Poemas de Shakespeare o Menestrel

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A utilidade da virtude é de tal modo evidente que os maus a praticam por interesse.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

É preciso rirmos antes de sermos felizes, sob pena de morrermos antes de ter rido.

Depois do espírito de discernimento, o que há de mais raro no mundo são os diamantes e as pérolas.

O orgulho pode parecer algumas vezes nobre e respeitável, a vaidade é sempre vulgar e desprezível.

Muitas pessoas se prezam de firmes e constantes que não são mais que teimosas e impertinentes.

Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais: máxima usada e trivial, que todo o mundo sabe e que ninguém pratica.

É próprio das grandes almas desprezar grandezas e almejar mais o médio do que o muito.

Sempre vimos boas leis, que fizeram com que uma pequena república crescesse, transformarem-se depois num peso para ela, depois de grande.

Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.

Se fazes o bem para que te o agradeçam, negociante és, não benfeitor; cobiçoso, não caritativo.

Há opiniões que nascem e morrem como as folhas das árvores, outras, porém, que têm a duração dos mármores e do mundo.

O mundo, que não é causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois, quando vê eclodir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.

Parece, Meu Caro ..., que as cabeças dos homens mais notáveis minguam quando se reúnem, e que onde há mais sábios, há também menos sabedoria. Os grandes grupos, prendem-se tanto aos momentos e aos vãos costumes, que o essencial não vem senão depois.

Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.

Não podemos deixar de ser difusos com os ignorantes, mas devemos ser concisos com os inteligentes.

Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspectos mais ricos.

A autoridade não se consegue sem prestígio, nem o prestígio sem distanciamento.

Hoje, setenta por cento da humanidade ainda morre de fome... e trinta por cento faz dieta.

É tal a falibilidade dos juízos humanos, que muitas vezes os caminhos por onde esperamos chegar à felicidade conduzem-nos à miséria e à desgraça.