Poemas de quem Deu um Fora
Adeus em Versos
Parto agora, deixando um pedaço,
Um rastro de mim no espaço.
Levo no peito cada memória,
Cicatrizes, risos e a nossa história.
Não há rancor, apenas o tempo,
Que nos afasta como o vento.
Nosso laço, embora profundo,
Agora pertence a outro mundo.
Os dias vividos não são em vão,
São estrelas que brilham na imensidão.
Carregue-as contigo, se precisar,
E nelas me veja, se desejar.
O adeus não é o fim de tudo,
É apenas silêncio em meio ao estudo.
E quem sabe um dia, em outro lugar,
Nos encontramos, sem precisar chorar.
O LIBERTAR DE UM CORAÇÃO
O livro da vida, aberto na página,
Um drama cruel, um sofrimento sem fim.
A cada linha, um nó na garganta,
Um peso na alma, um coração que se afligia.
Mas a mão tremia, a mente inquieta,
Um anseio por algo novo, algo diferente.
E a voz interior sussurrava em meu ouvido:
"Fecha o livro e escreve uma nova história."
O medo me agarrava, a inércia me prendia,
Mas a esperança, como um raio de sol, me guiava.
E com um suspiro, fechei o livro,
Deixando para trás a dor, o sofrimento, a aflição.
Com a caneta na mão, um novo começo,
Um novo capítulo, uma nova canção.
A página em branco, um convite à aventura,
A chance de recomeçar, de construir um futuro.
E assim, a história se reescreve,
Com cores vibrantes, um novo enredo.
A dor se transforma em força,
E a esperança, em um eterno farol.
A escolha foi feita, o caminho traçado,
Uma nova história, um novo destino.
E com o coração leve, a alma serena,
Abro um novo livro e começo a viver.
@ANDERSON1ANTONIO
O vento das Pequenas Antilhas
solta as Pétalas de Bougainvillea
para fazer um tapete de boas-vindas
na magnífica Granada.
A ânsia pela alegria buscada
encontra o seu caminho
genuíno num mundo que só
se satisfaz com banquetes de egos.
A minha visão só enxerga
o universo onírico dos teus olhos
e o paradisíaco desta terra.
Não desejo nada mais do que
a tranquilidade e a certeza caribenha
do que este romance e a sua paz imensa.
Os olhos são o único meio de transporte que levam a enxergar a alma de um outro alguém.
Os olhos são capazes de dizer,
O que a língua jamais se conseguirá dizer.
Os olhos são capazes de enxergar a linguagem corporal,Quando nem um lindo sorriso é capaz de esconder a tristeza.
Os olhos são a porta de entrada,
Também são a porta de saída.
Os seus olhos esverdeado são a cura divina."
Que os meus versos possam sempre melhorar o dia de alguém, pelo menos, um pouco, principalmente, quando eu não estiver tão bem para assim alegrar o meu ânimo com um lembrete de que Graças a Deus às vezes os meus acertos também se fazem presente,
Pois, certamente, uma das vantagens de ser poeta é poder expressar em palavras alguma mensagem positiva, mesmo que durante a sua construção, esteja sentindo tristeza por causa de assuntos particulares, um tipo de compensação poética, um bem que é feito de mutualidade,
Poemas exaltam o agradável com uma certa sensibilidade e transparência que são passadas em cada frase e ressignificam as tormentas, diversas situações indesejáveis, depois que a inspiração desperta, uma peculiaridade satisfatória que trato como uma bênção.
Profugato
Uma história esquecida,
que para alguns sequer
foi contada com exatidão,
Um história de fazer
doer qualquer bom coração.
Não tenho dúvida que
eles eram diversos,
e a maioria era italiana:
todos com o signo
de uma fé oceânica
que cruzaram o Atlântico
trazendo o signo da bravura
para este brasileiro destino.
Muitos foram deportados
à força para outros países,
outros viveram como estrangeiros
dentro do seu próprio país,
Alguns conseguiram fugir
do Império Austro-Húngaro
que insistia com o quê existia
de pior a lealdade à Itália perseguir.
(Este poema dedico em especial aos trentinos que imigraram para o nosso país e como parte da memória pelos "150 anos da Imigração Italiana
no Brasil).
As veias de um farroupilha
carregam a herança indígena
Guarani, Kaingang ou Charrua,
É por isso que ninguém domina
e a liberdade sempre o fascina.
Levando a fé, a música, a poesia
e o gigante orgulho do ancestral
sabor pelas estradas da vida,
O farroupilha não teme a ventania
porque tem a sua alma instruída,
e pode vir a passar o quê for:
porque nada nem ninguém diminui
pelo Rio Grande do Sul o seu amor.
Tempo do dia mais próximo
de ser por nós comparado
com um espinho incômodo
está aí na pele impactado.
Antes parecesse de fato
com Jurubeba encontrada
em plena Mata Atlântica,
para fazer a gente curada.
Alguns não têm buscado ter
compreensão aprofundada
e mantém a opinião formada,
trago o olhar de plateia calada.
Navegando para bem longe
onde observar crescente pede
em nome do que é imperativo
sobre brasas e cacos de vidro.
Relembro sob o Uxizeiro
que não é época de Uxi,
Embalo um doce segredo
que me apaixonei desde
o primeiro dia que te vi,
E que não há um só dia
que não pense numa
maneira chegar até a ti,
Obediente aos apelos
próprios do nosso tempo
aguardo o melhor momento.
Quatro coisas tornam a religião um comércio profano:
1. Engano espiritual (narrativa)
2. Falsas promessas de salvação e poder (promessa)
3. Mercantilização da fé e das almas (produto)
4. Multidões seduzidas e manipuladas (público)
Você pode ser genial
Mas não é adaptável
Não é tão associavel
Não é um milenial
Eu sou resultado da evolução
Me adaptei ao mundo seu
Mas você enlouqueceria
No mundo que foi meu
*Súplica*
Nessa vida ruim que a gente leva
Nos arresta um tiquim de compaixão
Tem profeta que mais parece o cão
Desdizendo o que presta e o que não presta
Difundido uma tal de salvação
Pra um povo que a fé é o que lhe resta
Tem político que fala até fácim
Com palavras cheias de embocadura
E o povo vivendo na amargura
Num eterno ato de bravura
Sem comida, bebida ou condição
Esgueirando sempre na contramão
Daqueles que vivem na fartura
Deus do céu favor explica
Porque me empreitou essa peleja
De viver uma vida miserável
Sem topar sequer alguém afável?
Com a dor da labuta sertaneja
Dessa vida eu sei nada se leva
E assim espero eu mesmo que seja
No inromper desses dias que caleja
Quero mais é viver dias de festas
Se tiver de voltar a viver assim
Nesses anos feitos de dias ruins
Por favor me esqueça, que assim seja!
''Te Escolhi''
Me rotule
como o homem
que ninguém nunca conheceu.
Em terras gringas,
sem um bom dia
de quem amo —
mesmo assim era seu.
Indiferença,
sua ausência
era estima minha.
Só um profundo:
"Por que?"
Será que isso é realmente o amor?
Poesias,
saudades,
solidão...
Acabou.
Londres, Paris,
Espanha, Cabo Verde,
Portugal, Angola...
Olha lá o brasileiro
morrendo de amor.
A vida ensina mais que a escola,
então entendo
por que homens com H maiúsculo
são promíscuos.
Não é cópia e cola.
Compartilhamos das mesmas ideias,
mas eles mentem e buscam,
enquanto eu falo e busco.
Talvez eu seja
a mente e os músculos,
e eles só... H maiúsculos.
Mas também sinto fome.
E mesmo te escolhendo
entre tantas opções,
nunca deixei de ser homem.
Não é pra me exaltar,
nem dizer que sou foda.
Erro é a sensação de prioridade
a quem parece
que não me escolheu.
Minha palavra é:
eu sou o homem
que ninguém nunca conheceu.
Silva, amigo meu, ouça meu cantar,
Como pode um funcionário do teu lar,
Te tratar como um vagabundo, desrespeitar?
Cobrando impostos altos, sem te consultar.
Ao aumentar seu salário, sem se importar,
Silva, algo está errado nesse lugar.
Prender e bater, como pode suportar?
Essa injustiça clama por se levantar.
É tempo de questionar e reivindicar,
Aqueles que abusam e querem te controlar.
Revoltar-se contra essa situação adversa,
Buscar justiça e paz em cada conversa.
Silva, não desista, lute pelo que é certo,
Seu valor e dignidade sempre em alerta.
Pois algo está errado, e juntos iremos mudar,
Para construir um mundo melhor, sem enganar.
Me sinto um pedaço de carne
Homens são como leões famintos
Não sou fácil e nem descartável
Não sou as outras
E eu nem sei o que me prende a você
Não sei citar uma qualidade sua.
Então, que porra é essa?
Vai embora e não volta.
Nossa reaproximação não foi um acaso,
Foi algo natural e sem esforço
Que reviveu nosso caso,
Quero que dê certo de novo, por isso torço.
Para que possamos enfim
Ficar juntos novamente,
E botar um fim
Nessa tempestade na minha mente.
-JP
Escolher amigos por valores é como cultivar um jardim de flores perenes, enquanto amizades por gostos em comum são como cultivar flores de uma estação.
Amizades por gostos em comum são como notas dispersas, enquanto amizades por valores em comum são como uma escala harmoniosa que formam uma melodia.
Valores sólidos são o fio condutor de amizades autênticas, que conectam pessoas de todas as partes do mundo, que estão indo para uma mesma direção, enquanto gostos em comum são como pontos isolados em um grande quadro que não levam a lugar algum.
"A anáfora de minha alucinação periférica, adormecida pela tese de um neurótico insight, desencadeia um zênite embate dialético... Filtrado como causa de uma antítese ortodoxa dos meus primitivos pensamentos, gerando uma síntese
retórica de ciclos decrépitos, num sentido antagônico ao niilismo existencial
de moléculas, aleatoriamente traçadas numa deriva calopsia do universo.
Sobretudo, resiliente ao paradoxo de uma dispneia psicogênica de uma prospecção assertiva. Catalisando, no que lhe concerne, o protagonismo complexo de uma alexitimia ipseidade."
A sua presença
é sempre sedutora
e na Festa Junina
é capaz de tocar
um gostoso Baião
no meu coração.
Colher da Bacaba
e preparar cantando
para a gente ter óleo,
e nem por um minuto
desistir de viver tudo.
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