Poemas para Desejar um Feliz Aniversario
A velhice hoje me invade e a felicidade para trás ficou, provando que a alegria não é um destino, mas a forma como se viaja.
Quem perde um grande amor não encontra flor nesta caminhada, pois o luto transforma o jardim da vida em um deserto gelado.
É como se fosse um escombro sobre meus ombros sinto pesado, porque as ruínas do nosso passado nos pesam mais que o presente.
A morte vem rir do meu passado, mas o que ela não sabe é que as cicatrizes contam a história de um guerreiro que não se rendeu.
O passado só é um fardo se você insistir em carregá-lo, sua única utilidade deveria ser como cartografia dos erros.
A transformação é um ato violento de amor-próprio, que destrói o que é velho para dar espaço ao que é novo.
A simplicidade é a única forma de paz em um mundo que te obriga a complicar para parecer importante.
O coração que ameaçava explodir no peito era o alarme sísmico do teu limite, o grito final de um corpo que não suportava mais o peso da mentira social de que "estava tudo bem", esse terremoto interno foi o que pavimentou a estrada para o Encontro, pois a rendição total é o único passaporte válido para a intervenção divina, não foi a tua força que o trouxe, mas sim a qualidade devastadora da tua fraqueza, um paradoxo sagrado onde a perda completa de controle se torna o portal de entrada para a Graça reordenadora.
O deserto não é um erro de percurso, é a escola forçada onde a água tem, finalmente, o seu verdadeiro valor.
O medo de arriscar é a âncora mais pesada que pode prender um destino promissor ao porto da mesmice, é a voz traiçoeira que sussurra "segurança" enquanto a vida passa na janela dos sonhos não vividos, e a covardia de não tentar é o único fracasso que a alma jamais consegue perdoar ou esquecer. Troque a prisão dourada da sua zona de conforto pela vastidão incerta do seu potencial inexplorado, pois o caminho mais seguro é aquele que você pavimenta com a sola dos seus próprios pés, mesmo que a cada passo a incerteza seja a sua única e honesta companheira de jornada.
O recomeço não é um evento épico que irrompe em fogos de artifício e anúncios públicos, mas um juramento silencioso que se faz na primeira hora da manhã, diante do espelho, um pacto com a dignidade de não permitir que o ontem contamine a pureza do hoje. Ele se manifesta no gesto pequeno de não repetir um hábito tóxico, na decisão minúscula de perdoar, e na capacidade de ver, em um dia comum, a chance monumental de reescrever o próprio destino, fazendo da sua obstinação discreta o motor que move montanhas invisíveis de inércia e medo.
