Poemas de Renascimento
Não tente reter coisas, pessoas ou circunstancias que não querem permanecer ou que já se foram, pois é perda de tempo, esforço e energia. Presentifique sua vida.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
O urso entra numa caverna e hiberna, digerindo as experiências que vivenciou. Ele se reconecta com a Mãe Terra, numa introspecção intensa, para depois ressurgir na primavera da alma, num renascimento, quando tudo está brotando novamente. Nesse período nada do que está lá fora importa, apenas o refazimento, o ato de pensar sobre as atitudes tomadas, acreditando que as respostas estão dentro de nós mesmos.
Queremos que as coisas perdurem, e essa volição é fonte de intenso sofrimento, pois muitas vezes nadamos contra a maré daquilo que não tem retorno.
Nesta espiralidade da vida, tudo está em constante movimento e transformação, portanto permitamos desapegar-nos ao que se foi, ao que feneceu, ao que já não oferece abrigo, aos sentimentos endereçados a pessoa amada e que não ressoam, que já não encontram eco ou reciprocidade.
Quando a vida nos sinaliza que um ciclo está se fechando, aceite o fato e aproveite para renovar suas esperanças, oportunizando-se a gestar novos propósitos e projetos de vida. Livro Fechamento de ciclo e renascimento.
Nesta vida, aprendemos com as moiras a festejar as intempestivas glórias, a desapegar-se, a desfrutar dos “golpes de sorte”, a sermos ativos na passividade e passivos no que pretensamente pensamos que temos o controle: aprendemos a morrer, a renascer, em suma, aprendemos a viver.
“Viver é como a luz do sol, há momentos que a luz brilha incessantemente e outras é oculta pelas nuvens, mas sabemos que a cada entardecer a vida renascerá ao amanhecer, viver é a arte de “morrer” e renascer.”.
É justamente quando está no escuro, soterrada, isolada, solitária, incerta, esmagada e em meio ao esterco que a semente brota. Somos sementes. É precisamente a partir da tenebrosa escuridão sufocante que fertilizamos nosso renascimento. Acate esse momento, sabendo que seu lugar é mais vasto, mais alto e ensolarado. Germine-se.
“Vou à lona, e volto à tona; não fico à toa tampouco à mercê. Titubeio sim, mas só às vezes... À parte todos os medos e hesitações, considero-me bem à beça. Vou à forra devagar, sem pressa.”
"Particularmente amo a África. Eu realmente tenho certeza que todas as minhas origens genéticas vieram de lá."
Fique atento aos sinais da vida, identificando a hora que devemos renascer e recomeçar através de um novo caminho.
A vida é rica e com novas raízes vem novas flores, novos perfumes e outros ornamentos. Nascimentos são factíveis, mortes são irremediáveis e renascimentos são imprescindíveis.
Viver é construir-se o tempo todo, é (re)fazer-se o tempo todo, é cair e levantar quantas vezes forem necessárias. A vida não nos dá nenhuma garantia de nada, viver é uma caixinha de surpresas, é se arriscar o tempo todo, é (re)nascer o tempo todo. As coisas podem ou não "vingar" e está tudo ok, não há necessidade em se torturar incessantemente. Até mesmo porque nem adianta. Recomece com mais experiência e maturidade mais uma vez, e outras, quantas forem necessárias.
Eu vim ver e vivenciar a arte. Experimentar coisas que talvez nunca mais tenha na vida. Eu vim ter meu próprio renascimento.
Dor na alma, já sentiu? A pior dor e a melhor, a pior porque não existe nada tão intenso quanto e a melhor porque pode se tornar o ponto de partida para o renascimento, toda moeda tem dois lados e as escolhas estão em nossas mãos.
Aprendi a renascer. Surgiu um movimento espontâneo, porque a vida não avisa quando vem o imprevisível para derrubar. Foi necessário evoluir, caso contrário padeceria no meio do caos inteiro sem nem ao menos saber que existiria alguma saída. Sempre há alguma saída, mesmo que seja por uma porta pequena, estreita, sem cor.
Sê-de a luz a iluminar-te o caminho. Que até o sol, por vezes esconde-se, e a lua perde-se à neblina. Nos mergulhos profundos, sê-de teu anzol. Nos mares escuros, sê-de teu farol. Por quanto te mantiveres consigo, não há relento sem abrigo. Por quanto firmastes teu brilho, não há o intransponível.