Poemas sobre música

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Hoje me peguei pensando em nós
Sobre os lençóis, nos tornamos um
Desembolava meus caracóis
E os nossos nós, não sobrou nenhum

Nóis tá no corre não é de hoje, já faz mó tempão
Quem vê de longe não entende a nossa condição
Se impressiona com esse nosso jeito de ser
Quando vê os menino de nave tirando um lazer

Tu vê tudo que quer saber
Tudo que quer, vai ter
Risco de vida, vida de risco
Risca do mapa pra quem te arrisca

Já ouvi seu trap
Mas nunca compara
Ela sabe que cê mente pelo olhar de prata
É meu bonde parasita na caça da plata
Com a corrente ouro,
Com a corrente lata
Eu tô querendo tudo porque, mano, vim do nada

Sete horas no estúdio, sete dias por semana
Um sonho só acontece quando é fora da cama
E eu sei, planejei, sonhei e alcancei

Vou abrir lá na pedreira
Vou abrir meu caminhar
Vou abrir com a justiça
Pai Xangô vem me guiar

Todo mundo quer salvar o mundo
Mas ninguém quer ajudar a mãe
A lavar a louça, a lavar a louça!

Antes de tudo, o amor

Senta aqui do meu lado,
Vamos ver o sol se por.
Apreciar esse momento.
Antes de tudo, o amor.

Eu aqui do seu lado,
Vejo a vida tão melhor.
Juntos nesse momento,
Me aquece a alma o teu calor.

Espera anoitecer,
Ficamos a sós.
E entre nós,
Tudo pode acontecer.

O sol tá indo embora,
Me abraça, me namora
Sob a luz do luar.

Solidão da o fora!
Te quero a toda hora,
Vem me amar.

Quero mais e melhores blues
Com água sob os pés, sobre a cabeça, céus azuis
Mais e melhores jazz, mais e melhores Gus
Só de tá na busca, eu tô além do que eu supus

Eu peço ao Pai por essas almas
Pra onde o mundo vai, pois aqui nenhum tem pai e todos têm armas
Regentes dessa sinfonia distorcida

A gente tentou
Mesmo assim, amor
Você jogou fora as histórias
As memórias, tudo que a gente criou

Não fale mais o meu nome
Não me telefone
Por favor, não pergunte por mim

Vê se me esquece e some
Se eu te ver de longe
Viro a cara, finjo que não vi

Mas eu não vou mentir
Tá doendo lá no fundo
Sem você, eu não consigo mais dormir

Vamos fazer assim
Melhor não me procurar
Porque eu morro de medo de te perdoar

Cem mil, com quem quiser, eu aposto
Se ela bater o dedo, eu volto

Ela não vale um real
Mas eu adoro

Se ele perguntar por mim
Diga que eu estou bem
Que eu estou feliz
E que eu já tenho outro alguém

Se ele perguntar por mim
Diga que eu estou feliz
Que eu estou curtindo a vida
Do jeito que eu sempre quis

Eu não quero mais
Te amar demais, me entregar demais
Pra você dizer que tanto faz

Viver não é fácil, não
Tem que ter coração, disposição
E acreditar nos seus sonhos
Senão o castelo cai

Quando você olhar pra mim
Vai perceber que seu único amor da vida fui eu
Quando você olhar pra mim
Vai perceber pelo retrato tudo o que perdeu

No alto dos corredores dos reis que se foram
Jenny dançava com seus fantasmas
Os que ela perdeu e os que encontrou
E aqueles que a amavam mais do que tudo

Eles dançaram durante o dia
E noite adentro através da neve que varreu o corredor
Do inverno ao verão, e em seguida, o inverno novamente
Até as muralhas de fato desmoronarem e caírem

E eu nunca quis nada de você
Exceto tudo o que você tinha
E o que sobrou depois disso também