Poemas de Shakespeare o Menestrel
Tem gente que é abrigo.
Que olha nos nossos olhos
e enxerga o que até a gente esqueceu de ser.
É presença que acolhe,
é silêncio que escuta,
é carinho que chega leve e fica.
Tem gente que transforma o simples em mágico,
que devolve a fé, a coragem,
e faz a gente se sentir especial
sem precisar de muito — só sendo quem é.
Se você encontrou alguém assim…
cuide.
E se ainda não encontrou…
acredite:
existe amor do jeitinho que você merece.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Acreditar…
é o primeiro abraço que damos em nós mesmos,
quando tudo parece distante.
É confiar no passo, mesmo sem ver o caminho todo.
É saber, lá no fundo, que existe força onde hoje só há cansaço.
Acreditar é recomeçar com delicadeza,
é continuar — mesmo com medo.
Respira.
Fecha os olhos.
E acredita:
você é maior do que qualquer dúvida.
— Edna de Andrade
Bom dia..
Hoje, desacelera.
Solta a pressa,
respira mais fundo,
abraça com calma o que ainda está por vir.
Nem tudo precisa ser resolvido agora.
Nem todo caminho precisa ser entendido hoje.
Você merece esse descanso da alma.
Esse silêncio bom que renova por dentro.
Esse tempo de simplesmente ser — sem cobrança.
A vida também floresce nos intervalos.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Eu estou aqui, vagando no meio do meu vazio.
Você o iluminou, fez ele brilhar
Com seu amor e carinho.
Eu sinto sua falta…
Estou me perdendo na escuridão.
Eu preciso de você.
A chuva esconde minhas lágrimas por você.
Onde está você?
Eu te amo tanto.
Você me prometeu um “felizes para sempre”.
Eu caminhei em um campo de rosas.
Linda, eu pensei que seria para sempre feliz,
Com muita beleza…
Até que eu caí e me machuquei nos espinhos da flor.
Dói, mas continuo correndo.
Está doendo.
Eu sinto meu coração chorar
Vendo aquela rosa que me machucou.
Mas eu a amo tanto…
Por que ela me machucou?
Bom dia…
Não se cobre tanto.
Você está fazendo o melhor que pode com o que tem.
E isso já é coragem.
Respira.
Ainda tem coisa bonita pra acontecer hoje.
Ainda tem carinho esperando pra te alcançar,
mesmo que você não veja de onde vem.
Confia:
o céu não esquece de quem continua,
mesmo com o coração cansado.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
B
Que o amor te encontre onde você estiver.
Que o carinho chegue devagar, como um abraço que entende sem precisar de palavras.
Que o descanso não seja só do corpo — mas da alma.
E que, em cada instante, você sinta a delicada proteção de Deus…
te cercando de dentro pra fora,
te renovando aos poucos,
com a calma que só o divino sabe ter.
— Edna de Andrade
Senhor,
Agradeço por este dia que termina.
Pelas alegrias discretas, pelos aprendizados silenciosos,
e até pelo cansaço — que me lembra que vivi.
Agora, enquanto a noite se estende lá fora,
te peço paz aqui dentro.
Acalma meus pensamentos,
silencia as inquietações,
e cobre meu coração com tua presença.
Que o sono seja leve,
que o amanhã venha com esperança,
e que eu nunca me esqueça:
não caminho sozinha.
Tu estás comigo.
Em cada passo.
Em cada recomeço.
Amém.
— Edna de Andrade
A vida passa — por todos nós.
Mas o jeito de viver…
isso é escolha que nasce dentro.
Respira fundo.
Ergue a cabeça.
E escolhe com coragem: amar,
perdoar, recomeçar.
Porque a vida — essa que voa —
não foi feita pra ser vivida na sombra.
— Edna de Andrade
Trabalhe com propósito, não por reconhecimento.
Expresse a sua verdade, não tente impressionar.
Não busque ser notado...
Construa um valor tão forte que sua ausência faça falta.
Lembre-se: o verdadeiro legado não é o que você mostra,
mas o que permanece quando você não está.
Às vezes, a vida toma rumos que a gente não entende.
E o coração, inquieto, pergunta baixinho: "Por quê?"
Mas há uma sabedoria mansa nos planos de Deus...
mesmo quando eles não parecem com os nossos.
Confia.
O que hoje confunde, um dia se alinha.
O tempo d’Ele é exato, mesmo quando nos parece silêncio.
No fim, seus passos e os Dele vão se encontrar.
E vai fazer sentido — de um jeito bonito.
— Edna Andrade
Obrigada, Deus…
por estar nos lugares onde meus olhos não veem
e por cuidar dos detalhes que meu coração esquece.
Pelo silêncio que protege,
pelo tempo que ensina,
pela paz que chega sem alarde.
Sei que, mesmo quando não percebo,
o Teu amor me cerca, me sustenta, me guia.
E é por isso que confio:
porque tenho um Deus que cuida…
até do que eu nem sei pedir.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Jogar Conversa Fora ( Ou? )
Gosto De Pôr Para Fora O Que Sinto Em Minha Vasta Alma, Através Das Palavras, Por Meio Das Letras ; Sem Me Importar Se Essas Palavras Jamais Serão Lidas Ou Comentadas, O Que Me Importa É O Prazer Desse Momento, É O Que Sinto Ao Escrevê-las, Isso Me Dá Pleno Prazer Alimentando Minha Alma Transbordando Meu CoraÇão..., As Coisas Que Escrevo São Apenas Meus Pensamentos Vestindo Bellas Palavras.
A Minha Boca Fala Do Que Está Cheio O Meu CoraÇão
!!!
( Ser Poeta É Falar Com A Alma )
Hoje, fui até a janela...
E lá estava ela,
tão perto, mas tão distante,
entre o vidro e a luz que entra pela fresta.
A vi. Jovem, bonita,
como quem não quer ser vista,
mas é vista.
Sorriu. Acenou.
Acenou para mim, ou talvez para alguém
que eu não sou,
alguém que ela inventou,
ou apenas imaginou
do outro lado da rua,
junto a tantos outros que não significam nada.
Quantas janelas existem, e quantas são abertas?
E por um momento, me vi em outra vida:
um homem com coragem,
um homem que caminha até ela,
que diz o que nunca sei dizer.
Talvez um "como vai?",
ou apenas um olhar —
silencioso, sem palavras, sem promessas.
Mas não sei.
Nunca soube.
Eu sou só o homem do outro lado da rua,
um qualquer, um ninguém.
Quantos outros existem,
em cada janela, em cada lado, em cada rua?
E ela, tão real quanto o impossível,
como o céu, como as estrelas,
como esta metafísica que nos envolve,
que permeia o que somos e o que vemos,
mas que jamais entenderemos.
Como o mistério das coisas,
que olhamos e pensamos entender,
mas que nunca saberemos.
E eu, o estranho do outro lado da rua,
sem coragem de atravessar,
sem palavras, sem ousadia de ser:
um ninguém.
E ela, com aquele sorriso,
me vê por um segundo.
Mas será que me vê de verdade?
Ou será que me inventa,
como todos inventam a si mesmos,
como eu invento o que sou?
Então ela se vira.
Ela se vira e vai embora.
E com ela, meus pensamentos,
meus sonhos, minha vida.
E eu, aqui,
do lado de cá da rua,
vendo a vida passar —
a vida vivida e sonhada —
sabendo que nunca farei parte de nada disso.
Nunca farei parte de nada disso,
nem daquilo outro.
Nunca farei parte.
Ser poeta é não ser mais que sentir,
É estar distraído de si, sem pensar,
E deixar que a alma se venha a despir.
Não sei quem me fala, lá no fundo do peito,
Se sou eu, ou um outro que finge que sou.
Mas eu, criança demais pra mentir,
Aponto o dedo e digo o que vejo ser.
O rei desfila despido, e ninguém lhe diz nada,
Pois crê-se vestido de orgulho e poder.
Mas eu, que me vejo de carne lavada,
Desnudo-me ao mundo, sem medo de o ser.
Ser poeta é uma forma de existir sem estar,
De ser sem ter corpo, de ver sem olhar,
Sabendo que nunca se deixa de estar.
Sexta-feira, 11 de Abril de 2025 São Paulo, SP
Você foi embora num dia qualquer. Eu não pude fazer nada.
Finjo que também não estou aqui.
É mentira (mentiras são amargas como remédio para enxaqueca).
Saudade é isso: um vício idiota como cassinos online.
Ainda olho o celular esperando uma mensagem sua.
O tempo não muda nada.
Hoje me senti um estranho neste mundo,
alguém que se perde nos becos da alma.
Não pertenço a nada, nem a ninguém,
sou uma marca na areia
que a maré apaga sem pressa.
Ontem, me perdi entre o que sou e o que sonho ser,
sem saber quem sou,
nem para onde vou.
Meu coração é um aterro,
um amontoado de sentimentos despedaçados,
palavras que ficaram presas na garganta,
presas na rotina que me apaga,
me mata devagar,
sem trégua,
mas com a certeza silenciosa
de que o tempo me consome.
Hoje, menti a mim mesmo,
e menti a você também,
disse palavras que não calavam,
disse que amava,
disse que me importava,
mas eram palavras vazias,
como promessas que o vento levou.
E, perdido nas memórias,
senti a saudade como um desconforto na alma,
algo que não se explica,
mas se sente,
como a dor do que nunca se teve.
Ontem, lembrei de você...
Hoje, olhei o celular e encontrei sua foto,
como quem encontra um pedaço de infância
escondido no fundo de uma gaveta.
Hoje, senti saudades…
E a dor, que já era minha amiga, voltou,
mais forte, mais intensa,
como um amor que nunca se vai.
A morte não me assusta.
Não mais.
Ela chega de mansinho,
puxa uma cadeira, cruza as pernas
e me observa em silêncio,
como quem espera o fim de um café frio.
Eu respiro fundo e finjo que não a vejo.
Acendo um cigarro, mexo na xícara,
brinco de ignorar o inevitável.
Mas sei que ela está ali — talvez sempre estivesse.
E isso me arranca um riso sincero.
Não que eu não ame a vida.
Amo. Mas, às vezes, a vida pesa,
vira conta vencida na gaveta,
pedra no sapato.
Às vezes, ela pede trégua,
e eu, sem jeito, sigo a marcha dos desesperados.
Então, a morte chega sem anunciar.
Não bate na porta, não tosse no batente.
Apenas entra, senta,
ajeita o capuz do manto
e me olha, como quem diz:
"Você sabia que eu vinha."
E eu sabia.
Desde sempre.
Ela não é susto, nem castigo, nem fim.
É como uma palavra mal dita
que o poeta decide engolir.
Um fardo que escorrega dos ombros,
um corpo que desaperta e, enfim, flutua.
E, no fim, talvez seja isso.
Não um adeus, mas um aceno comedido.
Só morre quem viveu, quem gastou os sapatos,
quem aprendeu a tropeçar sem medo.
E eu?
Eu aceito.
Porque talvez só quem morre entenda, por fim,
que viver sempre foi um jeito
— sutil, distraído, inescapável —
de ir embora.
Eu tenho o péssimo hábito
de amar tudo aquilo
que me escapa à mão.
Talvez o amor, em essência,
seja um desejo inatingível,
perseguindo incansavelmente
o próprio rabo, como um cão à roda.
Carrego em minha pequenez
a cruel ironia
dos sonhos que, alçados,
se erguem como montanhas firmes,
e que, num instante breve,
se desmoronam em montes de areia.
Soterrado pela rotina,
pela futilidade do dia-a-dia,
sinto o peso da realidade
que escorre entre meus dedos
como areia numa ampulheta.
Talvez esperar que o mundo
se despenhe em barranco,
e morrer deitado à sombra
não seja de toda a má ideia.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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