Poemas para Bodas de Prata dos Padrinhos

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O apetite do privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões dominantes e contraditórias dos franceses em todas as épocas.

Há tantos vícios com origem naquilo que não estimamos o suficiente em nós, como no que estimamos mais.

A imperfeição é a causa necessária da variedade nos indivíduos da mesma espécie. O perfeito é sempre idêntico e não admite diferenças por excesso ou por defeito.

As pessoas importantes fazem sempre mal em se divertir à custa dos inferiores. A troça é um jogo, e o jogo pressupõe a igualdade.

Os homens geralmente preferem ser enganados com prazer a ser desenganados com dor e desgosto.

Para não corar diante da sua vítima, o homem, que começou por feri-la, mata-a.

Os conselhos dos moços derivam das suas ilusões, os dos velhos, dos seus desenganos.

A estirpe herda-se e a virtude conquista-se; e a virtude vale por si só o que a estirpe não vale.

As obras de caridade que se praticam com tibieza e como que a medo, nenhum mérito, nem valor têm.

Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar-se das injúrias do que em agradecer os benefícios.

Os filhos seriam, talvez, mais caros a seus pais e, reciprocamente, os pais aos filhos, sem o título de herdeiros.

O interior das famílias é muitas vezes perturbado por desconfianças, ciúmes e antipatias, e enganam-nos as aparências de satisfação, calma e cordialidade, fazendo-nos supor uma paz que não existe; poucas há que ganham em ser aprofundadas.

A sabedoria é geralmente reputada como pobre, porque não se podem ver os seus tesouros.

Parece, na verdade, que nós nos servimos das nossas orações como de um jargão e como aqueles que empregam as palavras santas e divinas em feitiçarias e em efeitos de magia.

Todos se queixam, uns dos males que padecem, outros da insuficiência, incerteza, ou limitação dos bens de que gozam.

Os moços de juízo honram-se em parecer velhos, mas os velhos sem juízo procuram figurar como moços.

Na admissão de uma opinião ou doutrina, os homens consultam primeiramente o seu interesse, e depois a razão ou a justiça, se lhes sobeja tempo.

A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.

Existem a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor é a última.

O nascer não se escolhe e não é culpa nascer do ruim, e sim imitá-lo; e é culpa maior nascer do bom e não imitá-lo.