Poemas Realidade da Vida
Ah! Poesia
O que a poesia expressa
se não a dor humana?!
Assume como se fosse dela.
Toda dor do mundo é do poeta!
O pulsar dela lhe afeta.
Nas cortinas dos olhos
mensura o tempo.
Engendra, eterniza
em linhas doce mel
coletada da agenda
captada na lamúria do vento
palavras esfareladas no papel
de uma natureza morta.
Mesmo que a vida seja torta
poli-la em frases fraturadas
dar tons em pensamentos...
Que se estenda!
Há estradas de letras expostas.
Nesse caminho de paz e vida...
Poesia é bisturi removendo feridas.
Vigilante
“A vida real tem gosto de mistérios e desafios.
Para provar o melhor dela é preciso saber escolher
e procurar seus mais saborosos e cautos caminhos.
Lambuze-se de vida e farte-se de realização”.
Ame sempre...
"Alicerçar o amor provém do ter constância; é partir do mínimo para o extraordinário".
LEITO
DO MAR
Na tez...
Onde o céu e o solo respiram
ouço teu coração cantar o meu.
Vês!
Nossos silêncios se inspiram
quando para ti venho.
Sou teu.
No soluço da noite
há lua nos teus olhos.
Entre um abraço
onda afaga a areia,
espuma branca, o mar
teu corpo me ateia
Ah! Como é belo te amar.
Adormeço.
Do nosso intimo...
não me contenho,
não tem preço
tomas posse de mim.
Oxigênio é DEUS!
Existem batalhas que travamos dores que sentimos palavras que não encontramos. Lutas camufladas, tantas dores ignoradas; o desabafo gritando nos olhos. Nas linhas choramos por leitura de alguém que nos embale no colo e sussurre nos ouvidos, mas o maior carinho é tão óbvio que basta-nos olhar o horizonte e abraçar esse presente de Deus que é respirar.
A palavra certa
'No vácuo de um olhar busco um pensar equidistante que ascende todos os horizontes. Um infinito".
Coração sem dote
Acordar sem ti
cetins frios da melancolia
esfria sonhos
estrelas não brilham
a saudade quer cantar
ao som da liberdade.
Sinfonia escrita em uma partitura sem nota.
Amor proibido nas madrugadas remotas.
Toques de um amor morto
regidos sem a maestria de viver.
Coração sem dote
aspira ao teu aroma
ausente do mundo meu.
Tudo se consome no breu.
Luz intensa
"Circulamos pela nossa escuridão sabendo que a obscuridade também faz parte, mas há uma luz. Essas sombras servirão de pano de fundo para a nossa libertação e o nosso processo evolutivo".
Harmônico
"Quanto mais pureza, mais sintonia.
A nossa frequência ressoa e vibra regendo o universo".
Vida perfeita
Penso no passado e me lembro o quanto fui feliz,
Hoje, no presente, que no futuro será o passado, sou feliz
Logo, no futuro lembrarei do passado o quanto fui feliz
Portanto, o quanto eu viver, viverei sempre feliz
Esse é o estado da arte de viver.
BIOGRAFIA
Antonio Ramos da Silva
Antônio Ramos da Silva
Nasceu em 19 de setembro de 1960 na cidade de Brusque (SC). Vive e trabalha em São Bento do Sul (SC). É Professor, Radialista, Escritor, Ativista Cultural, Historiador e Poeta. Graduou-se em Ciências Econômicas, pela Faculdade De Plácido e Silva – FADEPS – Curitiba (PR) (1984). Pós graduou-se em Gestão Financeira, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR - Curitiba (PR) (1987).
Em suas atividades em exercício é Presidente da Academia de Letras Infanto-Juvenil para Santa Catarina Municipal de São Bento do Sul (SC) e membro da Associação Internacional de Poetas para São Bento do Sul.
Idealizou, planejou e executa o projeto “Diferente Sim, Indiferente Não”, e “Oficina de Poetas” em São Bento do Sul (SC).
Recebeu a Medalha do Mérito Cultural Dr. Arthur João de Maria Ribeiro - 2013, concedido pelo Instituto Montes Ribeiro e o Troféu Escritor Osvaldo Deschamps de Literatura e Artes - 2013.
Publicou: 30 títulos, entre poesias, textos, diálogo e história.
Sua voz
Ouvir-te Oh! Meu amor.
É como o meu ser,
se conectasse a velocidade da luz
em melodias e sons
e sentir meu interior emergir.
Voz que encanta e me seduz
num bailar de silabas soltas;
num entrelaçar
de uma paixão envolta.
Seus sons. Oh! Meu amor.
Aquele que sorrateiro
foge de teus lábios
como brisa leve,
e repousa em meus ouvidos
como labaredas de fogo.
Deixa meu corpo fervido
e me chicoteia suavemente.
Abriga-me em tua doce euforia.
Quero ser melodia;
num arranjo só me inebria.
Faça-me frequência
e única sintonia.
Seu som me capta
e de amor castiga.
Varre as malditas palavras
que não ouso escutar:
Infelicidade, dissabores, desarmonia.
Eu não canto decepção estagnada;
aquela que fazeis dele pranto
e no canto da alma se fez pó.
Não quero mais desamor
disso eu tenho dó.
Vida se canta numa nota só.
Amor!
Banheira sem sais
Chovem lágrimas.
(finas gotas cristalizadas).
O tempo chora lento.
Arrebento; ouço
sentimentos invernais.
Um deserto nas mãos.
Aflição guardada no peito.
Água doce banheira sem sais.
Poesia banha no leito.
Em brasa a saudade arde.
Não há caminho e nem eito
numa busca covarde.
Avessos de mim revirados.
Passado de ti esquecido.
Trago-te no coração tragado.
Desilusão que me invade
sorvem água, impurezas...
dos meus olhos resguardados.
Solitários, derrama na face esquecida.
Frases de poemas amarrotados;
bebida amarga; engolida solidão.
Não há remédio que cure feridas
de uma perdida e picante ilusão.
Ser real
Se pudesse
esfoliar a alma;
rasgar a roupa,
tirar a fantasia.
Desnudar o corpo.
O que será que sobraria?
Voltar ao ventre...
e em nascente silêncio ficasse
sugando o liquido que somos.
Energia realmente.
A essência!
A fragrância.
Sem casca.
Grafado
Disseste que sentes faminta,
quer por que quer
minha pele sorvida.
Habitat onde escreveras o teu amor.
Na duvida despetalei as margaridas.
Escolhi o meu querer.
Nem pensei.
Não me perdi.
Nem quis adivinhar.
Na pele grafei:
"Amor por ti".
Faço o teu para os outros.
O que sobrar é teu.
O berço macio da vida é a nossa paz interior.
Lago manso onde repousa a nossa realidade.
Prometa-me
Uma doce mentira
é melhor que uma
irônica verdade.
Prometa-me.
Diz que sim!
Deixa-me ser o que te sinto.
Ter o que te escrevo.
Moldurar o ter e o ser
ao meu modo.
Sê-lo-ei feliz!
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