Poemas Pequenos de Beleza
"O verdadeiro poder reside na capacidade de encontrar a beleza e a inspiração nos pequenos momentos do cotidiano."
Nesta vida tudo vai fluindo e trazendo a beleza dos pequenos gestos, muitas vezes ignorados por nós em virtude do desejo de possuir.
Nunca despreze os pequenos. O grande rio, só é grande em sua beleza e correnteza, porque em seu grande feito, recebe gentilmente em seu leito, o pequeno rio afluente, para juntos formarem uma grande corrente.
"Acredito que a beleza da vida está em encontrar alegria nos pequenos detalhes do dia a dia, na serenidade da noite e na tranquilidade da madrugada."
Dedicatória:
Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas.
Pode até parecer óbvio, mas morar num cemitério me faz pensar na morte. Aqui há uma ordem que não existe na vida real, e acho isso estranhamente reconfortante. Talvez essa seja a beleza da morte. Nada mais é complicado. Tudo é fechado e definitivo.
A mudança tem que ser sólida, se você muda e volta, não presta.
A corda deve ser firme, os caminhos mesmo que íngremes, devem ser percorridos com determinação.
O poeta escreve, erra apaga, estica alinha a folha, amassa, se excita e rabisca tudo de novo, acaricia a alma em seu papel e na ponta dos dedos, tem piche negro, tem bem-te-vi, mel e frenesi, escreve o que sente o que vive, a poesia com gosto de céu, esse é seu segredo.
Paixão é "flerte", acontece a qualquer hora.
Amor depende do bom humor da lua, da bruma da aurora, das estrelas acesas, da gentileza da noite e do pio da coruja.
A morte faz parte da vida, nesse paradoxo louco, vamos vivendo e morrendo pouco a pouco...Cada dia vivido é um dia ido com um pouco de nós anexo.
Na poética a voz cala pra dar sentido à alma quem fala, recita as liras mais ricas, as palavras mais bonitas na mente passarinho.
O poeta tem o dom do vate, o som dos sinos quando o badalo bate, toca o instrumento do vento, a harmonia das cores no pensamento, um lume de costumes, em resumo, ALMA & CORAÇÃO.
Há muitos pássaros e flores soporíficas em minh’ mente, sementes de papoulas...
Lindas intenções e falácias líricas, soníferos sonhos que somente tu sabes, que fulmina o tempo, germina ao vento, somente quando a primavera em setembro se abre...
