Poemas de primeira vez que te Vir

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"E se ainda eu não consigo explicar você pra mim, eu simplesmente aceito e agradeço.

Fui tomar satisfação a meu pai sobre esses assuntos do céu: "O povo diz que o céu é la em cima e o inferno é lá embaixo. Mas se a Terra é redonda e tem céu em toda a volta, onde fica o inferno?". Meu pai, meio agnóstico, meio crente, me deu uma palmadinha carinhosa e se saiu: "O inferno é aqui mesmo. Vá brincar!"

Eis a que se resume a famosa rebeldia do adolescente: amor ao mais forte que o despreza, desprezo pelo mais fraco que o ama.

Ninguém é mais arrogante em relação às mulheres, mais agressivo ou desdenhoso do que o homem que duvida de sua virilidade.

Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo.

Não espere por grandes líderes; faça você mesmo, pessoa a pessoa. Seja leal às ações pequenas porque é nelas que está a sua força.

Se, ao acordar, posso escolher uma roupa, posso escolher também o sentimento que vai vestir meu dia. Se, no percurso, posso errar o caminho posso também escolher a paisagem que vai vestir meus olhos. A mesma articulação que tenho para reclamar, tenho para agradecer. E, se posso me adornar com a alegria, não é a tristeza que eu vou tecer. Que hoje e sempre, seja mais um belo dia!

Que pode ser tão raro, que não pode ser incluso na lista dos "Desapegos"?

Não há amor fora da experiência do cuidado. A vida requer cuidado, os amores também.

Perder um amor não é o fim da capacidade de amar, é apenas o recomeço de novas possibilidades.

Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta.

Marla de Queiroz

Nota: Trecho de texto de Marla de Queiroz. Por vezes, é atribuído de forma errônea a Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector.

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Vamos falar o português claro: várias das igrejas "evangélicas" foram criadas por organizações maçônicas, que têm até mais experiência de infiltração e parasitagem do que os comunistas. O biblismo radical só existe para criar confusão.

A importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós.

“Enquanto o amor humano tende a apossar-se do bem que encontra no seu objeto, o amor divino cria o bem na criatura amada” (Tomás de Aquino).

Se você é um estudante sério, prepare-se: saber mais é ser compreendido menos.

Não há nada mais difícil do que fazer alguém tomar consciência da sua inconsciência progressiva.

Porque eu tenho pesadelos que parecem tão reais até quando você me abraça. E eu acordo triste, e brigo de verdade e passo o dia grave e dolorida como quando a gente leva um tombo no piso liso... que é só o passado. É como se eu sentisse um ciúme horroroso do meu livro predileto comprado em sebo, a dedicatória apaixonada que não é a minha, os resquícios do manuseio de outras mãos. Alguém corrompeu o trecho que eu mais gostava quando grifou à caneta algo que não pude apagar com borracha e que era tão secretamente meu. Desenhou corações onde só havia minha dor e eu discordei da interpretação alheia. E achei aquilo tudo de uma crueldade atroz. Mas permaneci com o livro no colo, cheia de um afeto confuso por ele: afeto pelo que era, angústia por já ter sido de outro alguém, e aquela sensação (imbecil) de falta de exclusividade. Eu que sempre achei que tudo é e está para o mundo. Perdoa o meu senso de autoimportância, já que não consigo perdoar o meu egoísmo. Eu sei que em alguns presentes, no embrulho, laços do passado são aproveitados. Eu só queria que eles não fossem tão vermelhos: desses que doem nos olhos e no coração.

O perdão em uma relação tem efeito apenas antisséptico: cura a ferida, mas não remove a cicatriz.

Ninguém se evade das consequências de seus atos, como planta alguma produz diferente fruto da sua própria estrutura fatalista.

Quando digo o que sou, de alguma forma eu o faço para também dizer o que não sou. O ‘não ser está no avesso do ser’, assim como o tecido só é tecido porque há um avesso que o nega, não sendo outro, mas complementando-o. O que não sou também é uma forma de ser. Eu sou eu e meus avessos.