Poemas de William Shakespeare Musica
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.
Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)
Não guardo beijos, não economizo abraços, não raciono sorrisos, não controlo os olhos. Meu peito é um espaço aberto à intensidade, onde cada batida é um convite à entrega total.
A liberdade é sentir o que arde dentro. É deixar que as chamas da paixão consumam o medo.
Não sou avarento com o amor, não sou mesquinho com o desejo, eu dou tudo, eu me dou em tudo, sem calcular o preço.
Meu coração é um território sem fronteiras onde o amor é a única lei, a única verdade. Eu sinto o que preciso sentir, eu amo o que preciso amar, e nessa entrega, encontro a verdadeira liberdade.
(“Desperdício de Alma”, de Douglas Duarte de Almeida)
Hoje eu só quero ficar sozinho,viajar no rio da minha alma,quebrar as ribanceiras de concreto que as mãos humana me puseram.
Deixar escorrer todas as águas do meu pranto,deverás densas e pesadas como o bronze.
Quero enxergar o sol resplandecer,a onde as nuvens negras tentam esconder.
Hoje eu só quero me libertar do pesso da vida e me sentir leve como uma pluma.
Era uma pena
Era uma pena
Era uma pena vazia e inflexível
Era uma pena renegada pelo tempo,levada pelo vento
Quem dera fosse de pavão ou de gavião,mas era uma pena
Tão triste era à pena.
Já vi flores brotarem das pedras
Árvores gigante nascerem na lama
Vinhas frutíferas tão dóceis sobreviverem ao deserto
Rosas encantadoras desabrocharem em um simples copo com água.
Liberdade nada minha
Leve vida
Livre vida
Sempre a voar
Asas de vento
Não há pesos
Não há medidas
Não há correntes
Um pássaro
Dois pássaros
Intocáveis são
Desumanas vidas
É minha
Humanas vidas está sempre a voar...
Tinha tantos sonhos a realizar...
Tantas vitórias a conquistar...
Tantos gestos a mostrar...
Tantas palavras para falar...
Tinha um coração tão grande a dividir...
Tinha uma só vida para viver...
Apenas faltou[...]
Pelos segundos,
Pelos minutos,
Pelas horas,
Te ofereço o senhor do tempo, e o senhor do tempo te dirá a melhor resposta.
Pequena estrela cardente a cair: rasga o céu sombril do inverno
Seguindo seu rumo ao nada; marca
Oh que rara e efêmera beleza a contemplar.
O tempo é o nosso escultor
O ambiente e as circunstâncias são as ferramentas que dão formas.Formatos perfeito ou imperfeito; essa é a nossa escultura que o senhor do tempo esculpiu.
Nunca fomos senhores de nós mesmos, mas suditos do acaso.
A justiça de Deus para com o justo não é uma linha que se desvia por entre as curvas do perverso e se faz de laço para laçar sobre a cabeça dos seus servos, mas ela é reta, sem curvas, sem rodeios, sem ponto. É eterna e infinita.
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07/04/2023
Seja homem, mas tenha alma de anjo
Com os pés sobre o território da realidade
E as asas sobre os ares da fantasia, que tudo nessa vida, meu bem, é uma grande ilusão.
Não me importa à altura ou a profundidade do oceano.
Não me importa se o mergulho nas profundezas do mar exige fôlego demais para enfrentar os monstros marinhos submersos.
Não me importa se para encontrar ostras nas profundezas da crosta marítima exige autoconhecimento o bastante para uma mente limitada.
Não me importa quão longe eu mergulhei
Não me importa quantos oceanos terei que atravessar
Absolutamente, nada mais me importa. Tudo o que me importa é explorar o ser que há no outro, até onde posso, afim de encontrar pérolas em seus abismos.
O diabo não foge da cruz
O diabo se esconde nas sombras dos santos. Como se as margens das sombras dos santos fosse-o esconder dos olhos de Deus.
Será que aquele que fez o escuro e a luz não verá?
Céu azul infinito e profundo Salar de Uni faz seu espelho real
Olha o cabisbaixo
Paisagem que o impressiona
Olhos sobre à tela
Quadro impecável
Vem cá ver crianças...
Você diz que conhece Deus, mas o ignora na esquina da vida
Você diz que fala com Deus, mas sequer já deu ouvido ao seus sussurros
Você diz que Deus é bem vindo na sua casa, mas fecha as portas do seu coração para com o próximo
Você diz que concorda com os seus mandamentos, mas não as práticas
Você diz que Deus é tudo, mas o desfaz na sua covardia
Você diz que Deus está em toda parte, mas nunca está no seu íntimo
Você diz que Deus é grande, mas o diminui na sua fraqueza
Você lembra de Deus nos seus piores momentos, mas não lembra quando celebra seus melhores momentos
Você diz que ama Deus, mas odeia seus inimigos
Você diz que Deus te ama, mas você só oferece a ele o pior de você, e mesmo ele tendo todo motivo pra te odiar, ele te ama.
Enquanto você oferece a Deus seus pecados; ele simplesmente te oferta com o arrependimento.
