Poemas de Saudade de Filho
Se queimar o amor a fumaça vai para o céu; e, das cinzas, torna-se grafite para escrever numa folha de papel que ainda existe.
Milton Maia Filho
No silêncio da neve caindo, tem-se o refúgio do tempo que a natureza encontra para meditar, a frio. Mas, é no calor da meditação de olhares serenos que o coração encontra momentos para externar o maior dos sentimentos: o amor.
Milton Maia Filho
Uma consulta ao tempo por um momento, responde com a voz do vento, uivando, e ainda insiste sem parar, com quem inspira lembranças do ar de uma saudade que existe, dizendo cansado: é tempo de renovar e guardar o passado como aprendizado.
Milton Maia Filho
A poesia percorre na cadência da melodia do cantor, como o sentimento se guia dentro do coração de um grande amor em harmonia.
Milton Maia Filho
Que bom ter esta oportunidade;
Que bom não ser submisso;
Que bom vê-la até a mocidade;
Que bom ter este compromisso;
No início foi tudo imaginação;
Ficando para sempre no coração;
Acróstico de Pai para Filha
Hoje você é a luz do caminho;
Esperança de eterna felicidade;
Linda e descrita no pergaminho;
Eleita Princesa da virtuosidade;
Nunca se esqueça, querida;
A missão é mantê-la protegida;
A partir do momento em que despertamos para as questões conscienciais da vida, agir egoicamente traz muitos conflitos conscienciais, que nos geram muita dor. Por isso, a Psicologia Consciencial busca a exemplificação do Cristo para nos servir de referência para o esforço em praticar as virtudes e nos libertar dos conflitos e da dor.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Não fique cobrando mudança dos que lhe cercam na vida.
Não se entristeça, nem se lamente por não corresponderem às suas expectativas. Isso é normal neste mundo.
Observe, aprenda, aplique em si todo o aprendizado, e não insista em mudar as pessoas ao seu lado. Você só muda a si mesmo(a).
Não tem como mudar quem não quer ser mudado, mas tem como escolher quem caminha ao seu lado.
O poder é fruto do conhecimento, não da mudança.
Quem acha que mudou em virtude do poder, se engana.
O poder só revela a maçã interna, seja podre, seja bela.
Estendo o tapete com o tecido
com os pedaços de ninhos,
contendo essências
de canto de pintassilgos.
Um canto que torna
minha fé inabalável, pois emudece
o mundo, inundando-o de beleza.
Os ruídos são as vozes
da poesia das asas
das borboletas escondidas
no brilho do dia mais azul.
Para entender o azul
é preciso entender a primavera
se entregando para o verão.
É preciso entender o hálito
do início do dia na boca
da aurora, banhada
pelo cheiro dos raios de sol.
Sabe o que é felicidade?
Acho que é uma dúvida para aqueles que pensam sobre ela de verdade, realmente é preciso ter muita coragem, pra ir em busca dela e desapegar da realidade.
Pena que ela não está presente pra quem diz ser uma pessoa consiente, e pretende sempre mantê-la ausente, nos momentos difíceis e diferentes.
Dossel
Um denso dossel cobriu meus olhos, e a noite caiu.
Foram-se as vozes, as cores, o toque, e no silente de um só; resvalei em mim nas lembranças que se esfumaram no tempo.
Na urgência do destino, a selfie ausente do poente não vivido. O adeus roubado.
Caminhando de olhos fechados, uma vida esvaiu-se por entre os dedos. Cansado, adormeci nos escombros de mim mesmo, a duras penas conformado.
Despertei à luz do sol, quando o vento soprou o dossel. Nesta altura, conheci — desconhecendo, as rugas na pele e os fios brancos, nascidos na dormência de quem fui.
Na esperança, sigo lutando no presente, a guardar memórias na epiderme; trapaceando o incerto blackout.
Quanto tempo me resta, não sei!
Cá dentro, é a dor no vazio da minha metamorfose que perdi.
Sem ver, envelheci!
APRENDEMOS...
Aprendemos que somos frágeis.
Que seres indefesos guardam a pureza e estão imunes a contaminação dos homens.
Que o necessário é o simples e todo o acúmulo é fardo sem serventia.
Aprendemos que as vitrines não brilham já que a Luz não pode ser guardada.
Que o brilho se esconde nos olhos e que o preço perde o seu valor na primeira incerteza que a surpresa traz.
Aprendemos a sentir a falta de um abraço e o calor de um afeto.
Que o sorriso precisa de um olhar e que a real fortaleza é o nosso Lar.
Aprendemos que os caminhos existem se seguirmos na direção da esperança.
Que o caos pode gerar sentimentos nobres e resgatar o que perdemos na ambição do imediato e que somente a Luz pode curar a escuridão que reside na falta do Amor.
Aprendemos que os desejos são ecos do ego e destruidores dos justos.
Que o isolamento nos aproxima e que o ser e o sentir precisam do agir para ter significado.
Aprendemos que o medo precisa da razão para clarear os sentidos.
Que a fé não reside nos templos e que os olhos não detém a verdade.
Aprendemos que tudo tem um significado, nem sempre compreendido.
Que a lição verdadeira se esconde na dor,
E que precisamos manter a lição depois de superada a prova.
Aprendemos que precisamos seguir aprendendo, este é o caminho da evolução.
Que Deus nos permite o sofrer para nos tornarmos mais humanos e que é preciso morrer no ter para renascer no sentir.
O ESTRANHO SORRIR DAS FLORES
O mar de cimento frio...
Ficou frio como é.
Motores não gritam mais,
Não se anda nem a pé.
Ninhos empoleirados
Guardam homens apressados
Que não sabem como agir.
São prisões sem cadeados,
Onde o invisível inimigo
Assusta pelo perigo
De não saber para onde ir.
Hoje se escutam os pássaros,
Com maior facilidade.
A família desunida,
Pela obrigação reunida,
Falando de Humanidade.
Ah! Homem confuso,
Que não aprendeu o que quer.
Agora a ambição se acalma,
A vaidade perde a alma,
O ateu fica inseguro,
Seu pensamento não fica puro.
Não há amparo para o que vier.
Estranhamente as Flores
Sorriem pelos caminhos.
Mãos não as matam mais.
Com seus instintos materiais.
A posse e a propriedade,
Sinônimos de sucesso,
Por instantes têm regresso
E perdem sua validade.
As palavras não resolvem,
Mas revelam a verdade.
Na inteligência Suprema,
Não prosperam os dilemas.
Porque Deus reside na consciência
E as escolhas de cada existência
Se tornarão ou não,
Nossas futuras algemas.
Estranhamente as Flores
Continuam a sorrir.
NOVAS FOLHAS VIRÃO
Acredite!!
Deus nos permite a tempestade para que o pó das folhas, desnecessário e pesado possa sair.
Os ventos fortes passarão.
Seja a sua própria fortaleza, pense na força que brota com a União e com a Perseverança, siga atento e valorize o que realmente importa.
Não deixes que o egoísmo e a idéia de que tudo ficará pior contamine o brilho de seus olhos. Dias bons precisam do Sol e o Despertar precisa de você.
Aprecie os ventos e seus ensinamentos, deixe para traz tudo o que não alegra e não faz sentido na sua evolução, seja humano, mas mantenha a razão como o caule forte que não sucumbe as interperies da existência.
Sejas digno de si mesmo, sem esquecer que somos individuais, mas dependentes uns dos outros para toda e qualquer superação
Depois dos momentos de aflição, os pensamentos velhos sucumbem como folhas mortas dando lugar ao verde do renascimento.
A esperança e a calmaria irão nutrir as faces e folhas novas surgirão, tudo que parecia impossível ficará apenas como lição do caminho.
Caminho este universal, mas que cada um percorre a seu jeito.
Logo o Sol irá despontar, um novo amanhecer nos guiará e a tempestade antes assustadora, derrubará apenas o que não nos ajuda mais.
Folhas novas virão, Deus permitiu que cada momento fosse possível porque tinha a ciência de que seríamos capazes.
Bons frutos nos esperam, longe das percepções materiais e egoístas, mas perto do sentido de humanidade que só prospera mediante a incerteza e a derrubada de tudo aquilo que achávamos ter controle.
Se a tempestade vier, caberá a nós espalhar boas sementes para que no amanhecer da calmaria novas folhas possam brotar.
O autoperdão se manifesta por três elementos: o processo de arrependimento, arcar com as consequências do erro e a reparação. Somente assim nos libertarmos da culpa e adquirimos a paz de consciência.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
A culpa é resultado da fixação da mente no passado, projetando-o no futuro em forma de autopunição. O autoamor se manifesta somente no aqui e agora e permite o autoperdão.
O autoperdão é fruto do arrependimento consciencial, no qual somos convidados a realizar exercícios de aceitação de nós mesmos e das condições da vida para evoluirmos, trabalhando efetivamente na direção do bem e da nossa própria dignificação.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
O processo de mudança deve acontecer por livre e espontânea vontade, em um processo de conexão com as leis de liberdade e de responsabilidade, que começa no núcleo da idealização na consciência, ou seja, refletir o que se quer realmente para se conectar com a vontade de autotransformação.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Os processos do autoconhecimento e de autotransformação sempre surgem a partir de uma idealização na qual a pessoa busca o que quer para sua vida, do ponto de vista consciencial. Todavia, da idealização para a realização há uma distância muito grande a ser percorrida. Todos desejam melhorar as suas vidas, por isso fazem idealizações, mas são ainda poucos os que se esforçam para realizar aquilo que desejam, mobilizando a vontade para transformar o desejo em ação de vontade transformadora.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
