate de insinuar que, eu era quem dava em cima do marido dela, não sabendo que eu sou fiel e levanto essa bandeira, tantas outras coisas absurdas foram inventadas e cá estou eu de pé!
Surgiram outras poucas víboras em outros outros momentos, não tão infernais quanto essa última que se faz de santa, mas digo com certeza que as víboras sempre trazem alguma lição, elas nos preparam, nos fortalecem, hoje sei lidar melhor com elas longe de mim... Aprendo cada vez mais que revisito o passado.
É quase como se eu pudesse viajar no tempo
Fecho os olhos e consigo estar lá
Quando ainda não era
Quando ainda não havia deixado de ser
Louco pensar no conceito de passado
No futuro que parece tão distante
E no presente que muitas vezes julgamos insignificante
A única coisa que não podemos mudar é o tempo
O ponteiro do relógio está regendo as leis do universo
E nós o contamos como fazemos com todo o resto
Quantificando sem entender
Sem perceber
O tempo está passando
E nada permanece o mesmo
A pele tende a se enrugar
Pessoas, ora ou outra, vão nos deixar
A comida vai esfriar
A bebida, esquentar
Vai restar no fim de tudo
Bem vagamente
A lembrança como resquício histórico
A saudade vai apertar no peito
Mas nada mais poderá ser feito
Com a alma tão cansada,
Caminho sem rumo certo,
A tristeza me acompanha,
E eu sigo sempre incerto.
As lágrimas escorrem pelo rosto,
E o coração aperta de dor,
A vida parece um peso imenso,
E eu já não sinto mais amor.
Amor é o sentimento mais puro,
Que nos leva a amar sem medida,
É a chama que arde no coração,
E que nunca se apaga na vida.
No Brasil, a categoria "ESCRITOR" pode ser explicada assim:
Os Clássicos: Criaram obras impactantes, contando eternas histórias;
Os Antigos: Inspirados pelos exemplos que tinham, nos encantaram com suas histórias;
Os Modernos: A essência libertária de suas obras proporciona uma constante renovação literária, e vibrantes novas histórias;
Os Desconhecidos: Lutam, escrevem, lutam, escrevem, nunca desistindo de seus sonhos de também poderem contar suas histórias;
Os Descondenados: Livre dos epítetos a frente de seus nomes, esses agora tentam usando uma literatura própria, transformar os maus em bons, e o bem no mal, reescrevendo suas nefastas e corruptas histórias.
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Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. Qual delas você é?
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Bom dia
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HSO de Oliveira
Se alguem passou na sua vida e se foi agradeça. Se alguem chegou na sua vida agradeça. Não importa o tempo que passe na sua vida se um segundo ou cem anos.
Essa pessoa é um presente de Deus... Algumas te trouxeram liçoes outras são dadivas. O importante, é como amar... Seguir o caminho com paz no coração e agradecer a Deus pela vida!
Shirlei Miriam de Souza
UM DIA DEPOIS DO DIA DAS MÃES
O fato de não ter sido mãe biológica não tira sua condição principal; toda mulher é guardiã da maternidade! Nela se encerra o mais potencial instinto de perpetuação da espécie.
Alguém tem dúvidas de que uma adotante é mãe de verdade? Tanto quanto à biológica?
No Dia das Mães, li muitas homenagens a essas mães e avós. Todas emocionantes, merecidas, criativas. Uma delas, achei linda: os filhos dão à luz as mães!
Mas senti falta de três homenagens.
Quando chega o Dia dos Pais, as mulheres incluem as mães solo no rol dos homenageados. Por coerência, no Dia das Mães, os pais solo deveriam ser lembrados também.
A outra falta é a dos homossexuais que adotam crianças! São mães, se apagarmos os preconceitos e as maldades.
A criança sempre deve ser o principal! É ela que dá a luz a todos nós.
A terceira falta é a da mulher que não tem filhos, mas dedica a sua vida às crianças, ao futuro da humanidade. Altiva e desprendida, ama os filhos das outras.
Essa é a mulher que, mesmo não tendo filhos naturais ou adotados, luta contra as injustiças sociais, a violência, as desigualdades, as mazelas de nossa sociedade doente.
Mesmo com pequeno atraso, parabéns, Mães do Futuro. Vocês chegaram ao mais alto grau da proteção maternal!
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