Poemas Decidi Ficar na minha
Te vi só, quando lhe ajudei.
Chegando a minha vez, também esperava ver alguém.
Mas me vi só, quando virei.
Me virei e virou.
Planejei e executei.
Sem ressentimentos estou.
Mas a porta se fechou.
Eu clamei a Deus uma mente e coração menos insanos, mas a minha fé mostrou-se abalável, me tornando o fiel mais descrente do mundo.
[Quote do livro]: Dezesseis, A Estrada da Morte
OS MISTÉRIOS DA MINHA ALMA
Profª Lourdes Duarte
Caminhei entre espinhos,
Trilhei caminhos desconhecidos
Desbravei mares profundos
Só não consegui desvendar
Os mistérios da minha alma.
Trilhei caminhos desconhecidos,
Alcei voo rumo à liberdade.
A cada dia uma mutação,
Ou uma metamorfose encantada,
Para identificar o que vai na minha alma
Desistir nunca foi minha opção
Sempre confiei em Deus, nosso pai.
Viverei como um pássaro mutante
De lugar em lugar a cada estação
Para desvendar segredos
Só meus, unicamente meus!
De certo parece loucura
Aos olhos de quem não deseja
Trilhar como eu um trechinho desta
longa e temida jornada
Pois a minha principal viagem, será
Ao interior da minha alma.
Mais Ninguém
Estás aí tão só no caixão,
Oh minha linda. Minha paixão,
Tantas vezes eu te coroei,
Mas eu não queria agora. Sempre te amei!
O que será de mim sem você?
Quem beberá comigo os rosé?
Você me aquecia, meu amor,
Sentirei falta, falta do teu olor.
Agora teu uma cicatriz,
Tão ardente atriz,
Que tampastes o que me iluminava
Desde quando meu coração, por ti tocava.
A morte te levou,
Levou também todo o que amava,
Meu coração será sempre teu,
Tu és minha menina, meu deusa.
Dei-te um último beijo
Antes que fechassem o caixão
Lembrei dos nossos beijos e desejos,
Banhei-te com minhas lágrimas. Oh paixão!
Percorri pelo cemitério
Discorreu um deletério
Ajudei a te enterrar,
Enterrei minha vida, meu lar.
Meu lar era teus braços,
Num forte amor, fortes laços,
Eu sempre te amarei. Meu amor,
Seja o tempo que for.
Norte e sul
Você é
O norte e o sul
Em minha vida
A razão de me sentir bem assim
Gosto de te namorar
De ver você feliz e cantar
Te despir e depois te amar
Dessedentar
Águas venham a minha sede saciar
Águas lavam o meu interior para voar
Águas Doces
Águas Amargas
Águas Límpidas
Águas Salobras
No rio vão encontrar
Águas de Angústia
Águas de Dor
Águas de Tristeza
Águas de Alegria
Águas de Paz
Águas de Amor
Águas da vida
Águas na morte
Águas saciem minha sede
Águas levem toda Dor
"Se não for para me amar, não me toque o corpo
Mas se quiser tocar minha alma serei como
um instrumento de raro valor, afinada à sua inspiração
e desejos mais líricos, poéticos. Ainda que carnais.
Nem menos, nem mais
... Mas somente me toque se for para me fazer cantar"
Quero cantar, dançar,sorrir e florir!
Hoje, apenas hoje minha poesia é borboleta.
Pois estou leve
levíssima como a brisa.
Amanhã?
Amanhã eu volto a saber que não te tenho mais.
Mas só amanhã.
Hoje não.
Hoje estou levinha, levinha...
"Sinceramente, preciso me entender, minha atração ultimamente está voltada as mulheres com gênio forte, de atitude, garra, ignorância, frieza. Para alguns tais gênios propriamente ditos não passam de qualidades, e boas qualidades, mas o problema é que só as encontrei reunidas em um tipo de mulheres, as que não precisão de homens. Mulheres totalmente independentes, que desde o início aprenderam a se virar, e com isso ganharam traços masculino, tornando-as "lésbica". Quanto a isso não preconceito em meu ser, mas para elas...
Posso estar sendo preconceituoso e machista em me envolver justo com "elas", em pensar que "não existe mulher que não precise de uma home" em pensar que o que essas admiráveis moças estão doentes e precisam de cura, e tal cura só nós homens possuem. Pensam mas não aceitam o fato de mulheres terem mais atitudes que alguns homens, terem a capacidade de substitui-los no mercado de trabalho (por mais que isso não é reconhecido), constituírem famílias, e por mulheres assim que nos fere o orgulho que fora alimentado e adubado com o mais puro preconceito de que lugar de mulher é na cozinha. E o tempo passa muito de pressa, mas sempre há tempo de mudar de opinião e aceitar o óbvio de que mulheres possuem a mesma capacidade que um homem. Deixo aqui minha indignação e indigestão sobre tal assunto que ainda é tema de muitos debates e agressões físicas e verbais no mundo.
"E como seres maduros, adultos a gente vai dar liberdade pras pessoas serem quem elas são. Isso é amor." -S.D.
"E ele me chama de "louco" por dizer o que penso e por fazer tudo que vem a minha mente.
Ele me diz que as pessoas me olham de um jeito esquisito,por ele eu andava quieto e fazia dois sim com a cabeça e um não como todos.E por ele eu permaneceria sendo apenas o que sou para ele e para os outros deveria assumir uma forma moldada por todos.
Ele me chama de "louco" por dizer que sou livre,e eu o chamo de trouxa por ser um detento numa prisão sem muros."
Às vezes eu tenho a sensação de que minha história já chegou ao fim e nada de novo irá acontecer.
Não é a melhor sensação do mundo, pois histórias boas, são aquelas que a gente espera sempre um próximo capítulo pra ver o que vem depois.
Mas na minha vida, nada mais vem...
E pra que minha história não seja tão amargamente triste e vazia, eu pinto as páginas em branco com os dizeres: "Vai ver que vem amanhã!"
MINHA POESIA
É onda rolando
Lambendo a areia
Deixando pegadas
Mulher sereia...
Minha poesia
É noite
De céu estrelado
É segredo de lua
Cenário de apaixonado...
Minha poesia
É amanhecer
Com gotas serenadas
É desejo que fica
Nas frias madrugadas...
Irá Rodrigues
http://ira-poesias.blogspot.com.br/
Voltas da vida
Hoje, me lembro bem dos dias da minha
infância.
Tu eras uma senhora, eu um moleque arteiro
que sonhava o dia inteiro,
um beijo teu ganhar.
E assim o dia passava,eu sem jeito ficava.
Para mim? Esquecias de olhar.
Hoje me lembro bem, realmente eras linda,
lembro de ti com saudade.
Hoje mesmo de avançada idade, ainda tens
o ar alegre, caminhas lentamente,me beijas
constantemente, convidas-me até para casar.
Ai, o moleque de outrora põem-se a lembrar
que agora, só tens olhos para mim, e se eu
à visita faltar é certo que vais chorar,
porque não olhei para ti.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciência
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
ROUBO
Roubaram a minha bolsa,
junto foi as promissoras,
tantas!
Mas não levaram as contas,
donas d'essa carranca...
Que tanto me afronta.
Antonio Montes
NÃO SEI
Eu sei, eu sei...
Ouvi a voz,
era a minha vez,
e eu passei...
Agora, não sei, não sei!
Não sei se eu terei vez,
nem sei quem fez a vez...
Tudo que eu sei,
quando chegou a minha vez,
... Eu passei.
Antonio Montes
PERDIDO NA MULTIDÃO
Na minha loucura
Como quem anda à procura
Desvairada ilusão
Encanecido devaneio em que persigo
Um semblante ou um rosto amigo
Extraviado na multidão
Na minha loucura
Aonde o vento murmura
Promessas de um amor distante
Inquietante minha alma vislumbra
Sentindo um vazio na alma
Entre tanta e tanta gente
Na minha loucura
Como quem anda à procura
Minha andança fugaz
Olhares olvidados nos céus
Conclamo à Deus
Que eu encontre qualquer dia
Mais calor humano, perdido nas ruas
Pois, o que vejo é sagaz
FLERTANDO MINHA ALMA
Na imensidão do meu ser
Fiz morada num castelo de sonhos
Revertia em meus olhos um encontro solitário
Capaz de mensurar as necessidades interiores
Gritando e clamando por um minuto de atenção
Flertei a minha alma, como se flerte um amor à primeira vista.
Deixei fluir a essência de sentimentos contidos
Um namoro entre o corpo com alma
Flertei de leve sem medo de toca-la apalpando suavemente
Buscando entender a complexidade das formas
O corpo entrelaçou a alma e fizeram um bailar de momentos
Esquecidos, apagados e lembrados a cada passo dado.
Deste flerte minha alma fixou um ponto de apoio
Olhei na profundidade conforme o meu alcance
Vislumbrando a vida de outra forma
Onde o corpo esvanece enquanto a alma floresce...
Assim, flertei minha alma...
DESNUDEI MINHA ALMA
Larguei os pudores rumo aos desejos
Estes desejos que latejavam em mim
Qual força de uma represa
Estava presa...
Sem saber e despojar do meu Eu
Estes desejos não são de sensualidades
Há outros que latejam em almas silentes
Que acordam e sonham...
Ou que sonham e acordam...
Desnudei-me das sombras e colori meu corpo
Com tintas avivadas da própria vida
Libertei o melhor que em mim aprisionava
Soltando em pequenos momentos os liames
Embaraçados e reprimidos
Minha alma sente leveza
Meu sorriso esboça alegria
Onde hoje a paz fez morada
No meu silêncio sem agonia...
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