Poemas de William Shakespeare Anjos
A cobra do mato
também salva,
A cobra que mata
veste saias,
E para a segunda
dou Caá-aboicininga
em forma de poesia
que em setembro
efloresce aos cachos.
Fetichizar cafajestes
coloca todas em perigo,
as que estão aí
e as que estão vindo;
Precisamos dos papéis
muito bem aclarados
de ambos os lados;
Porque precisamos
de corações afetivamente
na vida melhor orientados.
Mulheres que se prezem
não fetichizam cafajestes,
Uma mulher genuína
sabe que precisa na vida
de um homem bom,
porque ser bom é ser corajoso;
E um homem bom é um
homem verdadeiramente poderoso.
25/10
Se te deixaram só,
você não está só,
é porque não és só.
...
25/11
És o melhor,
busque o maior
para ser maior e melhor.
...
25/12
Seja a paz
que tanta falta
ao mundo faz.
Gemas floríferas dos Vassourões
coloridos que constroem, curam,
alimentam animais, fazem papel,
colaboram para que tenhamos mel,
desabrochando na dança no tempo;
continua intacta a inspiração
que é bicho selvagem e indomável,
que não se permite o sufocamento,
setembro se pega nas unhas
e o restante irá embora com o vento.
Não há nada e nem ninguém
que seja capaz de fazer esquecer
quem eu sou e quem tu és,
e da importância de conviver;
somente as nossas mãos
nasceram capazes de escrever.
O quê realmente desejo da vida
é que ninguém no nosso destino
de nenhuma maneira seja bem
sucedido em fazer não crer
mais que temos o próprio poder.
O quê está em nós e debaixo dos pés
deve ser eterno porque é superno,
e permitir que nos vençam é desatino;
porque glórias alheias não podem
custar o quê por nós foi construído.
Que os meus versos possam sempre melhorar o dia de alguém, pelo menos, um pouco, principalmente, quando eu não estiver tão bem para assim alegrar o meu ânimo com um lembrete de que Graças a Deus às vezes os meus acertos também se fazem presente,
Pois, certamente, uma das vantagens de ser poeta é poder expressar em palavras alguma mensagem positiva, mesmo que durante a sua construção, esteja sentindo tristeza por causa de assuntos particulares, um tipo de compensação poética, um bem que é feito de mutualidade,
Poemas exaltam o agradável com uma certa sensibilidade e transparência que são passadas em cada frase e ressignificam as tormentas, diversas situações indesejáveis, depois que a inspiração desperta, uma peculiaridade satisfatória que trato como uma bênção.
Nem sempre máximas
ou as roupas alheias
se encaixam nas vidas
de uns e dos outros,
Às vezes é mais sábio
calar do que pegar
qualquer assunto para engajar,
para não se arriscar.
Para quem sabe muito bem ler,
tem excelência e a consciência
de que uma coisa é uma coisa
e outra coisa é outra coisa.
Não quero nenhuma circunstância
que não seja a minha,
nasci como uma Onça-Pintada
que enxerga no escuro,
e sabe confundir no meio da mata;
para nunca o seu território entregar.
Quem pede para que
você saia de si por
ele ou por outrem,
Jamais faria o mesmo
por você ou por alguém,
É um tipo que não
que ver o seu bem,
Prefira tomar posse
do seu próprio destino,
Que nada distraia
o teu viver bem
para quem sabe vires
ter a provar um
Murici-da-praia pelo caminho,
tu nasceste todo feito de infinito.
Teus lábios
feitos de Murici,
Teu beijo é sonho
tão profundo,
A minha intenção
é puro suco
do que ainda não vivi.
Os teus olhos
feitos de Sul,
par de Guabiju,
A delícia da vida,
a genuína poesia
criada sob medida.
Quem escreve poesia nasceu
com a alma pronta para ser
escândalo, para escandalizar-se
e sem dó de escandalizar,
Não faz muito tempo teve um ser
que para causar constrangimento,
e acabou virando divertimento
porque comparou a minha poesia
com carta de mulher de preso
na pueril tentativa
de me deixar envergonhada,
Na verdade, sem saber,
me fez sentir muito honrada;
porque o amor é livre,
e quem zombou é um grande nada.
Murici-amarelo colhidos
para adoçar os lábios
e os nossos caminhos.
...
Murici-vermelho encontrado
farei um delicioso doce
para agradar o namorado,
E quem sabe fazer dele
ainda muito mais apaixonado.
...
Floresceu o Murici-da-mata,
e logo que vi fiquei inspirada,
Mania poética de me deixar
levar e manter sempre encantada.
...
Lembrar do Murici-da-chapada,
da infância esquecida e de tudo
que sempre fez bem na vida,
é poesia para se manter viva.
...
Nasce o Sol sobre
o Murici-do-campo,
não é segredo
que te amo tanto.
...
Colher do Murici-pitanga
frutos para alegrar,
Colher de ti sorrisos
para o coração devotar.
Olhos atentos sempre
em todos àqueles que
usam do mal inato alheio
para instrumentalizar
os seus planos de poder;
Enquanto isso existir
e alguém se render,
o preço que o dinheiro
não compra será caro,
e nada na vida dará certo.
Retroalimentar ativamente
fórmulas requentadas,
típicas de quem não
tem nenhum repertório,
não agrega porque é seguir
quem carece de amor à terra,
e os que acolhem a ideia.
Gente assim sempre passa,
e no final é a gente
que sempre que aqui fica,
Por isso não compensa
se viciar em cultivar
uma convivência tensa.
Não autorize que este
influências assim alcancem
e nem te desestabilizem,
construa secretamente
a sua realidade paralela,
plante o seu pomar poético
e a sua fortaleza interna.
Em tempo de uvaias,
colher frutos doces,
é de sobrevivência
não autorizar tudo àquilo
que nos irrequieta:
é o quê realmente interessa.
Atalanta
No Alto Vale do Itajaí
esplendoroso o meu
coração coloca o teu
povo amoroso aqui
bem dentro do meu.
O teu nome de hoje
foi pela vitória
na Copa da Itália,
A tua hospitalidade
é indelével marca.
Atalanta, jóia preciosa,
desta vida a tua
vitória será sempre,
A tua originalidade
é traço lindo e perene.
As tuas origens italiana,
alemã e polonesa,
construíram com fé
essa história brasileira
de tradições e beleza.
Com a Mata Atlântica
que fizeram e fazem
esta cidade romântica
que não se esquece
das araucárias
e dos teus indígenas.
Atalanta, jóia amorosa,
as preces nas igrejas
sempre te erguerão,
porque Deus sempre
ouve as preces da tua
gente boa de coração.
Atalanta Poética
Minha Atalanta poética,
na tua Serra do Pitoco
dou graças ao teu amor
bonito o tempo todo,
e no Rio Dona Luzia
nado lado a lado
com toda a poesia.
Minha Atalanta poética,
ali na Cascata Córrego
do Rio Caçador
dou graças por todo
o teu infinito amor,
e deslizo nas águas
do perfeito verso.
Minha Atalanta Poética,
ali na tua Cachoeira
Perau do Gropp
em plena correnteza
mergulho na sutileza,
e nela me encontro
escrevendo este poema.
Dor
Não importa o quanto eu grite
O quanto eu implore por socorro
Ninguém vai me salvar
Não importa o quanto dói
Não há remédio que
faça a dor parar
Estou em um beco sem saída
Apenas rastejando
pelo caminho
Tentando sobreviver
Quero submundo das fadasencantadas
Vampiros que sugam tristezasexpostas
Lobisomens que uivam serenatas
Curupira compreendido emtrajetória
Somos o que somos
Semente do que fomos
Raízes do que somos
Fruto do que seremos
Difícil ser amado quanto
Amar sem ser amado
Arder de prazer quando
Queremos nos unir
Sou fumaça exaltada
Preenche sua virtude
Que apodrece lástima
Mas também perfume
Que do doce tu gosta
Vira vicio quando usa.
A MAIS BELA FLOR
Tudo que dissestes em nome de Deus
Olho logo vejo um retrato teu
Pra que mentir?
Menti pra mim
Olhando esses quadros lembro de você
Daquele seu jeito manhoso de ser
Pra que mentir?
Menti pra mim
Você é como a mais bela flor
Cheia de espinhos que me machucou
Pra que mentir?
Menti pra mim
Procuro num belo dia encontrar
Uma flor mais linda pra me machucar
Não vou enganar
Nem mesmo a mim
Sim, transformaram-nos em coisas:
Em quantos carros temos na garagem ,
No patrimônio material que juntamos ao longo da vida ,
No volume de nossa conta bancária .
Grandes coisas!
No caixão serás só tu.
E uma roupa que de favor te vestiram,
Qual tal o mendigo que humilhastes ,
Ou o operário que explorastes .
Um corpo em breve fétido,
Como a consciência que nunca tiveste .
E pelos cantos dirão:
Morreu a peste!
Poesia, a vida que passa em um piscar de olhos.
Nascemos, crescemos, e vivemos, e enquanto vivemos agregamos para nós as alegria e dores dos nossos amores e desamores. E nessa caminhada por essa vida que nos trazem alegrias, e sofrimentos, nós carregamos em nós de tempos em tempos, os valores de cada emoção e sentimento.
E essa breve vida que passa em um piscar de olhos, onde carregamos os sonhos e a esperança de um amor que jamais se cansa e que carrega em si mesma a capacidade de nos fazer feliz, bastando apenas ter a esperança de ansiar e desejar com o coração e a vontade de uma criança.
Esperança essa que vêm dos sonhos e lembranças, de começarmos e recomeçarmos a cada novo dia através de uma fé e alegria que nos motiva e nos inspira a continuarmos amando e desejando o bem, sem olhar a quem.
Quando o Sol
raiar vou até o Murici
frutos colher,
As sementes vou
guardar e preparar
porque quero um
colar de muitas voltas
para me presentear.
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