Poemas sobre Vida dos Cangaceiros
Amor
Ao amor de Pai não se iguala;
O amor de mais ninguém;
Só outro se lhe compara;
O amor da nossa Mãe.
OURO DE VERDADE
"O ouro mais amoroso
O ouro mais glorioso
O ouro mais maravilhoso
O ouro mais gostoso
O ouro mais valioso
O ouro mais poderoso
O ouro mais legal
O ouro mais genial
O ouro mais especial
Um ouro cheio de amor
Amor verdadeiro
Vale mais que dinheiro
O ouro que ama
O ouro que até reclama
O ouro chamado Família
Ninguém apaga essa chama..."
Vizinho do Amor
Ela está do meu lado,
Sempre contente.
Eu carrego este fardo,
De só olhá-la, simplesmente.
Fico pensando se tenho chance,
Porém não tenho coragem de dizer.
A olho de relance,
Sem nem mesmo perceber.
Difícil entender
Este sentimento insólito,
Que já começa arder.
Vida de flor,
Que no fim sempre falece.
Por que foges de mim, meu amor?
Onde foram parar todos os seus sonhos?
Será que você é do tipo de pessoa que acha que um pequeno defeito no dedo indicador da mão esquerda, te impede de esculpir as estátuas de seus sonhos? Tem uma frase poderosa que pode ajudar muito: "se eles podem, também posso".
Pense em todas as suas aspirações, sonhos, objetivos e sonhos.... Pense nos sonhos que carrega escondidos em seu coração. Aqueles mesmos: os mais secretos, aqueles que só você conhece! Agora pense nas desculpas que tem usado para não realizá-los. Pare com as dúvidas! Nunca mais deixe que as dúvidas, que são sempre traidoras e faz a gente perder o bem que sempre poderíamos ganhar, tomem conta de seus sonhos, tá?
Xô pra lá com aquelas desculpas esfarrapadas de sempre e trate de começar agora a dar vazão ao seu desejo de criar, de amar, de prosperar, de viver intensamente... de ser feliz!
Você é a única pessoa capaz de impedir o seu próprio progresso! Mais ninguém! Siga em frente! Seja corajoso! Seja destemido! Seja muito mais arrojado! Você pode! Você é capaz! Acredite mais e mais em você!
Lembra de quando você tinha sonhos grandiosos, planos aos montes, talvez a ambição de escrever, de pintar, de abrir um negócio ou de fazer alguma espécie de trabalho criativo? Onde foram parar todos os seus sonhos? Volte a ser um sonhador de primeira categoria, tá?
Não deixe mais que todos os seus sonhos percam a posição central em sua vida! Persista! Acredite! E quanto as desculpas, não passam de desculpas mesmo para justificar o fato de que não realizamos os nossos desejos mais profundos!
Bom Dia! Bom Divertimento! Boa sexta-feira! Permaneça na Paz! Fique com Deus!
“Se você fica dizendo que as coisas vão ficar ruins, tem boa chance de se tornar um profeta, viu?”
REFÚGIO
Alguns conseguem buscar refúgio nos exercícios físicos.
Outros na meditação e na oração.
Alguns se refugiam na bebida, ou melhor, perdem-se.
Outros simplesmente acham seu refúgio na grandeza das palavras.
Soneto do amor platônico
Foi na tua ausência que senti
Onde existia você, ficou a dor
Razão pela qual “Je suis ici”
A cumprir mecanicamente meu papel de ator
Tentando não ser apenas um número
Entre tantos moribundos, reconheço meu vazio
Meu amor, desatento, na madrugada de frio
Eu não sei em que rua entro
Rondo, ando, paro e fico
Ganho tempo, mas nada muda
Ouço o vento de melancolia, me ajuda?
Lugar nenhum é seguro com sua ida
Poucos são os espaços para o amor
Entre tantos desejos, a sua volta é a mais querida
"Cresci, o ano passou, amigos, colegas, conhecidos mudaram.A rosa já espoe seu perfume, a cidade tem novos prédios, novos moradores, e eu ? Eu continuo o mesmo. Mudei muito pouco por fora, mas ainda não cicatrizou as feridas que tenho por dentro."
- Ricardo Reis
(O Problema é que me importo.)
E,
um dia a corda arrebenta!
Os,
Laços, se rompem, e se desfazem!
Os NÓS, são desatados!
E,
NÓS,
Ficamos...
SÓS!
"...Comprei uma passagem para as nuvens
com direito a duas asas prateadas
e um vestido dourado de cetim
meu voo é amanhã ao por do sol
minha bagagem são mudas do jardim.
"Então, ela se despediu, e...
de repente a gente se sente só.
Não...não é solidão.
Como é mesmo o nome daquilo?
Incompleto..."
Como...
Garotinha inocente de
colégio ainda sinto Borboletinhas
se agitando no meu estômago
cada vez que tu me olha
Das coisas que amo.
Algumas tem cheiro,
outras apenas imagens.
Algumas tem gosto,
outras apenas saudades.
Algumas tem risos,
outras apenas lágrimas...
Das coisas que amo.
Amo inteira,
não sei amar metades.
Vou caminhando pela rua
Sozinha pela estrada
A lua é minha amiga
Única e fiel companheira
Que observa serenamente
Cada passo e direção
Pena só poder contemplar
Mas tu me inspiras
Me conta seus segredos
Nas mais cálidas noites e frias
Despertando no meu profundo ser
Dores e agonias
Prazeres e desejos
Porém, continuo sozinha
No meu caminho
Tendo você
Oh, bela lua,
Como única companheira.
Há uma poesia que anda pelos ventos
Escrito nas estrelas para mim
De uma amor viajante
Que caminha sob as águas
Voa nas nuvens
A minha procura
Não vê o tempo
Não conta as horas
Apenas aguarda o momento esperado
Há um poema escrito nas estrelas
Desse amor viajante
Que mesmo distante
Há de vir de encontro a mim...
As borboletas proliferam nosso amor como o pólen:
bailam com a delicadeza dos nossos sentimentos...
Retiram do mel e das flores espalhando pelo céu e ar,
a doce essência de amar!...
O abraço é portador de um número infinito
de sentimentos, e é tão mágico,
que sempre transmite o que precisamos dizer,
sem que digamos uma palavra.
Cumplicidade.
De você assim sou...
Tua... Totalmente... Unicamente
Apaixonadamente... Fêmea no cio... Ardente
E deliciosamente cúmplice na Forma intensa
De se fazer amor em comunhão de corpo e alma.
Sonetos
I
A meu pai doente
Para onde fores, Pai, para onde fores,
Irei também, trilhando as mesmas ruas...
Tu, para amenizar as dores tuas,
Eu, para amenizar as minhas dores!
Que coisa triste! O campo tão sem flores,
E eu tão sem crença e as árvores tão nuas
E tu, gemendo, e o horror de nossas duas
Mágoas crescendo e se fazendo horrores!
Magoaram-te, meu Pai?! Que mão sombria,
Indiferente aos mil tormentos teus
De assim magoar-te sem pesar havia?!
— Seria a mão de Deus?! Mas Deus enfim
É bom, é justo, e sendo justo, Deus,
Deus não havia de magoar-te assim!
II
A meu pai morto
Madrugada de Treze de Janeiro.
Rezo, sonhando, o ofício da agonia.
Meu Pai nessa hora junto a mim morria
Sem um gemido, assim como um cordeiro!
E eu nem lhe ouvi o alento derradeiro!
Quando acordei, cuidei que ele dormia,
E disse à minha Mãe que me dizia:
"Acorda-o!" deixa-o, Mãe, dormir primeiro!
E saí para ver a Natureza!
Em tudo o mesmo abismo de beleza,
Nem uma névoa no estrelado véu...
Mas pareceu-me, entre as estrelas flóreas,
Como Elias, num carro azul de glórias,
Ver a alma de meu Pai subindo ao Céu!
III
A meu pai depois de morto
Podre meu Pai! A morte o olhar lhe vidra.
Em seus lábios que os meus lábios osculam
Micro-organismos fúnebres pululam
Numa fermentação gorda de cidra.
Duras leis as que os homens e a hórrida hidra
A uma só lei biológica vinculam,
E a marcha das moléculas regulam,
Com a invariabilidade da clepsidra!...
Podre meu Pai! E a mão que enchi de beijos
Roída toda de bichos, como os queijos
Sobre a mesa de orgíacos festins!...
Amo meu Pai na atômica desordem
Entre as bocas necrófagas que o mordem
E a terra infecta que lhe cobre os rins!
