Poemas de Luto

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Como queres que eu desabroche em amor
se não alimentas meus sonhos?
se te fazes distante e indiferente?
se me deixas só, no orvalho frio da noite sem fim?
se tua voz calou palavras que soavam carinhos?
se teus olhos não mais procuram os meus?
se teu olhar de estrela distante se afastou do meu?
Como queres que eu desabroche em amor
se não respondes ao meu coração?
se apenas minh'alma te faz poesia?
se nada disso queres responder, adeus é o que resta, acabaste de me perder...

"Gosto de ter você em cima de mim.
Sinceramente?
O peso da gravidade não me incomoda nem um pouco!"

'"Não foram tuas mãos que sabiam caminhar
Não foram seus lábios doces que me sugaram o mel
Não foi a tua voz que me fez saber o quanto eu era bela
Não foram seus olhos que me viram antes de todos
Foi o teu jeito de despir minha alma antes de me tirar a roupa!"
Elisa Salles

Ser pai é amar e desesperar a todo o momento
sentir e vigiar qualquer movimento
Cuidar e abraçar a filha constantemente
Soluça o coração quando está doente
sorrisos que abraçam o coração da gente
assim é a vida, o amor que sente.

Já nem sei o que fazer
dos sentimentos guardados
distribuir tudo e riscos correr
de ser mal interpretado...

De tudo nos cobra a sociedade
tão pobre e sofredora ela é!
não entende que a realidade
é cada um ser como quer ...

Levo sua imagem por onde vou,
você que tanto já sofreu por mim...
e mesmo sofrendo me perdoou,
eu que não merecia ser perdoada assim !

Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças

Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia

Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar



Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada


Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?

E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?

Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?


Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?


Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?


Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte


Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.

Estou muito feliz
Porque conquistei a mim mesmo
E não o mundo.
Estou muito feliz
Porque amei o mundo
E não a mim mesmo.

Precisamos de mais que uma eternidade
Tempo que o tempo não pode nos dar
Quando o tempo parar
A terra não mais girar
E nada mais importar
Pararemos pra refletir
E ai sim descobriremos
O que realmente nos faz sorrir.

UM PACTO DE SANGUE

Me encontro caminhado em direção ao abismo
Com o coração agora calmo sinto-me arder
Eu fiz um pacto de sangue contigo
Na qual você me daria tudo em troca de te obedecer.
Fui escravo das tuas ambições desenfreadas,
Que me fizeram mergulhar na subversão
Eu era apenas um garotinho solitário
Movido pelas incertezas e pela ambição.
Eu sentia todo dia perder minha alma e
Fugir de mim o brilho do olhar
Você me dizia que era divertido perder e fingir
Que nada no mundo era capaz de me mudar
Já que não mais me encontrava no controle
Resolvi cumprir o prometido, não será agora que você vai me dizer que eu não tenho coragem.

Quando vou a um baião
e escuto dois cantadores
em gemedeiras, louvores,
falando sobre o sertão
de Mãe Preta e Pai João,
na minha mente solfejo
as notas que só eu vejo
na minha longa jornada
e a saudade faz morada
no peito do sertanejo.

Quero ver num espelho cristalino
o cordel virtual de Alceu Valença;
Elomar dedilhar sua incelença
pr’um amor que buscou novo destino;
Trupizupe ir ao céu compor um hino,
enjoado que estava deste plano,
com feições de poeta soberano
que cantou um baião no Paraíso.
Deus, que gosta demais de um improviso,
Pede um outro martelo alagoano.

Não sei se isso é pra você

Sinto falta de alguma “coisa”,
Mas não sei o quê é?
Como se “algo” meu, tivesse ido embora...
E eu soubesse que “isso”
Talvez nunca mais vai voltar...
Mas o que é isso??

Penso, que, mesmo,
Que eu voltasse no tempo,
Não poderia reverter isso,
Mesmo que eu quisesse,
Talvez eu e você
Nunca deveríamos ter nos conhecidos?!

O pior, é que tipo, quero te encontrar,
Quero te ver, mas sem saber, o que dizer,
Por que, penso demais,
Tento adivinhar, o que vai acontecer,
E acabo desistindo,
O que devo fazer.

Se você tem medo de escrever algo,
isso é um bom sinal.
Suponho que você sabe que está
escrevendo a
verdade quando está aterrorizado.

Já perdi a conta de quantas noites em claro passei, em que cada uma delas pensei o quanto você me faz feliz.
E assim ponho-me em meu lugar, lembrando que sou só um mero aprendiz na arte de amar.

Já perdi a conta de quantas folhas
rasguei, rabisquei e reinventei pra descrever meus sentimentos por ti.
Mas a verdade aqui é que,
é um grande dilema escrever um poema, quando só se sabe sonhar.

Natal é linda época de luz,
de fé, renascimento e alegria,
é o aniversário de Jesus
e no céu brilha mais a estrela guia


Feliz Natal a todos, com saúde e paz !

Hoje sinto minha maior sequela
Aquele vazio que você deixo aqui dentro de mim
É uma saudade absurda que carrego comigo.

MEU INTERIOR
Eu banhava de cuia
E sabão d`cuada
O barro do riacho
Encardido ficava

Desnuda na praia
Só passava a boiada
Eu tibungava nos açudes
Saia da água renovada

Chovia em mim chuva de versos
Minha alma saia lavada
Nas ribanceiras caçava ingá
Manducava todo o jatobá

Depois eu pegava caminho
No atalho do carreirinho
Apreciava o casulo
E o ninho do passarinho

Atravessava a cerca de arame farpado
Pra catar canapum do mato
Quando eu chegava à casa de vó
Era hora do arroz pinicado

Parecia infindo o caminho do riacho
Era hora de acender as candeias.
Como eu vivia um lado avesso
Tudo em mim já estava aceso!

Ela é daquelas,
Que tem uma alma
Tão gostosa,
Quanto o sedutor som
Da sua risada.

Diga-me quantas correntezas terei que ver para que eu seja outro, ou para que o mundo não seja mais o mesmo? Ou que pelo menos os rios estejam limpos...
Se eu for banhar, que eu não espelhe o ego, se eu mergulhar, que eu não afogue o ar.
Revoltados ordenamos que respeitem nossa terra, pois não cansaremos de lutar.
A natureza nos abraça, se á ela não decaptar.

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