Poemas de Paixão

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Agosto (bem vindo!)

Bem vindo agosto
que seja lindo
do desgosto oposto
no amor luzindo
a gosto, com gosto
nas realizações infindo
ao meu, ao teu
avindo
num apogeu
Agosto... Seja bem vindo!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho

VERSOS DE AMOR (soneto)

Os versos de amor não expiram, são eternos
Adoçam a amargura e embala o pensamento
E nestes sentimentos, tão a sensação ternos
Se ilusão ou loucos, não tem arrependimento

São trovas mansas e com vocabulários fraternos
De olhares, gestos, que se espalham pelo vento
Que ao peito trazem afagos e gemidos imersos
São palavras que vão além de um só momento

É canção com sabor que embebe a lembrança
A emoção. Se duvidoso de êxito ou sofrimento
Se o sim ou o não, é reticência, sem conclusão

Os versos de amor são uma variada dança
Que bailam no coração nem sempre atento
Musicados com suspiros e poesia da paixão...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020, 16’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Meu amor por você é contraditório sabe?
Mesmo que eu não queira te ver
meus olhos te buscam na multidão
Mesmo não querendo te encontrar
minhas pernas me lavam ao teu caminho
Mesmo com a certeza
desse amor falido.

Sabedoria

Com o tempo aprendi que o amor não dura,
E que os felizes para sempre, não passa de uma expressão
Que o amar infinitamente é uma doença sem cura.
E confiar cegamente é um erro, uma grande desilusão!

Aprendi a valorizar as amizades,
E que o agora é melhor que o depois.
Aprendi que devo usar sempre verdades
E que estar sozinho nunca é melhor que a dois.

O tempo vem me ensinando a curar feridas
E também a me adaptar a este novo sistema,
Vem me presenteando com sabedoria,
E me repreendendo com poema.

Desilusão do amor

ELE há esperou
Por dias, horas e minutos.

N'aquela mesma janela
Onde muitos pensamentos surgiam...
Junto as suas lágrimas e risos

Num contraste de emoções
Que floresciam...
A cada momento quando lembrava-se
Do seu sorriso, dos afagos e das palavras
Que derretiam seu coração
Rígido.

Só que ela
Não veio, não ligou, nem nada!
Pois sabia que àquele amor era ilusório, oco
E sem vida.

Porém;
O amor p'ra ele era tardio.
E para ela
O principio de tudo.

Enfim...
Solitário ele permaneceu...
E tudo nublou desde que a esperança
Ali findou na desilusão do seu AMOR.

AMOR PROFANO

E sob à meia luz d'aquele quarto escuro
Os dois corpos bailavam...
Em cima da cama.
Como se fossem...
Dois cisnes apaixonados no paraíso
Do amor.
Navegando
Lentamente nos sabores que ambos
Compartilhavam...
Num degustar que somente eles sentiam no entrelaçar
Dos seus templos sagrados.
Onde o amor profano eternizava-se entre ambos
Corações.

Quisera eu pudesse
Dar-te o amor
Reprimido em meu peito...
Quisera eu pudesse
Gritar aos sete ventos
Este sentimento tão doce
Mas também tão amargo,
Que sinto por ti...
Mas só posso
Compartilhar com lágrimas
De um amor impossível...
Triste...
Distante...
Nosso...

Engraçado né.
O amor é complicado.
E quem amamos, muitas vezes
consegue ser mais complicado
do que o próprio amor que sentimos.
Engraçado né?!

Aos que acreditam que o mundo pode ser transformado pelo amor e pela paz, que o espírito natalino nos faça refletir de que forma podemos fazer isso.

Um feliz Natal para todos! E que a atmosfera natalina trabalhe a nosso favor!

"Ei
Deixa acontecer
Seja como for
Sem medo qualquer
Entregue-se ao amor

Acredite, eu amo você
Não tente fugir
Não tente se esconder
Eu quero ter você
Eu sempre quis

Você parece não ligar
Mas talvez eu seja a pessoa certa
pra você
Me dê uma chance, vá
Não me deixe enlouquecer no desejo
de te querer

Vem comigo, venha
Eu quero que você venha comigo
Vem perder-te em meus braços
Em meus sonhos mais lindos
Em meus sonhos mais ousados
Porque eu te quero em meus sonhos
Em meu coração
Eu sempre tive você
O nosso amor vai ser
A nossa mais linda canção

Ah, tente ser feliz
Sem mais nem porquê
Não me diga não
(Por favor!)
Pois você
É o amor
Que eu sempre quis"

As vezes penso que amor é cura...
outras vezes é coisa que dói sem
a gente perceber... As vezes penso em desistir...
outras vezes prefiro deixar doer do que ter
que esquecer... Porque amor é sentimento
forte, que só quem ama consegue entender.
Hoje acordei assim..amando mais você

Molécula do Amor

Este sintoma que atormenta
o sono e o apetite: insónias e mariposas.
Provocam arrepios de porcelana
e sobressaltos nas artérias
preenchem todos os orgasmos
com metáforas de voluptuosidade.
Fragmenta a dor nos labirintos da carne
desperta o arrebol escancarado
iluminando a escuridão incolor do vazio
fermenta a cadência do infinito sonho
alucina a concentração das pupilas.
Rodopia a sístole e a diástole
organizam um bailado de pensamentos no estômago.
Neste estado de imperfeita salubridade
e de perfeita insanidade
movimenta-se a molécula do Amor
na anatomia do poema.

Em meio ao solo enrijecido
Eu brotei feito flor.

Pois em mim
Havia sementes de amor e foi naquele mesmo chão
Que DEUS me semeou...

Para que eu floresce-se
Encantos aos olhos de quem ama!

E verdades de sua bondade aos corações
Desacreditados de esperanças em meio as durezas
Da vida.

Laço de amor

Num marco de uma estrela
Dois amores olhando
No infinito
Cada um em sua
Direção.
Cada um levanta
As mãos Como se pudessem
Tocar umas nas
Outras
e no pescoço
Cada um com
Um amuleto
que preenche juntos
Um coração.

Valter Bitencourt Júnior
Passagem: Poesias, 2017.

Quero mais que uma poesia,
De amor, – não quero poesia
Sem lâmina, sem sabor,
Sem cheiro, sem sangue,
Sem o pulsar de coração,
Sem elementos de vida,
De esperança. (Quem sabe apenas
Um ponto – o silêncio,
Menos suspiro e reticência
– ataque fulminante).

Valter Bitencourt Júnior
Você Pode: Antologia, 2018.

No coração do revolucionário,
Se não circula esperança,
Compaixão, amor,
Acaba vestindo a rouba
Do rival – se iguala à ele.

Plantei

Plantei meu bem
O meu amor no jardim,
Regarei meu bem
A terra, a vida,
O tempo em mim.
Seus olhos querida,
Brilhando feito o sol,
E eu me derretendo:
- Você sorrindo...
Ah, plantei,
O seu amor em mim,
Todos os dias eu rego
O meu amor em você,
Você assim...
Como vai meu bem?
E você sorrindo,
E eu aqui,
Pensando em você
Distante...
- Um porta retrato na parede,
Uma planta
Esbanjando beleza...

Paz em vez de violência
Neste mundo necessitado de amor.
Compaixão, misericórdia entre
Os irmãos, que sejamos recíprocos,
Assim como o dia com a natureza,
O sol com as plantas.
Que sejamos unidos como as formigas
A trabalharem juntas.
Que tenhamos paciência
Para com as cigarras,
Que cantam em plena manhã,
A nos despertar.

Desculpa...

Desculpa!
Se o meu amor por ti
Não é eterno,
Passamos as mãos
Em uma ilusão contínua,
Mas tudo quer dar um basta.
Desculpa!
Se não sei ou não soube
Dar-te meu amor,
Apesar de existirem
Muitos afetos...

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Pode me colocar do avesso
Descrever em seus versos de amor
Aquilo que tu tem chorado
Junto com o teu travesseiro.

Bagunce tuas certezas
Me veja, olhe e diga que não sou eu.
Finja que não escuta o nome que seu coração diz.

Zombe do amor que sente
Porque todo mundo sabe que você mente
Todos sabem que eu estou
em tudo que você faz.

Finja.
Dance, cante, reze.
Viaje.

Não adianta fugir
quando o que se quer esquecer
Já mora dentro da gente.

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