Poemas sobre Vida dos Cangaceiros
Envolvência...
da música clássica que nos abarca
da melodia que nos apoesia...
tantas lembranças que nos marca...
Envolvência...
feito macerado do vinho tinto
d'um aromado vermute
do amor que nos incute
um prelúdio que faz ninar
é o som melódico
dos poemas no ar
do piano que acordado faz
sonhar...
Silêncio!
As palavras estão dormindo...
Ouço o som dos poemas
Quando a noite apaga a luz do dia...
Acende milhões de estrelas
Ilumina os pensamentos
Que voam feito vaga-lumes
Ofertando lumes de poesias para a lua...
Os sabores que guardamos...
têm gosto de aventura
misto quente de inocência
recheado de travessuras...
Mistura de chocolate
com licor de menta
Alimenta meus devaneios
até hoje o gosto inocente
do beijo que me assedenta...
O gosto bom de croissant
feito com massa folhada, canela e maçã...
Sabor de vinho e amizade
Chocolate e alcaçuz...
pura essência
Gosto de saudade.
Que o paladar seduz...
Gosto dos plurais
naturalmente...
pois são abundâncias
e opções de ofertas
mas amo o singular
é BEM mais particular...
quando uma inspiração te poeta..
significa que as diversas possibilidades
já foram exploradas, testadas, medidas
e escolhida apenas uma no singular.
Odeio coisas "mornas"
deixo para experimentar
quando já frigida
estiver de corpo presente na lua álgida
dura e com as colunas rígidas.
Liberto
Com livre teor poético
Cheiro de café
puro expresso
pão com manteiga
e boas risadas
até dizer chega
sem pieguices
esteja amar
seja meiguice
é agradável ao paladar
Liberdade
Fragmentada
Tão limitada!
Posso ir!?...
Posso!
Posso vir?
Posso!
Até onde?...
Liberdade!
infinita...
Tão bonita
Liberdade!
Livre inclusive
Pra me perguntar
Posso tudo
De que me posso?
Se possuo a posse!?
Posso!!!
Mas devo?
era pra ser apenas uma aventura...
mas havia tanta ternura e carinho envolvidos,
que se fizeram passarinhos nos céus, nas alvuras do desconhecido...
se perderam no vento se amaram e se desprenderam do tempo, insólitos...
E nada será igual ao que foi antes
Sempre uma nova história surge
O tempo é fera afina a garganta e urge
Agiganta os sonhos com não e sim
Escrevendo o momento bom ou ruim
Vai guardando as memórias
Para um novo princípio sem fim...
Setembrisse
Há em mim uma agonia abrandada
Um ar indecente, instigante, polêmico
Um cheiro de álamo com ar excêntrico
Quando chega setembro voo aflorada
Pelas alvoradas me repagino matutina
Feito um pássaro da manhã mais libertina
Eu me reapaixono por minha pessoa
Me sinto gaivota sobre o mar que avoa
Então eu me setembro em setembrisse
Feito as águas arroladas em crispadura
Igual Hilda Hilst libertada em amavisse
Me beijo aspirante primaveral
Velejo flutuante além do meu portal
Me oceano e me faço vergéis frutíferos
Me amo tanto em jardins paradisíacos...
Nos desejos é onde libero mea-culpa
Dissicuto minha alma sem culpa d’utopia
Em setembro me primavero liberta
Relembro os ciclos me reitero poeta
Me reciclo em finura me rabisco poesia
Amor e loucura a setembrisse me planta
Ah!... Setembro floreiro que de flor me amanta...
Assumida autora...
Sonhadora dos alvorares
Aspirante a passarinho voejador
Que pousam nos pessegueiros e tantos pomares.
Bichos de penas favorecidos com seus plumares e cantares em plumados de amor.
Quando aponto seus defeitos
perco a elegância por má conduta
É quando me desce a seco
goela adentro...
Uma plantação inteira de cicuta.
Dedicação
Dedica com ação
Com afeto e afincamento
Já que amor suaviza o labor
Deixa leve correr com o vento
Dedica de coração imune
Que o tempo é depurador de ilusão
Trabalha com a alma em lume
Destrama a trama sem drama
Chama a sensibilidade audaz
Ama, inflama, faz com vontade tenaz
Já que a vida é uma batalha louca
E a guerra, uma dor canalha outra...
Ás vezes uma linda pintura
É pura a realidade dura
Proteja suas emoções
Toda razão tende à sabotar o coração
E sacudir seu mundo.
Nós criamos alguns nós...
Obrigações para nós que não faz sentido carregar, então,
ficamos ligados carregando
até carregar.
Plágio condiz com a incapacidade do ser...
Isso não te dá prestígio nem saber,
Inveja é um sentimento mesquinho que ninguém admite, já vaidade, acredite, alguns vestem sem problemas...
Nem todo escrito é de fato um poema bonito e isso independe do autor
Não é porque é cantada que será uma linda canção ou composição de amor...
Eu público no pensador e nem por isso sou da filosofia doutor.
No núcleo do cerebelo o belo
A efígie é o elo do fortim oculta
Linda quando alma impoluta...
A verdade não finge
se esfinge come um quindim com cicuta.
Pratique o que você diz
Rubrique o que você faz publicar
Não basta eu acreditar em você, é primordial que se acredite.
Tela em branco
Navega vã...
Pensamento louco...
Sentado no topo
desenho um vulto
um elmo no cocuruto
Imaginar o impoluto
Um rosto augusto
Sô um pingo no oceano calmo
ou a fúria de um Titã.
calor humano e poesia
Amor...
não tem hora para oferecer
é igual comida trivial
se se demora esfria,
porque sempre,
não é todo dia.
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