Poemas de Shakespeare o Menestrel
Esperamos o outono chegar,
ver as folhas saindo em disparada
voando loucas, pelo vento levadas
e querendo junto aos galhos ficar,
O vento chega ousado dando beijos,
para uma, a uma, logo conquistar...
e a nossa alma tem os lampejos
de outros outonos, lembrar !
Outonos de beijos amorosos,
abraços que pareciam sem fim,
em tempos que eram mais ditosos,
nas manhãs em toques de clarins
Outros outonos de frias brisas,
mas que aqueciam o coração ,
agora, tudo rapidamente desliza,
já sem a mesma emoção
Despedidas do tempo, que, ingrato,
vai passando com muita pressa,
e a tudo leva quase de arrasto,
e deixa a saudade, o ontem, a promessa...
O vento canta um mantra
tão forte como um alarme
mas o vento não é pilantra
ele gosta de fazer charme
Quando rabisco não sou eu,
apenas a caneta é que resvala
trazendo o que a brisa soprou
e dela revelo, aos poucos, cada fala...
Bom dia!
Novo dia mansamente nos chega
e ouvimos do vento um assovio,
dizendo - acordem, vamos à janela,
eis que estamos sob os ares de abril !
Neusa Marilda Mucci
O que é uma MÁQUINA DE VENDAS?
Máquina de Vendas é um processo ESTRUTURADO, PREVISÍVEL, INTEGRADO, OTIMIZADO, CONTÍNUO e ESCALÁVEL do fluxo de vendas, visando o AUMENTO DA RECEITA SUSTENTÁVEL da companhia.
Havia algo no ar, enigmático,
desencontros, um vazio,
seria um adeus?
soando a melodia do cansaço
em compasso final, dolorido,
deixando desafinadas notas
a brindarem em acordes tristes
a saga do que foi, mas que talvez,
nunca tenha sido...
As cores de mais um dia
no horizonte já se apagaram
quisera que também se fossem
as tristezas que deixaram
Quantos corações batem sós
pelo amor que está distante
vencidos pela saudade feroz
que os lancinam como açoites
A noite os pega de jeito
nem sonhar lhes dá a chance
a insônia ronda por perto
e não deixa sonhar com romance
Ninguém merece o sofrimento
de amar sem ser amado
de apenas viver momentos
de sonhos não realizados
Riscos de sonhos desenham o céu
de uma madrugada forrada de estrelas,
fulgurantes, paradas em seu lugar,
lá onde imagina-se o infinito azul,
tão longe, mas o tocamos com o olhar,
esse, que lançamos em suave calma,
como se nada mais existisse além
desse momento de perfumados ares,
tocando noturnos, de onde vem?
talvez de algum lugar perto ou distante,
trazendo saudade de algo ou de alguém
Misturo letra com letra
pensando ser um poema
até com alguma estética
para não criar problema
Sou ou não poetisa?
já nem sei a verdade
a minha vida desliza
já passei bem da metade
Gosto muito da escrita
clássica e da popular
as vezes a alma grita
e ninguém vem escutar
Deixo para lá o problema
saio devagar e sempre
nunca entro em dilema
e gosto de toda gente
Se eu virei trovadora
só o tempo dirá
e embora ele corra
tempo sempre dará
Se você a trova leu
muito eu agradeço
é como um carinho seu
mas nem sei mereço
Na estrada um grão de poeira
nas retinas a balançar,
qual pássaro voando rasteiro,
pronto para partir e cantar
As marcas dos passos na terra,
miúdos, sem rumo, cansados,
qual andante sem nenhuma quimera
em busca do que há sonhado
Na boca o sabor de fel e mel
nos beijos há muito guardados,
no coração uma mortalha de véu
cobrindo um amor rejeitado
SIM OU NÃO
De tanto eu dizer "sim" e você "não"
Fiquei meio sem razão.
até que um dia o seu "não" virou "sim"
E isso gerou muita alegria em mim.
Mas a alegria virou dúvida e a dúvida agonia.
E o que antes era "sim" em mim
Virou um grande "TALVEZ"
Mas a dúvida não cabe em você.
Não cabe em muitos,
Mas cabe em mim.
Parei de dizer sim.
E não digo mais nada.
SAUDADE II
Há doenças que se curam com pílulas
Outras que somente um chazinho dá certo.
[...] Mas tem uma que não importa o que se faça
Os sintomas permanecem.
A dor fica machucando e cutucando
Feito faca encravada.
Esta dor doída se chama SAUDADE.
Do que já se foi
Do que nunca se teve
Do que pode ser.
Não é o poeta que faz a poesia, ela é quem o faz. Apesar dos pesares - em todo momento bom ou ruim - ela está junto a ele, num laço apertado envolvendo sua alma que não consegue calar.
Poesia é a arte, o poeta é apenas seu tradutor. Não pode fugir disso porque foi escolhido.
A poesia não tem explicação, não pode ser definida e cada um a sente de uma forma.
Poemeto
Ondas cantam no mar
em acordes de sal e sol
para a todos encantar
Acordes de sal e sol - metáfora criada pela autora
"Hic et Nunc" - Aqui e agora
A vida é um sopro. Viva plenamente cada segundo.
(D. Juan De Marco - filósofo espanhol, Séc. XVIII - personagem criado por Juares de Marcos Jardim)
Dia sim, dia não
Prosador nato que a brisa levou
Nas asas da nova paixão
Contista no primeiro capítulo naufragou
Foi salvo na segunda canção
Na terceira modinha mergulhou
Na quarta valsa, um esbarrão
Lá pelas quintas, no samba, tropeçou
Na sexta adernou e a abraçou
No sábado, ela se inclinou
E no domingo o poeta se aprofundou
No alfabeto caleidoscópico
Da mulher amada.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Somos a soma das nossas vivências. Ao longo do caminho vamos acumulando parte do que encontramos. Nos momentos de meditação, podemos expulsar as negatividades, os ressentimentos, o peso dos insucessos.
Livre-se logo de tudo aquilo que não te faz bem.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
MAIS UM DIA...
Passou passando
no ritmo do tempo
o sol brilhando
aves revoando
nuvens qual algodão
aos poucos escurecendo
pensamentos ao vento
chuva caindo
palavras de roldão
ao longe avistei
bela e formosa
fortuito reencontro
juntos ficamos ao abrigo
do carinho, do abraço amigo.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
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