Poemas que Falam sobre o Olhar

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A beleza está
na percepção cuidados
que temos das coisas.
Um olhar além do olhar.

10/09/2015

Amor?

Não sei
Apenas gosto de quando a gente troca olhar
Do seu jeito simples de me fazer gargalhar
Das conversar sem sentido, começo ou fim.

Por que gosto de quando você quer me irritar?
Das suas caningas de todo dia?
Do seu jeito louco de ser?

Não sei
Apenas gosto de quando vc se joga em cima de mim e me faz pensar
-E se eu pudesse te amar? E se eu pudesse nunca mais te soltar?

Não sei
Queria saber se você pensa em mim como eu penso em você
Se você gosta dessa pequena menina
Que um dia você aprendeu a irritar
E ela a te amar.

Solidão
é olhar para dentro
de si
e encontrar-se em
abandono

14/09/2015.

Como uma música é capaz de despertar sensações e sentimentos em nós?

Assim como, por que olhar sua foto me faz sorrir? Mesmo sabendo que você é uma barreira impenetrável, quase que impossível para uma pessoa como eu.

Mas se fosse possível, estaria escutando Jet, deitada no seu peito, sentindo as batidas do seu coração e sua respiração enquanto acaricia meu cabelo. E eu? Apenas pediria a Deus para congelar este momento.

Deitada aqui penso o quanto poderia lhe fazer feliz, mas pensar assim, só revela o quão inocente sou. Você é vivido, é da liberdade; jamais se renderia a mim, você é como um corcel indomável, lindo porém selvagem, eu sou só uma menina que mal anda de bicicleta.

Contudo, continuo aqui, sonhando com o dia, que poderei te tocar, e me aconchegar em seus braços.

SOB O OLHAR DO GATO PRETO

A tarde se despeja, fastiosa sob um céu turvo...
Sinto a presença do gato preto. Não o vi ainda, mas
trás presságios de má sorte. Sei. Me encurvo...
... Ante os olhos da morte. fria , risonha e aldaz!

E quando a lua imensa toma o céu de loucuras
Ele passeia pelo assoalho de mármore branco
É o antever de todo o despejar do mar de agruras
Fecho os olhos. Luar de sangue, dor e pranto.

E o que me trás, gato preto? À que então, veio?
Vieste de ceifar as almas do mar do norte. Sim!
Vais embora logo. Não o quero ver. Bicho feio!

Mas até quando fugirei da presença do maldito!?
Abro meus olhos. Ei-lo: Quieto, negro e tenebroso.
Apaga-se então, a última estrela do infinito.

Saboreias o pesadelo da tua dor
Baixas o teu olhar, submisso
Eu a observo, incapaz de sorrir
É a mágoa torturante que nos acaricia
Teus lábios tristes chamam-me
Sinto-te implorar por salvação

MEUS SENTIDOS

Meu olhar enxerga teu cheiro!
Minha audição te toca!
Meu paladar te escuta!
Meu tato sente teu gosto!
Meu olfato te vê!
Sem você por perto meus sentidos
invertem o sentido:
Difícil viver!

Cão acorrentado
É tristeza no olhar
É dor no corpo debilitado e na alma
É solidão
É doença
É sol escaldante
É frio e solidão
É beirar a loucura
É desprezo e indiferença
É vivenciar o inferno
É ter dono mas não conhecer família
É ter teto mas viver a deriva
É ter um coração despedaçado
Quem ama não acorrenta, porque acorrentar é matar lentamente de forma dolorosa e cruel.

seu olhar parece uma farpa que atravessa minha alma; um fascínio que agita minha melancolia com suas ideias que descem como descargas de endorfina.
suas expressões tais como a ressonância de sinos que alertam meus sentidos, é impossível te ignorar. és bela como um pesadelo; intensa, vívida, marcante; sua presença como um sonho, delirante e encantadora.
a silhueta do meu desejo é o que traja a tua persona e se for a montanha mais alta do mundo eu subo até o seu topo ainda que o ar lá seja o mais rarefeito; se for o abismo com a canção mais devastadora pra minha alma eu me jogo de cabeça em teu seio; eu aprenderia a te amar como se fosse a música mais virtuosa que eu reconhecesse em meus ouvidos. quando penso em você, eu desconheço qualquer desafio; me sinto vivo.

QUE OLHAR É ESSE

Que olhar é esse...
Com tantos predicados que me ganha!
Telha de aranha?
Como se fosse unhas, que arranham
o meu silencio,
a despertar-me do meu casulo
me propondo barganha.

Que olhar é esse...
Tão direto como flechas
atiradas ao tempo
me fazendo de alvo
alvejando meus sentimentos
e me deixando calvo.

Esse olhar me enfeitiçou!
Marcou-me com sua marca de luar
floriu as margens do meu caminho
fazendo o vento me levar.

Esse olhar, esse olhar...
Quanto fulgor contido nele!
Centelha crepitando em brasa
fritando assim, o meu amar.

Antonio Montes

Lembro de tentar não olhar mais na direção dela, mas era inevitável.
A camisa branca folgada contrastava com as tatuagens evidentes e a calça preta. As pernas dobradas em posição de índio e o copo de café tamborilando entre os dedos.
Aquele sorriso tímido... Aqueles olhos que sorriam. Não conseguia distinguir quem estava sorrindo mais... Eu ou ela. Não por haver algo engraçado no momento, mas Lembro de tentar não olhar mais na direção dela, mas era inevitável.
A camisa branca folgada contrastava com as tatuagens evidentes e a calça preta. As pernas dobradas em posição de índio e o copo de café tamborilando entre os dedos.
Aquele sorriso tímido... Aqueles olhos que sorriam. Não conseguia distinguir quem estava sorrindo mais... Eu ou ela. Não por haver algo engraçado no momento, mas ela simplesmente continha o poder de iluminar e incendiar tudo só com aquele sorriso.
Aquela havia sido apenas a primeira vez.
A primeira vez em que eu via a garota de olhos sonhadores e espírito incorformado.
Os cabelos pendiam sobre os olhos e o jeito como ela os sacudia para trás só me deixava mais hipnotizada.
Eu estava em choque.
Devia estar ridícula, mas nada mais naquele local me importaria. Eu estava ao lado dela.
A menina que havia tirado meu sono diversas vezes antes mesmo de eu saber o seu nome.
Dona do toque mais eletrizante e do cabelo... Ah... Aquele cabelo... Mais que qualquer um.
Lembro dela não cheirar a perfume, lembro do teu cheiro... Daquela pele quente... Da vontade que senti em parmanecer no abraço desde o primeiro instante.
Eu lembro de cada detalhe de quando você chegou e como a história me fez pirar, mas agora que se foi... O que contar?

Moleca José

Maria, que cantinho de olhar é esse que faz eu pirar
Pirar na nossa vontade de experimentar
Experimentar e contemplar as belezas da vida refletidas no seu olhar

Olhar e lembrar da ingenuidade no seu caminhar
Caminhar esse que um dia a malícia irá brotar
Brotar no seu coração o discernimento quando necessitar

Necessitar de tudo que aquilo que fui capaz de te mostrar
Mostrar que a vida é da cor que a sua imaginação quiser pintar
Pintar ou rabiscar, dessa vez prefiro só admirar

OVERDOSE
Estou sofrendo de overdose, overdose de você. De lembrar do seu olhar, de me preocupar com suas escolhas, de imaginar como seria diferente se você me contasse.
Se me contasse seus medos ao invés de tentar tolamente enterrá-los, se falasse das revoltas, do sentimento de traição e desamparo, de como você se desacreditou e hoje não espera que esperem algo de você.
Se não conseguir, nem precisa falar... só consente com o seu abraço. Expõe essas feridas para curar.
Fico aqui imaginando que se desse certo, não ia dar. E você deve ter procrastinado pois sabia que essa overdose ia me matar, meu altruísmo não mediria esforços por você e enleado com o afeto, nem consigo imaginar.
Sua ausência sempre presente me faz falta, como posso sentir a ausência de algo que nunca foi presente?
Espero sinceramente que não lhe ter agora seja fruto de algo intermitente, e voltarei a lhe ter logo ali... dessa vez, não medirei palavras, abraços, beijos.
Meu melhor remédio é olhar as fotos suas e saber então como está, embora elas mintam. Mas tua íris nelas, retrata a verdade que tenta esconder.
Tão inconstante felicidade, em busca de algo real, de verdade. E sabendo a resposta, ignora por mágoas que ainda não foram curadas.
Essa timeline perfeita mata um pouco da minha saudade, curiosidade, mas não me engana. E então, só aumenta a minha dose ,me trazendo a vontade chegar mais perto desse vício que é você.

Eu NÃO desejo para você querida amiga:

Acordar sem vontade de viver,
Conversas vazias,
Olhar sem paixão,
Silêncio no café
Banho sem companhia
Convite recusado,
Desejo sem sonho,
Saudade excessiva,
Esquecimento,
Emoção sem controle,
Angustia,
Falta de dinheiro,
Excesso de ambição,
Falta de ambição,
Indecisão,
Falta de trabalho,
Muito trabalho
Stress
Brigas ou discussão,
Incompreensão,
Medo,
Tristeza,
Dúvidas sobre a vida
Falta de sono,
Silêncio sem sentido,
Fome sem necessidade,
Filhos tristes,
e por fim....
Banho frio (brrrrr).

Eu quero navegar...
Nos seus devaneios
No seu olhar
Nos seus anseios.

Te quero por inteiro
Para fazer-te meu canteiro
Regar e não deixar ser passageiro.

Analisando olhares.

Olhar alegre, mostra que o que foi visto,
era bom.
Olhar sério, talvez indique uma interrogação.
Olhar perdido, mostra que o corpo ali esta,
o espírito não.
Olhar tristonho, algo errado ou o fim de um sonho.
Olhar evasivo, disfarçando um querer secreto.
Olhar apaixonado, é o de quem tem um amor para
ser lembrado.
Olhares são vários. e todos mostram o que cada
um carrega dentro do coração.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

O que significa

Tua presença é paz
Tua alma é tranquilidade
Teu carisma é motivação
Teu olhar é sinceridade

Teu carinho é riqueza
Tua confiança é maturidade
Teu amor é beleza
Teu sorriso é felicidade

Teu ciúme é prova
Tua mente é liberdade
Tua busca é luta
Teu ficar é lealdade

Rascunho de um poeta.

QUEM AMA NÃO TRAI

Primeiro um simples olhar,
Depois uma atração,
Que deve se controlar,
Para que não haja traição.

Nem é preciso ser forte,
Para sair dessa situação.
E nem considere isto como sorte,
Porque isto é uma maldição.

Considere quem te ama,
E respeite quem em você confia.
E fuja da estranha que lhe desafia.

Nunca apague esta chama,
Do amor que nela não esfria,
E que tanto lhe aquece, dia após dia.

Eu sou filho do Arco-íris,
eu tenho outra íris,
eu tenho outro olhar
E se o céu azul nos trás
o arco-íris
é para que a terra inteira
possa admirar
Por isso esse amor,
esse orgulho que a vida
colocou dentro de mim
E não importa a cor do meu amor
É o Arco-íris que me faz
brilhar assim

Interrogação

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.

Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos.

Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.

Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.

Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.