Poemas de Loucura
Eu gosto de ser assim... Livre, leve e pra muitos louca. Tenho uma loucura de ser eu mesma, sou bem particular, sou dona de mim. Grito e choro a minha essência. Sou o meu início, meio e fim. Sou a liberdade de minhas palavras e nem sempre a lucidez de meus sentimentos. Sou pra muitos e que poucos sabem. Mas quase sempre escancaro meu brio e não importa o espectador. Eu soul!
Prefere andar com os loucos do que com os falsos? Ora, então muito há de se aprender, pois os falsos facilmente simulam gestos, falas e ações de qualquer louco...
Foda-se essa sociedade de robôs patéticos! Podem nos chamar de loucos, sim nos somos... mas ao contrario de muitos, somos felizes assim!
Conheço coisas que se eu contar serei considerado louco, aquilo que eu sei pode fazer com que os que entendem queiram me matar, tudo o que eu sei deve ser mantido em segredo, até que o perigo não exista mais, enquanto o conhecimento for perigoso meu nome será o único segredo que não contarei pra vocês.
Sinto ciúme, faço fofoca, falo palavrão e tenho dias azedos. Sou quase normal e quase louca. Não sei muita coisa, mas procuro estar com os olhos e ouvidos abertos para absorver tudo que a vida me dá. Adoro viver, a ideia de um dia morrer me assusta. E eu amo, amo demais. Tenho um amor imenso pelas pessoas que são importantes na minha vida. Hoje, consigo separar e saber quem é meu amigo, quem é colega, quem é conhecido. Apesar disso, convivo bem com todos. Pouca gente sabe a fundo da minha vida e de mim, eu disfarço. Não gosto de me expor.
Entro em um banheiro público e nele, as bonecas de louça no retoque do batom, mas não só neste que bem se adivinhava a mão leve e inteligente de uma mulher, de gosto e educação, na escolha de alguns móveis, e, sobretudo, na escolha desses pequenos objetos íntimos, indispensáveis para fisgar um homem de tratamento fútil: escovas, pequenos espelhos, estojo de unhas, porta-jornais, vide-poches, porta-jóias, cinzeiros de madrepérola, etc. Tudo isso disposto com aparente descuido intimo (superficialidade), mas com requintado instinto artístico. As pessoas gostam de impressionar (Por que não leem?)
Tudo me parece tão louco, tão do avesso em contraste com a minha exclusiva sanidade, que me faz questionar se sou eu, ou o resto do mundo que enlouqueceu
As minhas loucuras são resultados de um amor dolorido e cheio de risos e lágrimas, mas que valeram a pena os poucos segundos vividos por nós.
Às vezes é loucura insistir em algo só porque sua vontade é grande. Algumas coisas simplesmente não acontecem como nos sonhos. Por isso, desistir sempre foi meu maior gesto de coragem.
De tanto olhar para a ilusão tornei-me louco, só depois de conhecer o silêncio de uma verdadeira amizade tornei-me confiante.
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Talvez todas aquelas pessoas que hoje não querem se apaixonar.. é porque se apaixonaram loucamente um dia.... e essa doença chamada paixão até hoje não se curou...
Nao me chame de louca se me ver rindo e falando sozinha, as vezes eu converso com Deus e ele me lembra das historias que me fizeram chorar e hoje me fazem rir.
Loucura de verdade é aceitar o roubo, o assassinato, o tráfico. Não falar o que pensa, por mais insano que seja.
Quero no espaço solta, livre, gritar feito louca, fugir, sair e dizer enfim: estou feliz, voltei pra mim.
Na sua ausência momentânea, me vem as lembranças de nossas loucuras e consigo te inventar e reinventar. Arrancar por outras e várias vezes os mesmos sorrisos que já me proporcionou... Os desejos que em mim revelou e todas as vontades que me despertou.
E um dia me perguntaram se sou louco. O que importa se assim eu sou feliz. A insanidade e a intensidade fazem parte do meu ser.
