Poemas me Ame no Silencio

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muitos tentam ser didáticos
eu prefiro ser curto e barulhento no silêncio,
minha ortografia avançada não define quem eu sou, mais o que eu faço você pensar, define o que você quer ser.




Arnaldo(Faúna)

Ouço tua boca me chamar em silêncio, como se o desejo tivesse voz própria. e teu olhar diz pra ficar, mesmo quando devo partir.

me deixa ser a tua fantasia, não só no agora, mas no depois. guarda na lembrança o meu cheiro, como quem guarda um segredo bom, que não se explica. só se sente...




x

O sorriso, fala mais alto que o barulho, porque o silêncio tem voz.


Mirna Rosa

​A noite veste o luto do meu erro,
E em cada estrela, vejo o teu adeus.
Um silêncio pesado, cruel desterro,
Onde a culpa reside e jaz nos meus.
​O meu peito é um vazio que te implora,
Por um instante apenas de atenção.
A alma, em prantos, clama e a mente chora
O peso esmagador deste perdão.
​Se a dor que causei pudesse ser medida,
Eu a beberia em um só gole, infeliz.
Devolve-me o sol desta vida
Que só em teu olhar encontra a raiz.
​Perdoa, meu amor, este caminho errado,
Sou apenas um fragmento sem o teu calor.
Sem ti, sou um poema inacabado,
Um grito mudo de eterno e triste amor.

Eu sou abrigo pra quem quer abrigo,
sou teto em dia de tempestade,
sou silêncio que acolhe o grito,
sou presença quando falta verdade.


Sou a paz pra quem busca descanso,
sou colo pra quem já cansou de lutar,
sou ponte onde só havia abismo,
sou luz mesmo sem me deixarem brilhar.


Sou o ombro que não cobra retorno,
sou escuta que não exige voz,
sou inteiro mesmo sendo quebrado,
sou muitos, mesmo quando estou a sós.


Sou o que fica quando todos vão,
sou raiz em solo que não me quer,
sou amor sem manual de uso,
sou força que ninguém vê de pé.


Mas também sou limite, sou freio, sou fim, alguns me chamam de doido e o sem noção quando querem me manipular,.
sou o não que aprendeu a dizer sim pra si.
Porque ser tudo pra todos me fez quase nada, e agora sou tudo pra mim.
E sou sim pra quem quer ficar ao lado do respeito e da dignidade .


Evans Araújo

Há dias em que a gente não entende o porquê das pausas,
o silêncio parece longo demais
e o coração quase perde o compasso.


Mas Deus conhece os caminhos que os nossos pés ainda não pisaram.
Ele planta esperança na terra mais seca
e faz brotar beleza onde parecia não haver vida.


Confiar é respirar fundo,
soltar o controle
e acreditar que o amanhã já está cuidado.


Há sempre um recomeço sendo preparado no céu —
e quando chegar, vai fazer sentido.


— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Então agora é um recomeço
Apenas eu e esse mundo sem nome
Onde o silêncio grita e o vento me chama
Preciso reencontrar aquele lado animal de novo


Rasgar a pele da rotina
Correr com os pés descalços sobre a terra crua
Sentir o cheiro da liberdade no ar
Deixar que o instinto guie, sem medo, sem freio


Que venham as noites sem estrelas
Que venham os dias sem rumo
Eu sou o grito que não se cala
Sou o fogo que não se apaga
Sou o animal que desperta

Entre o Tempo e o Silêncio


Ninguém percebeu quando começou. Talvez tenha sido no instante em que o relógio parou, ou quando o último som se dissolveu no ar como névoa. A cidade, antes pulsante, agora parecia suspensa, como se aguardasse algo que ninguém ousava nomear.


As ruas estavam intactas, mas havia uma ausência que doía. Não era medo. Era expectativa. Como se o mundo tivesse prendido a respiração.


E então, veio o sussurro.


Não pelas bocas, mas pelas paredes. Pelos espelhos. Pelos sonhos. Uma mensagem codificada em memórias esquecidas, em gestos repetidos, em olhares desviados. Algo estava voltando. Ou talvez nunca tivesse ido embora.


A pergunta não era "o que é isso?", mas "por que agora?"


Evans Araújo.

Amar alguém como eu,

é entender o silêncio quando deveria haver palavras,

é ficar mesmo quando o coração pede pra ir.

É amar o caos, a pausa e o vazio — tudo ao mesmo tempo.

Fiuza, M

Chega desse silencio indeciso que me faz quedar em uma espera incerta, de uma certeza ausente, enquanto em mim cresce um turbilhão de pensamento indagativo sem resposta que lhe acomodem a impressão.
Chega dessa espera, que, já não tolera as mãos atadas sem solução, os pés parados plantados, estáticos em vão:
Chega da hipocrisia da alma vazia que deprime o íntimo;
Chegue-se exuberante, sorrindo radiante, numa noite fria. trazendo a alegria de velhos amantes que tornam a amar…

“Há almas que acendem tua paz…
e outras que a devoram em silêncio.
Aprende a diferença antes que tua calma morra também.”


Dayana Silva

Porque a vida é uma mentirosa: sorri para nós enquanto prepara, em um silêncio cruel, sua fatal armadilha. Faz-nos crer na eternidade, nos laços, na permanência, no amor.
Mas no fim… nascemos para sermos deixados. Para sermos atropelados por promessas não cumpridas. Para sermos assassinados pelas mãos frias do tempo que, sorrateiramente, nos vigia

[…]
A vida é quem mata, com crueldade, com prazer, com pretensão.
E o pior?
É que ainda a chamamos de um magno milagre.

O silêncio que quase virou amor.


É estranho como, às vezes, a história mais intensa que vivemos é justamente aquela que nunca
aconteceu. Sete meses podem parecer pouco para o mundo, mas quando o coração decide criar raízes
em alguém, o tempo ganha um peso diferente. Foram dias, semanas, quase uma vida inteira de
olhares que diziam tudo o que a boca nunca teve coragem de admitir.
Havia algo ali. Não sei se era destino, ilusão ou só a necessidade de acreditar que alguém
finalmente enxergava aquilo que eu tentava esconder. Toda vez que nossos olhares se cruzavam, algo
dentro de mim se ajeitava, como se o universo desse uma pausa só para que eu pudesse sentir aquele
segundo. E como era profundo… Era quase um diálogo silencioso, uma troca de almas que,
ironicamente, nunca chegou a virar palavra. Mas o silêncio, por mais poético que pareça, também
machuca. Porque ele cresce. Ele ocupa espaço. Ele pesa. E com o tempo, percebi que estava sozinha
numa história que escrevi inteira sem nem que você segurasse a caneta. Meu coração te escolheu, e
você… Você nem percebeu que havia sido escolhido.
Sete meses sustentando um sentimento que nunca se permitiu existir fora do meu peito. Sete
meses de esperança tímida, de idealizações bobas, de perguntas que nunca nem saíram da minha
boca. E no fim, o que restou foi a certeza madura, e dolorosa, de que olhares não são promessas. E
que às vezes a gente se apaixona não pela pessoa em si, mas pela versão que nasce dentro da nossa
imaginação. Ainda assim, não me arrependo. Porque aqueles olhares, por mais breves ou ilusórios
que tenham sido, me deram uma coragem que eu não sabia ter: a de sentir profundamente. A de
desejar intensamente. A de ser vulnerável sem testemunhas.
E isso, por si só, já foi amor o suficiente. Mesmo que só meu.

Entre o silêncio e a alma

No silêncio encontro a verdade,
Entre ecos de memórias antigas.
O tempo passa, leve e suave,
E a vida se escreve em linhas amigas.

Sigo meus passos, pequenos e certos,
Caminho que escolhi, sem pressa.
No coração guardo os afetos,
E na alma, a paz que me resta.

E que me acalenta

Dias de Sangue e Silêncio

Em dias de hoje o jornal sangra em vermelho,
manchetes cruéis rasgam o espelho,
do mundo perdido em medo e rancor,
onde a esperança já não tem cor.

Em dias de hoje só se fala em guerra,
a paz já não pisa os pés nesta terra.
Pandemias reinam, o riso se esconde,
a alegria é um sonho que já não responde.

Em dias de hoje o ar tem veneno,
corações frios, amor tão pequeno.
Máscaras cobrem verdades sombrias,
mentiras reinando nas almas vazias.

Em dias de hoje já não há confiança,
morreu a lealdade, morreu a esperança.
Nem homem, nem mulher guardam respeito,
só sombras que andam com ódio no peito.

Em dias de hoje o sangue mancha a avenida,
um tiro covarde apaga uma vida.
O medo ecoa, o irmão trai irmão,
vende a memória por migalhas no chão.

Em dias de hoje o justo é algemado,
o ímpio é solto, protegido e amado.
Nas ruas o crime é quem dita a lei,
e o trabalhador já não vale o que sei.

Em dias de hoje… só resta o lamento,
um grito calado, perdido no vento.
O mundo agoniza, sangrando em silêncio,
num tempo sombrio, cruel e doente.

Autor: Douglas Pasq

No silêncio burbúrio
A distraçao desacelera
A alma solene da jornada
Rumo ao enlace do amor-próprio
Vai e volta cheia de energias
Vem e fica comigo

Quem planta o bem no silêncio, carrega a verdade no peito e ergue forças que nem a maldade consegue tocar.




— Purificação

No silêncio que escolhemos, germinam forças que quebram o medo e transformam cada sombra em caminho.


— Purificação

VERTIGEM


O silêncio é a febre que me desvela,
Emoção que, no olhar, a si mesma congela.
Um mergulho suspenso em estuário raso,
Onde o sal do teu nome corrói cada passo.


Na urgência de tocar a tua derme fria,
Como a raiz na treva, cega, nua, se avia.
Quase sempre perdido, num só abraço me acho,
E no calor de um toque, o caos desfaço.


Anseio por olhares. E que em mim se demorem,
Por mãos que em meu peito uma pátria explorem.
Num enlace de dedos, na fusão das retinas,
Ancorar o destino em praias adamantinas.


Ah, ser o desejo! Não a brisa que passa,
Mas o magma que rompe a crosta da desgraça.
Com a fúria do centro, sem temor ou medida,
Que arrasta e consome. E funda outra vida.


Ofereço meu mundo, não a gasta promessa,
Mas o chão que em meus pés, sangrando, se expressa.
Moveria os céus. As estrelas traria.
Por um só instante que a morte justificaria.


Busco em ti o meu eco, o avesso do meu ser,
Que decifra o meu caos e me ensina a querer.
Um espelho de abismos, em vertigem perfeita,
Na dança do tempo, a história desfeita.


Por um amor que seja rio a escavar
O leito da memória, e em nós se demorar.
Almas que se incendeiam, que em chamas se fundem,
Em laços que se tecem. E destinos que se confundem.

Poema:
O Dom, o Aprendizado e a Sabedoria


Há dons que nascem no silêncio,
brilham no olhar de quem busca,
não pedem palco nem aplausos,
apenas o espaço da alma justa.


O dom é semente divina,
plantada no tempo da fé,
cresce em meio às dúvidas,
floresce em quem não desiste de ser quem é.


Mas o dom sozinho não basta,
precisa do chão do aprendizado,
da queda que ensina o passo,
do erro que forja o resultado.


Aprender é servir ao propósito,
é lapidar o talento com dor,
é entender que o caminho mais duro
é o que mais revela o valor.


E quando o dom encontra o saber,
nasce a sabedoria serena,
que não grita, apenas ilumina,
que não impõe, apenas ensina.


A sabedoria é o fruto maduro
de quem viveu com humildade,
e entendeu que o maior mestre
é a própria vontade.


JR TEIXEIRA