Poemas de primeira vez que te Vir

Cerca de 115455 frases e pensamentos: Poemas de primeira vez que te Vir

Sou calmaria
Mas vez em quando tenho também
meus rompantes !
É quando mais transbordo inquietude
e me visto de saudade.
O cansaço me fere profundamente
por dentro
Minhas flores se fecham
e só enxergo meus
espinhos .

Silenciar ás vezes é preciso !
É um carinho necessário que,vez em quando,
a nossa alma implora.
E é o que mais tenho feito agora!

Pés no chão, evita grandes tombos;
Um passo de cada vez, evita grandes perdas;
Molhar o pé, evita grandes frustrações;
Pé atrás, evita decepções;
Passo maior que a perna, causa arrependimentos;
Enfiar o pé na jaca, causa confusões;
Estar aos pés de alguém, causa desilusões;
Meter os pés pelas mãos, causa conflitos.

É preciso ser feliz!

Olho para o passado
e vejo tristeza, desprezo e tormento.
E, mais uma vez,
isso me faz sofrer.

É preciso esquecer o passado,
olhar para frente
e viver, simplesmente,
o meu presente.

Esse presente
que não sei ao certo
quanto tempo vai durar,
pois também, um dia, passado se tornará.

Não sei se sonhar é possível.
Não sei que futuro me espera.
Mas sei que, antes de tudo,
é preciso ser feliz!

O Rei de Pão e Covardia

Era uma vez um francês,
chamado Michael, burguês.
Três vezes por semana, inglês,
às seis da manhã, seu pão, sua altivez.

Comia em silêncio, convicto,
que o gesto o tornava distinto.
Um rei de café e costume,
com ares de classe e perfume.

Mas um dia, no velho trajeto,
o ônibus tomou outro aspecto.
A estrada virou confusão,
gritos, bandeiras, tensão.

Três homens bradavam na via,
contra a lei, contra a polícia.
Michael olhou — e reagiu,
sem saber por que o fez, fugiu.

De burguês virou milícia,
no susto, na própria malícia.
Um ato sem honra, sem guia,
feito no medo, na covardia.

E o povo, que nada entendia,
ergueu-lhe um trono — ironia.
Promulgaram-no rei por herança,
morto em sua própria arrogância.

Assim finda a realeza vazia:
um pão frio, uma fé tardia.
Um francês que quis ser alguém,
e acabou rei — depois, ninguém.




Luccas Perottoni

Toda vez que você escolher o novo, o velho vai tentar a permanência. Não aceite o convite, pois você já partiu.

Nem tudo que tenta voltar merece espaço de novo.

Às vezes, o que te chama de volta é exatamente o que te impedia de ir.

A vida te oferece o novo, o medo o conhecido. Mas não confunda conforto com crescimento.

Você já foi, já escolheu. Agora precisa continuar andando, mesmo que o passado grite seu nome.

Quer ficar? Fique! Quer ir? Vá de uma vez!
Mas não fique no meio do caminho atrapalhando a minha felicidade.
Guarde as suas indecisões pra outra pessoa igual você.

Estou morta,
Afundando cada vez mais nesse mar que se chama vida.
Hábito um corpo vazio,


Que um dia foi meu.

Se vacilando
vier ao cochilo:
Vez por todas
será irremediável
o irredutível desejo
que queira amar.

Somos Brevidades

Vivemos apenas uma vez.
E nesse único sopro de existência,
resta-nos provar da vida
a sutileza dos instantes mais nobres —
aqueles que, embora raros,
carregam em si uma eternidade condensada.

Mas tais instantes são breves.
E quando falo em brevidade,
é porque o ser humano nada mais é
do que um viajante de passagem.

Como um compasso invisível,
nosso coração marca o ritmo,
nossa alma vibra,
até que, um dia, a música silencie.

E de nossa curta travessia
sobre esta esfera que chamamos Terra,
não herdaremos riquezas,
não guardaremos posses.
Restarão apenas lembranças —
essas frágeis centelhas de eternidade.

Porém, quantas vezes as ignoramos?
Quantas vezes as deixamos adormecer,
cegos pela pressa,
surdos pelo ruído do mundo?

E, assim, distraídos,
nos perdemos no caos,
renunciando, ironicamente,
à face mais bela da existência.

Só então, diante do tarde demais,
lembramos daquilo que esquecemos.

Pois somos brevidades —
fagulhas efêmeras
em meio ao infinito universo.

Prefiro a paz à razão


Sou parte dos loucos,
daqueles que escolhem a paz
em vez da razão,
que não disputam versões,
nem se perdem em provas
para convencer o mundo.


Deixo que falem,
deixo que inventem,
deixo que julguem.
O silêncio que guardo
é mais valioso que qualquer vitória.


A paz é cara,
custou noites sem sono,
custou feridas que não se mostram.
Mas, uma vez conquistada,
eu não troco por nada.


Não quero ter razão,
não preciso vencer.
Quero apenas um coração quieto,
uma mente leve,
um canto de serenidade
para descansar em mim.

Pela quarta vez você se foi..e eu não entendo o porque, a sua amizade foi meu porto seguro em momentos ruins..eu sei o quanto você ama ele, mas você não imagina o quanto eu te amo.


Até algum dia Isa.

O Nosso Amor


Uma vez me disseram
que o amor é cego,
que só existe no começo,
ou que muda com o tempo.


Então fiquei a me perguntar:
o que é isto dentro de mim?
Que sentimento é esse
que alerta o meu coração
e faz meu estômago remexer?


Se não é amor, o que será?


Se o amor é cego,
por que eu sinto tanto
quando te vejo?
Se o amor é só no começo
e muda com o tempo,
por que sinto isso há dois anos?


É um sentimento bom,
que liberta e prende ao mesmo tempo,
capaz de ferir,
mas também de curar.


Se não é amor, o que será?


O nosso amor é diferente,
não esfria, não passa,
não se perde pelo ar.
É único, eterno, é chama que se ver no olhar.




Então entendi:
o amor que sinto por você
não é um amor popular,
é o nosso amor,
um reflexo daquele
com que Cristo amou a Igreja.
É sentir-se amado e amar


Por- Stela Nayra

Olha só como o jogo virou ne!!



Um dia por vez — é assim que eu tento me concentrar,
colhendo pequenos segundos como quem junta cacos de vidro.
Sua ausência me assusta; sua falta, curiosamente, me cura.
Ando, e a cada passo desato um pranto de amor —
choro o que fomos e me reconstruo com as próprias mãos.

Você já me amou? Pergunto ao eco, porque duvido,
mas sei — havia pedaços seus que cabiam em amor.
Sinto seu cheiro no travesseiro, sua pele em lembrança quente,
mas não posso te tocar; não posso mais me enrolar em você.
Sinto falta do seu beijo — daquela risada que vinha depois,
do riso ao beijar sua barriga, daquela alegria desajeitada.

Às vezes sinto que tomei a decisão certa; outras, vacilo.
Nessas horas a solidão sussurra desejos que já não fazem sentido,
uma força antiga querendo voltar onde o fogo só consumia.
Mas sigo: um dia, um passo, uma respiração —
aprendendo que cuidar de mim é não apagar o brilho,
é deixar as brasas virarem memória e não prisão.

E se ainda chego a duvidar, permito ao menos esse perdão:
hoje me escolho, mesmo que doa, mesmo que trema.
Porque amar também é soltar, é aprender a costurar a própria alma —
e um dia por vez, reaprendo a ser inteira.

Poético Profético

O destino; desde que nasci o destino me manda cada vez pra mais longe de onde nasci.

Cada vez mais longe.

Hoje estou do outro lado do mundo e mais longe que isso seria só saindo do corpo.

O retornar a minha cidade natal achei que seria o fechar de um ciclo, o meu descanso, mas não foi, foi um novo ciclo que se iniciava.

Poético Profético

O destino; desde que nasci o destino me manda cada vez pra mais longe de onde nasci.

Cada vez mais longe.

Hoje estou do outro lado do mundo e mais longe que isso só saindo do corpo.

No retornar a minha cidade natal, achei que seria o fechar de um ciclo, o meu descanso, mas não foi, foi um novo ciclo que se iniciava.

- Ela nem é tão boa assim
- Eu que tava carente e quis só uma vez
- Eu sei nem era amor
- Mas foi foda fazer com ela

Pontes em vez de Muros


Caminhemos além da bandeira erguida,
onde cores não servem para dividir,
mas para pintar a grande vida,
que só no encontro pode existir.


Não há vitória em muros erguidos,
nem na cegueira da voz que exclui;
o mundo é feito de sons distintos,
e na harmonia a alma flui.


Que o verbo seja ponte e não ferida,
que o gesto seja raiz, não corte;
no senso coletivo nasce a vida,
na união se encontra a sorte.


E assim, de mãos dadas, descobrimos,
que não há “meu” nem “teu” futuro;
há um só amanhã que construímos,
quando o coração vence o muro.

Eu adoraria saber
o que vc teria pra mim dizer,
mas teus olhos já falam por você
toda vez que vc me olha. 🔥🥰


(06 de Setembro de 2025)

Li uma vez que tudo vale a pena
se não vira amor
vira poema
e se nem isso virar
vira silêncio,
saudade e momentos
e também vale
porquê sinto demais
as vezes não cabe em palavras
nem em toque
só transborda e fica
já amei quem nunca soube
já escrevi pra quem nem leu
mas cada ausência que deixou saudade
fiz rima com pedaços meus
amar é cair sem plano,
mas escrever é cair de pé
então tudo bem se doer
tudo bem se não durar
porque no fim
quem sente de verdade
sempre tem o que contar
e mesmo que vá embora
eu fico
inteira, mesmo em pedaços
com cada verso feito cicatriz bonita
porque quem ama assim
mesmo na dor,
se eterniza
e mesmo que ninguém ouça
mesmo que ninguém volte
eu sigo fazendo morada nas estrelinhas
onde tudo que vivi
ainda respira e se recorta
feito cicatriz que vira arte
e eu conto
porque sentir é um jeito bonito de existir
mesmo que não volte
mesmo que não fique
o que é real não parte!