Poemas de primeira vez que te Vir

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Um excesso de vez em quando é ótimo. Impede a moderação de se tornar um hábito.

Uma vez descoberto, o ciúme passa a ser considerado por quem é objeto dele como uma desconfiança que autoriza a enganar.

Desde que alberguemos uma única vez o mal, este não volta a dar-se ao trabalho de pedir que lhe concedamos a nossa confiança.

O início de um hábito é como um fio invisível, mas a cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo, e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação.

É bom ter dinheiro e as coisas que o dinheiro pode comprar; mas é bom, também, verificar de vez em quando e se certificar de que você não perdeu as coisas que o dinheito não pode comprar.

Filmes têm diferentes receitas para grandes sopas, servidas para 300, 400 pessoas por vez. Um livro é um jantar solitário.

Se um homem quiser ocupar-se incessantemente de coisas sérias e não se abandonar de vez em quando ao divertimento, fica, sem perceber, louco ou idiota.

O perigo não está na multiplicação das máquinas e sim no número cada vez maior de pessoas habituadas, desde a infância, a só desejar o que as máquinas podem dar.

Ninguém alguma vez escreveu ou pintou, esculpiu, modelou, construiu ou inventou senão para sair do inferno.

Toda a pessoa normal se sente tentada, de vez em quando, a cuspir nas mãos, içar a bandeira negra e sair por aí cortando gargantas.

O futuro das organizações - e nações - dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamente.

A política... há muito tempo deixou de ser ciência do bom governo e, em vez disso, tornou-se arte da conquista e da conservação do poder.

Se é verdade que nos habituamos à dor, como é que, com o andar dos anos, sofremos cada vez mais?

É suficiente dizer o verdadeiro de uma maneira estranha, para que o estranho acabe por sua vez por parecer verdade.

A maior desgraça que pode acontecer a um artista é começar pela literatura, em vez de começar pela vida.

Miguel Torga
TORGA, M., Diário, 1947

Há que trabalhar, ainda que não seja por gosto, ao menos por desespero, uma vez que, bem vistas as coisas, trabalhar é menos aborrecido do que divertirmo-nos.

Estou de uma vez por todas perdido para estas cerimónias religiosas: todos estes esforços para tornar verdadeira uma mentira parecem-me do mais insípido. Não há nada maior que a verdade e a menor verdade já é grande.

Ninguém pode conceber tão bem uma coisa e fazê-la sua, quando a aprende de um outro, em vez de a inventar ele próprio.

Uma vez declarada a guerra, é impossível deter os poetas. A rima ainda é o melhor tambor.

Um dia peguei uma margarida e fiz o “bem-me-quer, mal-me-quer”… na primeira vez deu bem-me-quer, então me ama. Na segunda veio mal-me-quer, mas não fiquei preocupado …as margaridas também podem mentir!