Poemas de Shakespeare o Menestrel

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Perdi tudo aquilo que eu achava que era bom.
Perdi amigos, perdi dinheiro, perdi pais, perdi irmãos, minhas coisas...
Perdi meus avós, que tanto brincaram comigo na infância.
Perdi aquela tia que fazia a diferença e aquele primo que era sempre meu inimigo número 1.
Perdi tudo o que eu achava que daria certo.
Perdi aquele amor avassalador, perdi o meu trabalho, minha casa, minha paz.
Perdi tudo aquilo que cumpunha a saudade.
Perdi tudo o que era importante e material...
Só não perdi minha vida.
Enquanto vivo, confio.

Sou uma mulher,
um pouco menina...
Distraída,
Desastrada...

Amiga,
Sincera,
Às vezes tranquila e contente...
Depois tudo muda...

Constante...

Tento ser alguém em busca do meu melhor...

Mas tudo é complicado...
E raro...
Um amigo,
Um amor...

Sou assim
Quase sempre
Normal e feliz...

A pior mentira!

É aquela que contamos para nós mesmos...
Aquela que, por medo ou comodismo, acreditamos realmente nela como se fosse a mais pura verdade!
A gente começa a achar que ela é o princípio maior de nossa existência e que não existe nada mais claro e tão definido nessa verdade mentirosa!
O tempo vai passando e junto com ele chega a nossa impotência em aceitarmos e admitirmos que estivemos nos enganando por muito tempo, que até mesmo, nós já não conhecemos mais a nossa verdade e o motivo de termos dado a ela uma tamanha proporção e enorme poder.
Neste exato momento em que já a consideramos nossa verdade, ela começa a se revelar, cada dia mais, como sendo a maior e a pior das mentiras que já contamos.
Quando chegamos a reconhecê-la ela se nega a mostrar a sua verdadeira face e começa a gerar uma confusão mental tamanha que é praticamente impossível você refletir sobre o que é certo ou errado nas consequências de sua mentira, agora tão verdade!
Começa então a briga interior e a cobrança que o nosso instinto maior de busca da felicidade real faz.
Tentamos procurar o início da criação da mentira e os porquês de termos criados tamanho monstro que agora ameaça nos devorar. Junto também vem a culpa por não termos enfrentado os nossos problemas como eles eram e de termos criado uma outra realidade totalmente incompatível com a que vivenciamos no presente!é a tomada de consciência falando mais alto, às vezes aos gritos, sem o menor temor de machucar a nossa integridade,
E queremos consertar o que, na maioria das vezes, não já não o podemos fazê-lo!
Essa é, sem dúvida, a trajetória da mentira perigosa e mais enganosa que todas as outras inventadas por nós:
A mentira que vira verdade!

Sê paciente; espera que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto ao passar
o vento que a mereça.

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Os Amantes sem Dinheiro, 1950

Descrevo que era Realmente Naquele Tempo a Cidade da Bahia

A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.

Em cada porta um freqüentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.

Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia.

A Fruta Aberta

Agora sei quem sou.
Sou pouco, mas sei muito,
porque sei o poder imenso
que morava comigo,
mas adormecido como um peixe grande
no fundo escuro e silencioso do rio
e que hoje é como uma árvore
plantada bem alta no meio da minha vida.

Agora sei as coisa como são.
Sei porque a água escorre meiga
e porque acalanto é o seu ruído
na noite estrelada
que se deita no chão da nova casa.
Agora sei as coisas poderosas
que valem dentro de um homem.

Aprendi contigo, amada.
Aprendi com a tua beleza,
com a macia beleza de tuas mãos,
teus longos dedos de pétalas de prata,
a ternura oceânica do teu olhar,
verde de todas as cores
e sem nenhum horizonte;
com tua pele fresca e enluarada,
a tua infância permanente,
tua sabedoria fabulária
brilhando distraída no teu rosto.

Grandes coisas simples aprendi contigo,
com o teu parentesco com os mitos mais terrestres,
com as espigas douradas no vento,
com as chuvas de verão
e com as linhas da minha mão.
Contigo aprendi
que o amor reparte
mas sobretudo acrescenta,
e a cada instante mais aprendo
com o teu jeito de andar pela cidade
como se caminhasses de mãos dadas com o ar,
com o teu gosto de erva molhada,
com a luz dos teus dentes,
tuas delicadezas secretas,
a alegria do teu amor maravilhado,
e com a tua voz radiosa
que sai da tua boca
inesperada como um arco-íris
partindo ao meio e unindo os extremos da vida,
e mostrando a verdade
como uma fruta aberta.

(Sobrevoando a Cordilheira dos Andes, 1962)

Uma pessoa só se torna completa,
quando encontra um motivo pelo qual
esteja disposto a morrer....ou viver.

[...]
Um anjo veio e deu vida
Ao peito de amores nu:
Minh'alma agora remida
Adora o anjo - que és tu!

O JOGO DO AMOR

Tudo começa num olhar
Vai passo a passo conquistar
Tenta-se não se apaixonar
Não consegue dominar
E então você não pode controlar
Fica querendo se afastar
Mais no intimo você quer mesmo é estar
Ao lado para ver o que vai dar...

Apenas dois jogadores, irão jogar
Os dois irão alcançar
A vitória do amar...

E por fim irão viver
até quando esse jogo favorecer
Dias ensoladorados em seu viver
E tudo preencher ao seu ser
E nenhum querer desfazer

Esse sentimento que faz o coração bater,
Sofrer, querer apenas: "Eu e Você"!

sem você

Minha vida,minha história,só fez sentido,quando te conheci
Seus olhos,sua face,me levam além do que pensei
Se as vezes me escondo em você,me acho,nem dá pra disfarçar
Preciso dizer,você faz muita falta
Não há como explicar

Foi sem você que eu pude entender
Que não é fácil viver sem te ter
Meu coração me diz que não
Eu não consigo viver sem você
yeah

Se as vezes me escondo,em você me acho,nem dá pra disfarçar
Preciso dizer,você faz muita falta
Não há como explicar,ahhh

Foi sem você que eu pude entender
Que não é fácil viver sem te ter
Meu coração me diz que não
Eu não consigo viver,sem você,yeah..

Solidão e relacionamentos

Quando você se acostuma a viver só, quando você se acostuma a viver em companhia do próprio silencio, a dormir e acordar sozinho, não é qualquer companhia que lhe faz bem, que lhe faz feliz.
Quando você amadurece e se torna emocionalmente independente, quando você entende que, por mais que alguém lhe ame, o seu destino só pode ser regido por você, a sua visão acerca do mundo e do amor muda: não é “qualquer pessoa” que fará você sair da sua “zona de conforto” intima.
Você sabe que consegue passar por seus piores momentos sem que ninguém lhe estenda a mão, você sabe quantas vezes chorou a noite sem ter ninguém para lhe consolar, você sabe quantas decepções enfrentou sem receber apoio algum.
Então você vê que a vida não é cruel, mas a sua realidade é prática: você nasce sozinho e morre sozinho, é preciso se acostumar a ser só. Não digo que não existam pessoas boas ao seu redor, do nascimento à morte, eu falo da sua alma, daqueles segredos e anseios íntimos que apenas você conhece e não compartilha com ninguém. Falo da solidão da essência do ser humano.
Pois bem, então você compreende-se e não se contenta com qualquer companhia, você se habitua à sua rotina e pessoas diferentes de você podem lhe irritar, enfim, você não se apaixona fácil, se torna mais duro, mais frio, mais decidido e ciente do que deseja.
Ter uma companhia e um relacionamento simplesmente para “ter” é algo demasiado tosco para quem amadureceu e aprendeu a viver sozinho. Você quer completude, afinidades, o máximo e não o mediano ou o mínimo. E, veja que redundância: quanto maior a sua maturidade, mais difícil fica de você entabular um relacionamento, afinal, a maioria é medíocre demais.

Errou? Assuma.

Deu a palavra? Cumpra.

Planejou? Tire do papel.

Começou? Termine.

Ofendido? Perdoe.

Não é seu? Devolva.

Sua responsabilidade? Não fuja.

Fracassou? Sem lamentações.

Conquistou? Não se acomode.

Quer chegar mais longe? Não siga o fluxo.

Amores bandidos.

Dê um tempo para as paixões bandidas da sua vida, vire a página. Chega de romances “afasta e volta”, “vai e vem”, daqueles que são ótimos na saudade e péssimos na realidade. Amadureça afetivamente.
Claro que todo amor bandido tem um toque de excitação, afinal, de regra é na cama que ele eclode. O amor bandido tem desafios, diferenças que o homem teimoso acha que pode superar. Nas paixões bandidas um e outro querem “vencer” as diferenças, aquilo que vêem de ruim no outro.
Amores bandidos são prisões, calvários afetivos e não libertação, rejubilo e alegria que são as bases de uma relação afetiva saudável e feliz. Amor bom é aquele que não precisa da saudade para se fortificar, é aquele que não precisa se tornar um vácuo para ser valorizado.
Ama bem, quem se ama bem. Ama bem quem tem maturidade e quem consegue estabelecer um relacionamento saudável e harmonioso no dia a dia. Pessoas assim só sentem saudade quando o outro viaja, quando o outro está ausente e não quando o outro,infeliz e magoado, foge mundo afora.
Assim como existem os doentes da mente, os doentes fisicamente existem os doentes afetivamente: Pessoas que não conseguem estabelecer um relacionamento forte e maduro, pessoas que precisam da briga, que precisam da desarmonia e da plena ausência do outro para valorizá-lo. Existem pessoas que só sabem amar bandidamente, isso é um fato lamentável.
Fuja desse tipo de pessoa pelo bem de seu próprio coração. Quando você tiver se tornado saudade, quando ele sentir o vazio de sua falta ele vai acreditar que lhe ama e que você é tudo para ele, mas quando, enfim, ele conseguir lhe trazer para a prisão de seus braços vai lhe judiar e maltratar novamente. E assim você irá embora, e assim ele vai a sua caça e este jogo continua indefinidamente até terminar em tragédia, ou, quiçá nunca findar.

Soneto do amor demais

Não, já não amo mais os passarinhos
A quem, triste, contei tanto segredo
Nem amo as flores despertadas cedo
Pelo vento orvalhado dos caminhos.
Não amo mais as sombras do arvoredo
Em seu suave entardecer de ninhos
Nem amo receber outros carinhos
E até de amar a vida tenho medo.
Tenho medo de amar o que de cada
Coisa que der resulte empobrecida
A paixão do que se der à coisa amada
E que não sofra por desmerecida
Aquela que me deu tudo na vida
E que de mim só quer amor - mais nada.
Vinicius de Moraes

Não te digas decepcionado com o teu próximo. Não lhe apontes os erros.
Faze tu, de forma que não decepciones; nem te permitas erros.
Não afirmes: - Agora é tarde!
Não imponhas: - "Ficarei no meu posto, porquanto fui o ofendido!"
Vai ao irmão que delinqüiu contra ti e pede-lhe desculpas.
Quem dá o primeiro passo, chega antes ao termo do bem.
Sob disfarce algum, não agasalhes o orgulho, nunca, pois que ele é o inimigo mais hábil prevenido contra o teu progresso espiritual.

Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
[...]

Como se chora um amante,
Assim me choro a mim mesmo:
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo

Não sei sentir, não sei ser humano,
Não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
Meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda gente.
Mas para toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cotar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,
De sair para fora de todas as casas, de todas as lógicas, de todas as sacadas
E ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.

Deslizo pelos dias, tantas comemorações, minha vida esse raio de sol que não cessa.
Já escrevi muita coisa triste, já perdi tanta coisa com resignação e até com destreza.
Agora nem me apavoro, toda dor é só um sopro em meio ao que vislumbro de possibilidades. Criatividade, eu aprendi, é inventar alternativas quando não se tinha. Onde não se via. Por enquanto, só o que tem me preocupado são as novas regras ortográficas, já que palavras compõem meus fatos, meus sonhos, minhas narrativas.
E se eram os hífens que me separavam do meu amor-próprio, tenho tudo que preciso agora: tanto autorrespeito.

A vida é um sopro!
Hoje somos e estamos, amanhã deixamos de ser.
Mais um ano ou um mês, um dia ou um minuto talvez.
A misericórdia de Deus dura para sempre!
Mas, vê-se se arrepende antes que a corda da vida se arrebente.

Segunda Opção
Já se sentiram como se fossem a segunda opção de alguém? Ser aquela pessoa que só recebe mensagem quando seus “amigos” não tem mais ninguém pra conversar ou apenas pra pedir um favor, afinal você tem um coração tão grande quanto sua inteligência e as pessoas, É CLARO, se aproveitam disso. Já tiveram aquele trio de amigos, no qual dois andam na frente e você fica sempre pra trás, como o rabinho? Ou sempre te excluem das referências de amizade? Já tiveram que procurar outra dupla pra fazer trabalho porque dois do trio sempre são mais unidos e sentam juntos? Já esteve em um lugar onde parece que sua presença não faz a menor diferença? Alguém que se diz apaixonado por você, só vem atrás quando está sem contatinhos e quer se divertir um pouco? Não digo que é a pior sensação do mundo, pois GRAÇAS À DEUS, eu não experimentei todas, mas é algo tão ruim, tão ruim como ser traído, ser abandonado ou até mesmo correr uma maratona com toda sua dedicação e chegar ali, em segundo lugar. Eu sei que são coisas muito diferentes, mas a dor varia de pessoa pra pessoa, não sei em vocês, mas em mim isso dói muito.
Mas um conselho, prefira não ser nem mesmo opção, do que ser a segunda. Meta um pé na bunda desse bando de falso que fazem isso com você e aprenda que ficar longe dessas pessoas não te faz ficar sozinho, mas te faz desfrutar da melhor companhia que é você mesmo. A vida já é bem complicadinha por si só, não escolha compartilha-la com pessoas que só te entristecem. Viva, viva consigo mesmo, viva acompanhado, mas nunca, nunca mesmo, aceite viver como segunda opção.