Poemas de primeira vez que te Vir

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vou contar uma historia


ERA UMA VEZ


em um local muito distante daqui
havia um - ser - sem nenhuma
razão de problemas existentes.
um dia , estava plena e tranquila
quando derrepente surge um " homem ''
o maravilhoso e mais Perfeito ser já visto
em todos os tempos...
fui tola demais para confiar em suas palavras
meu pobre coração desiludido.
chorava e se lamentava por aumento de desprezo do tal.
sorri mesmo não estando feliz
e mesmo assim tive que aguentar muito mais.


DO MORE SAY LESS
foi a Resposta.


me pergunto - se do more
fosse o suficiente...


então percebi que estava lutando por algo
que mesmo se morre-se duas vezes
ele me mataria na primeira.
nisso say less foi o que fez parte de mim.


sonhos foram feito para pessoas iludidas com bastante imaginação assim como eu
que sentido isso faz? nenhuma.
é por isso que de tantos corações desiludidos
me fechei por amor a mim mesma.
pra não sofrer mais..

Cérebro: Mais uma vez você se deixa levar, né? Não lembra das últimas vezes? Das lágrimas, das promessas quebradas, da dor latejando no peito?

Coração: Eu sei… mas não consigo evitar. Cada sorriso dele, cada gesto, me puxa de novo. É como se meu peito tivesse memória própria, e a saudade me queimasse por dentro.

Cérebro: Memória própria? Você chama de memória, eu chamo de ilusão. Amor não deveria doer tanto. Amor não deveria te fazer sentir que está despedaçada toda vez que ele some.

Coração: Mas é que amar é isso… não é só flores e sorrisos. É sentir, mesmo quando machuca. E mesmo sabendo que vai doer, mesmo sabendo que vai me quebrar, eu ainda quero sentir.

Cérebro: Você já sofreu demais, já perdeu noites, já chorou rios de lágrimas. Você precisa se proteger! Quantas vezes você vai repetir o mesmo erro esperando que seja diferente?

Coração: E quantas vezes você vai deixar que eu viva? Que eu sinta? Eu não quero me esconder atrás da lógica, não quero esquecer o que é ter esperança. Mesmo se quebrar, mesmo se sangrar, eu quero tentar.

Cérebro: Mas e se tentar de novo e se machucar? Vai aguentar?

Coração: Eu não sei… mas já aprendi que a dor não me mata, só me fortalece. Cada cicatriz, cada suspiro, cada despedida… me molda. Me lembra que ainda posso sentir. E, no fundo, eu ainda acredito que o amor vale a pena.

Cérebro: Você é insana.

Coração: Talvez. Mas pelo menos estou viva.

Menina: Por que eu ainda sinto isso? Por que meu peito aperta toda vez que ele some?

Cérebro: Porque você insiste em se apegar ao que te faz mal. Não vê que isso só te destrói?

Coração: Porque sentir dói… mas também é o que me faz viver. Cada lembrança, cada sorriso, mesmo que distante, ainda vale.

Menina: Mas e se eu me machucar de novo? E se ele me deixar sozinha mais uma vez?

Cérebro: Vai se machucar, sim. E é justamente por isso que você deveria parar de se enganar. Amor não precisa ser sofrimento contínuo.

Coração: Machucar faz parte… Mas não significa que não valha a pena. Amar é se arriscar, mesmo com medo. Mesmo com cicatrizes.

Menina: Então… o que eu faço? Quem eu escuto?

Cérebro: Escute a lógica. Proteja-se. Pare de sofrer pelo mesmo erro.

Coração: Escute a esperança. Deixe-se sentir. O que é verdadeiro sempre encontra um jeito de voltar.

Menina: Eu… eu não sei se consigo.

Cérebro: Então se prepare para a dor, porque a vida não vai esperar.

Coração: E mesmo assim… não desista. O amor não é só dor. É também tudo que faz a vida ter cor.

Em vez de fugir da tempestade, decidi dançar na chuva — e cada trovão virou trilha sonora da minha superação.




Eduardo Santiago⁠

A ânsia de aprender de tudo
Tem me deixado cada vez mais solitária
Abro os olhos e enxergo a bagunça disso tudo
E questiono a mim mesma por que escolhi tamanho fardo?

⁠Fui sentindo borboletas no estômago cada vez que sua boca pronunciava: meu amor! Logo eu, que pensei que tinha me tornado pedra, voltei a me sentir flor.
Florescendo, Clara.
Nildinha Freitas

Todo silêncio esconde uma fuga.
Cada vez que me calo, estou de malas prontas para ir embora.
E calar nunca foi minha escolha.
Falo, falo, falo, e quando bato a porta, não olho para trás.
Nildinha Freitas

Era uma vez uma grande amizade
Pura e sincera era linda de verdade...
Os dois eram legais, amigos pra valer...
Até que um dos dois deu-se a entender
Que só a amizade era pouco pra você...
Foi crescendo o sentimento e corroendo ele por dentro...
Ela ansiosa com medo no coração
Tudo feridas de uma antiga paixão...
Ele triste disfarçado e na cara um sorrizão....
Sem falar pra ela oque tinha no coração...
Só com medo da resposta e principalmente do NÃO.

"Essa historia eu não posso terminar... Porque eu vou ter que viver ela e depois te contar."

Ele sentava-se ali, imóvel, cada vez mais desperto. Observava os truques, os efeitos de fumaça, os sorrisos falsos e as lágrimas controladas. Ele conhecia o roteiro agora.


Sabia quando ela sorria só pra ver se ele sorria de volta. Sabia quando ela sumia, só pra medir se sua ausência provocava incêndio. Sabia que até a fraqueza dela era encenada com força.

Cada vez que me perco em seus olhos,
duvido que as estrelas ainda habitem o céu,
pois o universo inteiro parece morar em seu olhar

Pangeia


Certa vez, um jovem decidiu parar o que fazia
e apenas… pensar.
Mas só conseguia pensar nela.


Então resolveu escutar os sons ao seu redor —
e o som era a voz dela.


Depois, tentou ver o mundo à sua volta —
e descobriu que o seu mundo era ela.


Seu mundo nascera no instante em que a viu pela primeira vez.
Percebeu que nunca havia olhado para ninguém
como olhava para ela.


E então ele parou.
Parou para olhar.
E, de repente, finalmente a viu —
tal como um sonho insonhável,
pois sua mente jamais ousaria criar tamanha perfeição.
Jamais ousaria conceber visão tão rara,
um instante que nenhum pensamento ousaria prever.


E assim entendeu que, antes dela,
tudo não passava de uma imensa…


Pangeia.

BOM DIA!


Dificuldades são degraus para o seu crescimento.
Suba um de cada vez!

O que é o amor quando você acorda pela quinta vez com outra mulher ao seu lado e diz que ela é a mulher mais bonita que você já viu e a mais bonita que verá, o amor da sua vida, aquela com quem você quer passar o resto da vida junto?
Mas qual é a graça dessas palavras quando você as disse para a mulher anterior e repetiu novamente para outra antes dela?
Qual é o peso delas?
A separação é comum e relativamente natural entre dois seres cujo amor não existe, correto? Mas qual é o peso quando essa mesma frase é dita por alguém que não sabe o peso de amar, não sabe o que isso significa e apenas segue os seus instintos?
Separar uma vez é compreensível, mas aparecer ao lado de tantas já é algo desprezível. Por que, então, declarar amor a alguém sem ter certeza do que sente? Por que estar com uma pessoa que você só verá uma ou duas vezes, no máximo?
Isso é amor? Ou perda de tempo?
Eu digo que quero amar pouco, mas quando falo isso não quero dizer que desejo ter, no máximo, três amores na vida — e sim apenas um: aquele em que minhas palavras se tornem reais, e não meras frases ditas para qualquer pessoa que eu veja.

A última vez, a derradeira aula,
Um olhar final em olhos molhados.
Nada novo na lembrança que pesa,
Nenhuma resposta que renove a esperança.Quando a memória clama por conforto,
Não encontra abrigo — apenas fuga.
O amor não para na contramão,
Segue adiante, mesmo quando o peito insiste alojar na paixão antiga, ainda assim o amor não estaciona na conta mão..

Te levo comigo, outra vez, no amor — num abraço, num grito de felicidade selvagem.
A idade não espera a loucura que componho, e declamo teu nome como quem invoca um feitiço.
Me entrego a caminhos tortuosos, relevantes, pecaminosos, em busca dos teus pecados vergonhosos.
Mulher ordinária, devolve-me a vida que roubaste, sugando-a em tua cama como uma vampira escandalosa.
Meus pecados não diferem dos teus — somos cúmplices no amor, amarrados um ao outro,
vivendo dias intensos de felicidade e condenação...

Outra vez você me desperta na madrugada,
expulsando o sono para que a festa comece dentro da minha cabeça.
Ó mulher devastadora, tenha piedade: amanhã preciso trabalhar.


Meus pensamentos travam uma guerra para te expulsar,
mas, sem forças, rendem-se ao teu poder —
feiticeira dos meus sonhos, senhora das sombras e da claridade.


Tua presença é um feitiço que não se desfaz,
um sopro ardente que invade o silêncio da noite
e transforma o repouso em labirinto de desejos.


Vem cuidar de mim nos sonhos felizes,
onde tua voz é brisa,
onde teu olhar é repouso,
onde o encantamento se deita ao meu lado
e a madrugada deixa de ser tormento para se tornar abrigo...

Vou falar uma única vez,
porque a verdade não precisa de ecos.
Quem repete palavras se perde,
aprisionado no labirinto da mentira,
condenado a viver entre muros de sombra.
A minha voz é flecha lançada,
atravessa o silêncio e não retorna.
Cada sílaba é chama que arde,
cada frase é ponte que se desfaz ao ser cruzada.
Não há espaço para a repetição,
pois o que é verdadeiro floresce apenas uma vez,
como relâmpago que rasga a noite,
como sopro que revela o instante.
Eu falo, e no falar me liberto.
Eu digo, e no dizer me torno um ser humano melhor.
Uma vez basta,
porque a verdade não precisa de segunda chance.

Será que é só uma vez na vida pra amar.
Não… o amor não cabe em um único gesto,
nem se limita a um instante que passa.
O amor nasce, renasce, se refaz no peito,
é semente eterna que brota mesmo na dor.
Não é o amor que dura pouco,
somos nós que às vezes partimos antes do tempo.
Mas quando ele chega verdadeiro,
faz da vida um livro inteiro,
não apenas uma página.
Porque amar não é só uma vez,
é para a vida toda —
em cada amanhecer que desperta esperança,
em cada silêncio que guarda ternura,
em cada coração que aprende de novo a sentir.

De vez em quando eu ainda ouço
No silêncio da madrugada
Um misto de passos na calçada
e um som de sinos distantes
Que soavam nas torres das Igrejas
que existiram na minha infância
Chego a sentir o perfume
daquelas madrugadas
Iluminadas pelos vagalumes
Isso sempre me traz
um sentimento confuso:
Tristeza e alegria entrelaçadas
Eu corro abrir minha janela
Não vejo e não ouço mais nada
Somente as Estrelas no firmamento
dão atestado
de que eu um dia
Realmente tenha estado lá
Naquele tempo e lugar
Que o próprio tempo arrastou
Pra um lugar
Chamado nunca mais
Fecho a janela ciente
de que a minha vida
assim como as madrugadas
Nunca mais serão aquelas
Novamente.

Certa vez existiu
Alguém que nunca existiu
Quis chorar, mas não chorou
Quis viver e não viveu
Nada leu e nem escreveu
Não teve pais e nem irmãos
Não teve mãos e nem pés
Talvez tenha desejado até
Conquistar uma namorada
Não teve ódio e nem fé
Não teve nada
Ou quase nada
Não bateu, nem apanhou
Não deixou e nem levou
Não viveu e nem viu
Porém
Por alguém que existiu
Ele sentiu
Alguma coisa que deixou
O seu coração dilacerado
Mas isso ninguém viu
E em menos de pouco tempo
tudo aquilo
Estaria pra sempre esquecido
E eternamente perdido.