Poemas me Ame no Silencio

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⁠NO SILÊNCIO DA NOITE



No frio da triste madrugada
Encontro-me surrada de saudade
A meus versos conto a verdade
O que meu pobre coração ansiava

A dor de um amor inesquecível
Peito dilacerado arde e dói
Sonhos mais lindos se destrói
E esse amor sobrevive irredutível

Sigo percorrendo os caminhos da solidão
O silêncio da noite me consomem
Lágrimas de angústia meu rosto percorrem
Aos cacos está o meu sofrido coração

Lembranças de um amor perdido
Aquele fogo ardente que não se vê
Espera loucuras de amor acontecer
Vida amarga, versos perdidos..




Lucélia Santos

Inserida por poetisaluceliasantos

⁠Silêncio na Porta Fechada.

Pai, por que não batestes na porta?
Nós esperávamos ansiosos por ti.
No vazio da noite restou o silêncio.
O som mais cruel que ouvi.

Saudade! Do sorriso no teu rosto cansado.
Do toque das tuas mãos calejadas em mim.
Caístes do quinto andar pai,
Não voltastes do trabalho sem fim.

Por que não gritastes o perigo da obra?
Um trabalho sem dignidade, sem proteção.
Nem sequer te treinaram pai.
Restaram as marcas do teu sangue no chão.

Pai, que teu nome seja lembrado,
Não como um número em uma estatística fria,
Mas como o grito do filho que não pode mais esperar,
Que a porta se abra ao final do dia.

Inserida por MarcioLeitao

⁠Sentir a profundidade do silêncio,
Sentir doer os pés e continuar caminhando,
Sentir a lágrima cair dos olhos e ver ela regando uma semente,
Sentir o tempo passando em cada folha da árvore que nasce,
Sentir o sabor do fruto que amadureceu,
Sentir o amor, amar e saber ser amado
Sentir o toque da alegria no peito blindado,
Sentir a vida chegando e a vida partindo,
Sentir a vida da vida, tão breve e tão bonita
Sentir a vida, a vida como ela é.

Inserida por andreialuzirel

⁠Encontro no Silêncio

No refúgio sereno da tarde que finda,
Teus olhos buscaram o que o coração sente,
Entre murmúrios suaves, a paz nos brinda,
Um instante eterno, tão eloquente.

Os beijos furtivos, como brisa ao passar,
Escrevem histórias em lábios ardentes,
E o tempo se perde, se deixa levar,
Nos gestos que unem almas contentes.

Conversas tão doces, segredos trocados,
Palavras que dançam no ar, leves, puras,
O mundo lá fora parece calado,
Aqui só existe o que o amor conjura.

Carícias que embalam a noite a chegar,
Em toques sutis, promessas sublimes,
No calor dos abraços, me deixo ficar,
Buscando em teu peito, razões e rimes.

E agora me perco no doce desejo,
De um novo encontro, do mesmo embaraço,
De sentir novamente teu toque e teu beijo,
E de ter-te de novo, aqui, nos meus braços.

Inserida por Wallace78

⁠Silêncio tudo sabe,
é meu volume baixo em plenitude,
É meu barulho de porta trancada,
sem posse da chave,
São os meus eus presos em mim
e livres qual uma ave.

Inserida por RaquelOrdones

⁠Senhor, deixaste apenas os bons para os bons? Os tristes para a escuridão e o silencio? A verdade para o que restar do amor?

A verdade é dura, triste, solitária e tem nome. Vive sóbria através de todos os entorpecentes, cada qual com seu nome, apelido e endereço.

Todas ou quase todas as pessoas conseguem me ver bem, mas nenhuma delas da forma como você me olha, me nota, observa e conclui.

Não julgo teus olhos, não os posso. Teus olhos vêm tudo, ao mesmo que nada. Sentem e perseguem o que te fere. Seus olhos são como afiadas facas, moldadas através de tempos, muitos e poucos, talvez simultâneos.

É a tua verdade que vejo. Tua verdade que eu quero e espero.
Me sinto estranhamente dentro dela, nela. Com ela.
É a tua verdade que também nos separa e nos reaproxima de forma constante.

Que a tua verdade nunca seja absoluta, se é cortante, amargurada e dura.
Que a minha mentira ao menos engane tua razão e te entorpeça o tempo suficiente e necessário para amar.

Porque, onde seu corpo deitar, querido, repousa lá meu coração também.

Inserida por Loren_Esmeralda

SILÊNCIO

Sempre que encontro-me sozinho,
diante de uma xícara de café
ou de uma taça de vinho.

Basta um minuto de reflexão
sobre as lutas humanas
para que metade de tudo
perca sua importância.

O que nos falta é o silêncio
para analisar o primeiro verso
onde todo o resto está implícito.

A vida, como um poema
é simples, sua linguagem
é natureza da qual somos parte.

Há contradição em querer explicar
aquilo que não se explica
a poesia e a vida
ambas só precisam ser sentidas!

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

Enigma lírico

Em seu sorriso melancólico,
vi um fatalismo tácito
seguido de um silêncio morno
incompreensível

Subitamente
revelo-se o crepúsculo de um mito,
o fim da ilusão dolorosa...

A resseca dionísica do um festejo
carnal, onde quase virou apoteose
de um carnaval em Veneza...

Encenamos um ato da tragédia goethiana
a morte do sonho mascarado
que fez do mendico de Fausto
um Rei Lear, em seu apogeu
glorioso de terna insanidade e lucidez
antes da traição lírica da musa
ao poeta da divina comédia
do amor platônico.

Inserida por EvandoCarmo

O amor é uma amizade que deu certo

Um silêncio perpétuo cerrou meus lábios,
não falarei mais sobre o espanto do amor
descobri tardiamente, ser a amizade,
de todos os sentimentos o maior.

A amizade está além de qualquer mito
dos que falam que o amor é sem igual
o que é o amor romântico incircunscrito,
pois que dura e não suporta um temporal?

O amor é uma dádiva de amigos a partilhar
quando almas generosas se permitem dividir,
uma cama, uma mesa ou mesmo um lar.

A amizade não se presta a vil conquista
como quer o encantamento dos amantes
não se compra, não se rende a uma bela vista.

Inserida por EvandoCarmo

TAL PROBLEMA (soneto)

Está paralela entre nós é tal problema
O silêncio do teu olhar é dor em mim
A falta do teu cheiro me tira do coxim
Sonhar-te solitário, não é esquema

Qualquer distância entre nós, é assim
Meu peito uiva em um estranho dilema
De ter-te numa canção ou num poema
Quando a saudade só escreve folhetim

Fico te esperando em um telefonema
E o minuto é mais que a hora, enfim,
Se mudas de quimera, vira pocema

Então venha para perto, saia do motim
Se tudo está incerto, o certo não é lema
E o nosso amor desconhece querer o fim

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DESVIO (soneto)

Hoje nada quero, nem se a paixão quiser
Estou em silêncio, lá fora o alvo me errou
Acontece que meu coração de ti cansou
Nada quero, mesmo se ainda afeto tiver

E assim, nesta emoção, então, eu vou
Deixe a ilusão de lado, não sou qualquer
No meu sentimento não meta a colher
Vai em frente, siga, pois em outra estou

Se livra de mim, nada em mim vai acender
Não pense em mim, a estação já chegou
Desça, pegue o desvio, não vou render

Estou machucado, você na dor acertou
É o fim, entenda, não vamos mais sofrer
Agora só recordação, de quem te amou!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Orar por alguém em silêncio é a forma mais linda de dizer, eu te amo.

(ver Mateus 6:6, Tiago 5:16 e 2 Coríntios 1:11)

Inserida por incognitasigma

⁠"Somos os versículos que o mundo decora, as lições que ele aprende em silêncio."

(Mateus 5:14)

Inserida por incognitasigma

⁠Acropora serrata Lamarck
por cada lugar avistado
no silêncio deste recife,
os meus olhos, os ouvidos
e a atenção não permito afetar
mesmo com esta correnteza
forte na profundeza do mar
da minha poética existência

(o nosso mundo não é
só de quem tem poder,
ele pertence a todos que
buscam cultivar a paciência)

o quê é de poder dura um
tempo e depois se dissolve,
e o quê é de paciência permanece
na vida um dia sempre se resolve.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O encontro das Cheganças
vem rompendo o silêncio
desta cidade romântica,
As pessoas pouco a pouco
estão aparecendo acenando
das janelas das suas casas,
Estas Cheganças nascidas
da fé e do nosso inspirado
povo que compõem
saudações ao Padroeiro
trazem o condão e a poética;
Um olhando para o outro
cumprem do mesmo jeito
o gostoso efeito de festa,
porque nossos corações
fazem música de orquestra,
e deixamos nos envolver por
este amor que a gente venera.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poema para Rodeio

Aproveito o silêncio
da madrugada onde
posso ouvir o peito
na Véspera de Ano Novo
como licença poética
para escrever mais
de um poema para Rodeio.

Noite adentro sendo
amada pela brisa que vem
na rota do Rio Itajaí-Açu
e por ela sigo agradecendo
o tempo inteiro porque
graças à estamos vivendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rebeldia

Se a minha voz incomoda,
o meu silêncio é ainda pior,
nem mil tropas me calarão
porque a poesia é muito maior.

Entenda que ditadores não
preferem alguém acima
dos objetivos porque da liberdade
eles são os maiores inimigos.

Em silêncio ou não vou sempre
incomodar porque sei a hora
de começar e a hora de parar.

A rebeldia que me guia é balão
que me leva por todo o lugar
e até o abismo não temo desafiar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O silêncio é o fogo brando
que aquece as paixões,
fortalece as emoções
e faz o desejo aumentar
as nossas tentações,
O amor se for de verdade tende
a florescer como um jardim
na sua Primavera particular,
É no silêncio que as almas se beijam
sem precisar uma palavra trocar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No oceano do seu silêncio,
não há um dia sequer
que eu não cruze de veleiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Quem pensa que eu deixei
O General escanteado:
Se afogou no engano,
Apenas estava em silêncio
Ético porque assim
Estava no meu plano,
Para deixar que outras
Vozes falassem por mim.

Se equívoca quem pensa
Que estou brincando,
É bom levar a poesia a sério,
Me tragam o General com vida!

Há muito tempo venho
Pedindo o mar de volta
Para o povo boliviano,
Mas minh'alma pode pedir
De forma audaciosa
Bem mais do que imagina:
O General, o mar e a tropa
Em nome da poesia reunida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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