Poemas me Ame no Silencio
Quando a voz do poeta se cala, ele fica em silêncio para ouvir sua alma.
Há tanto sentir em um só ser que é necessário respirar e processar o que vai escrever.
Frase de Islene Souza
Me perder na noite escura
Me perder em seus braços fortes
Me perder em seu sussurro
No silêncio que me afaga
Sentir seu gosto molhado
Na penumbra do momento
Os beijos quentes que me excitam
Me perder em você
Esquecer o amanhã nessa loucura de sentir
Os versos soltos de uma voz embargada
Nesse prazer gostoso de sentir
Delicia de viver
Já não existe voz
Nesse gemido frenético
Só exaustão
Sou e você
Poesia de Islene Souza
Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir
Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver
Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente
Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.
Poesia de Islene Souza
“Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém. Por isso, prepare bem a palavra que será dita.
Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.
Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória.
Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir. Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.
Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo, que uma palavra errada. Demore naquilo que você precisa dizer.
Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra, do que de um silêncio.
Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu.
Em muitos momentos da vida, o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.
O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites.”
Devemos sempre nos preservar, poupar palavras, porque muitas vezes o silêncio diz muito mais do que um grande discurso.
Guarde esse conhecimento consigo e sempre que pensar em revidar, silencie. Você verá quanta diferença essa escolha fará em sua qualidade de vida.
Esperança nos tempos tristes
É bom que se espere e espere em silêncio pela salvação do Senhor. - Lamentações 3:26
Tristeza e tristeza são os grandes equalizadores da vida. Eles afetam a todos nós, em vários graus.
Às vezes, países inteiros sofrem. Em 1994, ficamos horrorizados com a enorme dor em Ruanda e na Bósnia. E todos somos tocados por tragédias de menor escala: acidentes, doenças, rupturas familiares, problemas financeiros. Independentemente de nossas próprias tendências otimistas, a tristeza nos visita a todos.
Mas há outro lado disso. Não importa quão trágicas nossas vidas possam ser, não importa se somos entregues à depressão e ao desespero em vez de felicidade e alegria, nunca ficamos sem esperança.
Isso porque a vida não é uma seqüência de circunstâncias acidentais. A vida tem uma dimensão espiritual que sempre pode ser impulsionada pelo amor, misericórdia e graça de Deus.
Veja, por exemplo, em Lamentações 3. Encharcado como esta passagem está na miséria do povo de Jerusalém, há esperança. Em meio aos detalhes do massacre e da devastação por atacado quando a cidade foi invadida, o autor inseriu a melhor esperança da humanidade por uma razão para continuar: o grande amor de Deus. Para combater a aflição e a tristeza, o escritor falou da compaixão de Deus, da sua fidelidade, da sua bondade e da sua salvação (v.22-26).
É notável! Não importa o que possamos estar sofrendo, podemos ter certeza de que Deus nunca nos deixará sem esperança.
Quando o problema procura roubar-lhe a respiração,
Quando a tragédia atinge com força e rouba seus dias,
Lembre-se de que Cristo suportou o aguilhão da morte;
Ele nos dá esperança e merece todo o nosso louvor. - Gustafson
Ninguém está sem esperança, cuja esperança está em Deus. Dave Branon
É preciso saber acolher este silêncio surdo, que marca a passagem entre duas experiências intensas: a Sexta-feira de dor e o Domingo de Ressurreição. No sepulcro, Jesus se faz solidário com toda a morte humana. E é preciso esperar com Ele. É preciso esperar em nossos projetos e sonhos, na libertação dos povos, em uma nova humanidade. Em nossas vidas teremos muitas sextas-feiras santas de dor e dias de páscoa, mas, teremos muito mais sábados de espera.
“Não vos deixeis roubar a esperança! Talvez a esperança seja como as brasas debaixo das cinzas; ajudemo-nos uns aos outros com a solidariedade, soprando nas cinzas, a fim de que o fogo volte a atear-se mais uma vez. Pois é a esperança que nos faz ir em frente. E isto não é otimismo, mas algo diferente. Todavia, a esperança não é de uma só pessoa, a esperança fazêmo-la todos juntos. Temos que alimentar a esperança entre todos, entre todos nós e todos nós que estamos distantes. A esperança é algo vosso e também nosso. É algo que pertence a todos” (Discurso aos trabalhadores de Cagliari – 22/set/2013).
A Cruz permanece em seu lugar, mas o sepulcro fica vazio para sempre!
É Ressurreição: vida plena antecipada.
Andrelina
Formação cristã
O silencio toma conta da musica brasileira...
e sua morte ganha eternidade,
sua passagem pela vida marcou nossos corações,
a vida se silenciou, bolsa nova a musica que conquistou,
nas entrelinhas aplausos em sussurros mimos
que transpõem o soneto de nossas vidas.
Me puseste em teu balaio de silêncio,
Me prendera onde não se escuta nem o vento lá fora ou a chuva que cai
Nesse silêncio no porão não sei quando está trovoando, quando virá a tempestade ou quando está sol
Nesse silêncio os meus gritos estão afogados, abafados, escolhi calar pra não gastar o resto de oxigênio do balaio e pra não morrer logo
Estive ansiosa quando ouvi passos na escada, mas logo depois veio um temor daquele ser o meu fim, mas não era nada, talvez meus ouvidos me traíram e ouviram mais do que era real
Não sei ao certo como vim parar aqui,
Não sei ao certo quanto tempo ficarei
Não sei ao certo se um dia sairei daqui com vida
A única coisa que esse silêncio me traz é um encontro, o encontro comigo mesma e a pergunta de Clarice Lispector "Se eu fosse eu" o que faria.
Nem sempre gosto das minhas próprias respostas
Talvez se eu fosse eu, nem teria vindo parar aqui, nem de longe
O meu eu me diz que é tempo de silêncio, mas que em breve, muito breve eu verei o nascer do sol, o orvalho da noite e no céu enluarado com aquela lua bem cheia e o céu completamente azulado, os ventos cortando meu corpo e sentirei aquela paz de criança na alma.
Por hora espero, aguardo, sobrevivo no balaio, balaio de sentimentos, emoções, balaio de nada.
Tô no silêncio da casa, algumas coisas pra arrumar e nenhuma vontade
Com um pouco de sono, talvez seja a bobagem de estar só
Talvez eu quisesse um abraço bem apertado, quase daqueles estranguladores que tiram suspiros, ou apenas um bom sexo, daqueles que você passa dias lembrando, ou eu não queira nada disso, apenas quisesse algo intenso, daquelas coisas que nos fazem sorrir atoa por sentir a vida
A tv no mudo, nada alí me interessa, o vinho que ganhei ao lado, as pedras adquiridas da cachoeira amontoadas em um tipo de equilíbrio pra que eu lembre que devo manter minha mente equilibrada, parece loucura mas faz tempo que não fico assim, sozinha, a casa, e é gostoso, é divertido, gosto de minha companhia, curto meus pensamentos, que na grande maioria são otimistas
Fumo um cigarro ( eu sei, não devo), escrevo meus rápidos pensamentos, tento não achar todo mundo um saco
Não fixo meu pensamento em algo exclusivo, quero criar
Chata, insana, indecente, com mil devaneios de coisa nenhuma, talvez amanhã eu tenha mais que hoje pra escrever.
AO QUE FOI EMBORA
A minha dor é um grito rouco
E no silêncio lamenta essa triste vida,
Tudo se troca por tão pouco
A lida, os dias belos e os dias loucos.
E por aí, na imensidão da noite
eu te procuro, por caminhos escuros...
no frio da madrugada, onde a lua se esconde
oh, triste fim! Oh, triste açoite!
E enfim, outro dia amanhece
Em que da esperança me descanso
Outra noite há de chegar, mas o tempo,
nenhuma alegria tece no manto um alento,
como lençol estendido a enxugar meu pranto .
E aos testemidos que buscam na distância
a alma daquele que foi embora:
Não, não voltará nunca mais em nenhuma aurora.
JOANA DE OVIEDO – DIREITOS RESERVADOS
A Cavalgada
A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...
E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...
E o silêncio outra vez soturno desce...
E límpida, sem mácula, alvacenta,
A lua a estrada solitária banha…
Mãe
Teu silêncio agora machuca.
É uma terrível sensação.
Mãe não consigo lembrar do seu rosto, às vezes a memoria falha.
Eu queria te ouvir, eu trocaria o céu por isso( que Deus me perdoe).
Eu queria que estivesse viva, não só dentro de mim, mas que fosse real. Saudades de você.
Meu coração transborda e logo vem as lágrimas, é como se dentro de mim houvesse um rio.
É só lembrar de você que os meus olhos choram.
Amigo
Amigo de momento
A muito tempo
Em silêncio
Em partida
À distância
Desde a infância
Amigo, só se tiver relevância
Coroaram-me
Esta coroa que suporto
Sem nada por baixo deste manto
Neste silêncio mudo e escuro me concentro,sendo um alcoólico anónimo bebendo cada página desta vida,desfolhando as palavras impressas a preto que tento snifar com o meu olhar triste em lágrimas abundantes demonstrando algumas facadas profundas que me fazem um sentir de uma dor inconsciente que só o vento o sente me seca este meu molhado salgado tal e qual como o molhado de uma sedução destravada,sem regras,sem tábus,sem ordem,sentindo que me violam olhando-me,abusando-me,querendo-me,apenas quero retirar a minha coroa,renunciar a este reinado,não querendo ser a mandar,mas sim quero ser escravo,apenas quero-me sentir eu.....ser real,ser pessoa,não ser o tal Rei,mas ser humano,sem leis,ser livre,ser amado,não ser como um ídolo,mas ser um louco saudável....para ser mortal.....
Assim respiro.....(Adonis silva)07-2019)®
Que som tem o silêncio?
Que cor tem o vento?
Que tamanho tem o universo?
Que erro tem o incerto?
Que experiência tem uma geração?
Que valor tem o coração?
Que vida tem o mundo?
Que mérito tem um segundo?
Que miragem tem um abismo?
Que crença tem um mito?
Que verdade tem um segredo?
Que cheiro tem o medo?
Que pena tem a dor?
Que laço tem o amor?
"Tinha tanta saudade em seus olhos mas o silêncio não ajudava muito.
Era como se não quisesse mostrar, embora o olhar entregasse tudo.
Mas eu preciso falar sobre isso, olha aqui nos meus olhos, sabe, eu sei o que sente e eu também sinto muito."
Tinha um medo insólito de uma saudade vazia, daquelas que gritam mesmo no silêncio, em cada passo do prudente ponteiro. Então amei com veemência.
Que desvaneio, tudo acaba.
E sobre a saudade, aprendi que ela sempre será forçosa e maior que nós.
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